Dino está animadíssimo com a possibilidade de ser candidato em 2026

Após pedido de Lira, Dino dá prazo até as 20h para Câmara responder sobre  emendas

Flávio Dino surgiu na político nacional como um furacão

Basília Rodrigues
CNN Brasil

A postura irredutível do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, ao limitar o pagamento de emendas, joga holofotes sobre o magistrado, com larga carreira política, já cotado para sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ainda que a disputa entre Poderes seja pano de fundo do impasse das emendas, as aspirações pessoais de Dino não ficam de fora na análise de políticos em Brasília.

ENTROU NA BRIGA – Para integrantes da Câmara dos Deputados ouvidos pela CNN, Dino entrou na briga para defender a palavra final do Poder Judiciário e também colher dividendos ao ganhar evidência como homem público que está prestando serviço ao país, em nome de transparência.

Em um cenário marcado por escândalos político e apelos de combate à corrupção, a crise das emendas virou assunto popular.

Altivo, didático e linha dura, Dino é um dos quadros mais preparados da política brasileira. Quem não concorda, ao menos reconhece que já se incomodou com ele alguma vez.

BELO CURRÍCULO – Aos 56 anos, Dino já foi juiz federal, deputado federal, governador, senador, ministro da Justiça, e hoje ocupa uma cadeira do STF.

Com 56 anos, Dino pode, se quiser, seguir no Supremo até os 75 — que é a idade limite. Há exemplos de ministros que se aposentaram antes, mas nenhum caso de ministro que tenha saído da corte para ingressar na carreira política. Interlocutores de Dino, porém, apontam que ele não nega essa possibilidade.

O atual episódio tem repercutido tanto, a ponto de Dino ser comparado a um “xerife”, alcunha também associada a Alexandre de Moraes no combate ao bolsonarismo.

ORÇAMENTO SECRETO – Em dezembro de 2022, o STF acabou com o orçamento secreto. Apesar de terem passado dois anos desde então, o Congresso utilizou caminhos alternativos para garantir o pagamento de emendas sem integral rastreabilidade; foi o que a própria corte voltou a destacar em julgamento, em 2024.

Com as novas decisões, o Judiciário falou mais alto que os outros Poderes, e tem vencido a batalha como instituição. Dino, relator do assunto, falou mais alto ainda que seus pares ao utilizar adjetivos e reprimendas e acusar o Congresso de “balbúrdia”. É o homem do momento.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Análise importante e verdadeira da Basília Rodrigues, mas tem de pagar royalties a José Perez, que no dia 28 anunciou aqui na Tribuna, com absoluta exclusividade, que Dino está animadíssimo e só pensa naquilo, igual à dona Bela, na Escolinha do Professor Raimundo. (C.N.)

10 thoughts on “Dino está animadíssimo com a possibilidade de ser candidato em 2026

  1. Acabou a era lulista/petista?

    Nessa toada, Lula e PT não se viabilizariam mais eleitoralmente, mesmo com campanha eleitoreira permanente de distribuição de dinheiro público, como o bolsa família etc.

    É tempo de autoritarismo de direita, que parece preferir a maioria. Fazer o quê? É a voz das ruas, das praças, das esquinas…

    Na dúvida, seria só limpar a ‘oreia’ e ir nesses locais ouvir – para confirmar ou não.

    Acorda, Brasil!

  2. “Eleito presidente da República (fraco), Lula não foi capaz de resgatar o controle do orçamento da União pelo Executivo, porque a ampliação do volume de emendas impositivas passou a ser ditada pelo próprio Congresso.” – Luiz Carlos Azedo.

    “O Legislativo abocanhou parte significativa da prerrogativa do Executivo, isto é, a alocação de recursos via orçamento público. Na prática, está virando o jogo: de “refém” do Executivo, situação que assim viam seus líderes antes das emendas impositivas, na prática fez do Executivo seu refém.” – William Waack.

    “A (falta de) governabilidade do presidente Lula em seu terceiro mandato se degrada a cada demonstração de que não tem como resistir ao Congresso de centro-direita que o pressiona de todos os lados. – Merval Pereira.

  3. Néscios em economia, mas provavelmente abutres com o dinheiro público, Lula e Haddad se ‘empenham’ em levar o país de volta à bancarrota, à semelhança da deletéria ‘gestão’ Dilma.

    E Pochmann lança “escuridão” sobre estatísticas oficiais.

  4. Se forem verdadeiras as intenções eleitorais do Ministro, o ímpeto moralizante nas emendas, passa a ser mera moeda de troca eleitoral, panfleto demagógico para os ingênuos e barganha política com os prejudicados de hoje, que se eleito, serão ressarcidos com juros nas suas vantagens criminosas.

  5. O Dino perde até para a Michelle. Não tem carisma político a não ser no Maranhão o que não conta muito e no resto do país perde de lavada até para cachorro magro. A oposição anda animadíssima com a ideia.

  6. Com essa papada de pelicano.??

    O incompetente Sinistro da Geladeira deixou o seu próprio Estado com os piores índices do Páis.., praticamente deixou o estado no esgoto..

    O que esse sujeitinho asqueroso mórfético lazarento fez para melhorar a vida do seu povo maranhense.??

    Espero que seja mais uma brincadeira de mau gosto de quem inventou essa noticia….

  7. Todavia, Dino parece ter chegado na Corte e nem tomado conhecimento dos ‘estagiários’ Marques, Mendonça e Zanin, e nem de quem seriam Lúcia, Fachin, Barroso, Toffoli e Fux.

    No máximo, ombreia com Gilmar e Moraes.

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