Charge do Jônatas (Arquivo Google)
J.R. Guzzo
Estadão
O Brasil está com um problema sério, o pior, provavelmente, que já viveu em suas relações exteriores. De um lado, levou uma descompostura em regra dos Estados Unidos – uma carta enviada pelo presidente americano ao presidente brasileiro, com pontos de exclamação e tudo, diz coisas que o governo de país nenhum pode ouvir sem falar nada. De outro, se vê no meio de uma briga que não planejou, não tem como ganhar e não serve a um único interesse real do Brasil.
Ninguém pode achar um bom negócio entrar na lista negra da maior potência do mundo. A China, por exemplo, tem certeza de que não é; tem a economia número dois do mundo e ainda assim não quer receber uma carta como a que Lula recebeu. Não quer, sobretudo, ter a obrigação de fazer alguma coisa hostil contra os Estados Unidos para dar a chamada “reposta à altura”.
CHINA SE ESQUIVA – A China não está no negócio de dar “respostas à altura”. Está no negócio de se sair bem no comércio internacional, ser uma força séria no avanço da tecnologia e desenvolver a sua economia mais que qualquer outra nação do mundo.
Já o Brasil, neste episódio, está num conflito que não lhe interessa. Não vai ganhar nem um centavo com ele. Mas se vê forçado a reagir às ofensas que recebeu – e se afundar numa briga imposta pelo adversário.
O Brasil tem agora, entre outras obrigações que não tinha e não lhe interessam cumprir, de responder com “reciprocidade” as sanções que acaba de receber. Mas é complicado dar tratamento recíproco aos Estados Unidos se você não é um outro Estados Unidos – é como o Madureira querendo jogar de igual para igual com o Real Madrid.
TEM DE COMPRAR – Não há rigorosamente nada no Brasil que os Estados Unidos precisem realmente comprar. Já o Brasil tem de comprar lá um oceano de coisas.
Não são blusinhas, nem baldes de plástico. São produtos essenciais para o funcionamento da indústria e da economia brasileira, num arco que vai dos componentes eletrônicos mais sensíveis a equipamentos médicos de última geração. Tarifa de 50%, aí, é aumento de custo direto na veia. Já o produto brasileiro, taxado nessas alturas, simplesmente sai do mercado.
Ninguém, a começar pelos Estados Unidos, depende do Brasil para nada. Por acaso o Brasil exporta microprocessadores, satélites para comunicação e peças para aviões B-2? Alguém no mundo quer comprar um navio brasileiro? Temos patente de alguma tecnologia crítica? Podemos desligar os americanos do sistema SWIFT de transações financeiras mundiais? Fica difícil, aí, falar em reciprocidade.
Lula procurou, desde o primeiro dia, fazer do Brasil o inimigo número 1 dos Estados Unidos no mundo. Agora, a conta chegou.
Será que esse bolsonarista Guzzo não vê que Brasil tem que ser soberano??
E daí se Lula tiver ou não provocado o ditador fascista americano,?
Ora, bolas!!
Cidadão…vc realmente sabe o que é Soberania de uma nação?
Por favor prezado sejas prudente ao escrever pega mal ara sua idade…e pega muito mais para os seus honrados PAIS…que se esforçaram para que tu pudesse estudar e no curso de sua vida aplicar corretamente o que aprendeste..
Cuidado meu prezado..se passando por um idiota útil..vc desonra seus genitores.
Pense nisso…ok
P.S:
Só para lhe dar um prumo …
O Sr. Donald…está APLICANDO…essas taxas praticamente a TODAS..as nações que fazem comércio com os EUA…só o “governo do Brasil ” pateticamente está apelando para essa idiotice de “soberania”.
Pense nisso meu caro…e para de ser “gado estimulado”
Sei….
YAH O ALTÍSSIMO SEJA LOUVADO SEMPRE…
Mas nós somos amigos de Cuba, Venezuela, Rússia, Coreia do Norte, China, Irã, hamas, hesbolah, Haiti, pcc, CV, só coisa boa
Tem que explicar ao Cachaça que países não tem amizades tem interesses. JFDulles
Fato inusitado: não há uma única palavra sobre o ex-mito
O fato de o jornalista ‘direitista’ mais extremado do país redigir um artigo como esse, sobre a carta de Trump pró-ex-mito, sem escrever uma única palavra sobre bolsonaristas, pode sinalizar que o anúncio tarifário trumpista tenha tornado a situação realmente complicada para a direita brasileira.
Acorda, Brasil!
Prezado…Prezado…Sr.panorama ( sic)…
Seja lógico..e por favor aponte no artigo onde o Sr. Guzzo está levantando premissas falsas….?
Sei…
YAH O ALTÍSSIMO SEJA LOUVADO SEMPRE…
“premissas falsas” (sic).
Carlos de Jesus, deixa o cara pra lá. Depois que ficou viciado em filmes japoneses de pornografia só chama quem ele ama de paixão pelo apelido “bananinha”.
Complexo de falo é triste …
Foi o vice-presidente general Hamilton Mourão, sabemos todos, quem pois o apelido de Bananinha no filho do ex-mito. Por achá-lo um banana muito provavelmente. É um fato da história política do País.
A facção de traficantes PT-PCC-STF quer a destruição do Brasil. Primeiro, tomaram o Estado; agora, partiu para a destruição da economia. Caso a elite empresarial continue apoiando esses ladrões, o seu futuro será exatamente igual ao da elite venezuelana, que foi expropriada e teve que fugir do país, para não ser assassinada. Com o apoio dos generais melancias, o futuro do “país dos petralhas” é ser transformado em colônia chinesa.
O Brasil não é um país soberano.
Não há supremacia do Estado no âmbito interno.
Basta ver quem domina e controla os territórios.
Claro que a promiscuidade estatal revela um acordo e até mesmo o fomento estatal à sobreposição de Estados Paralelos, sócios, irmãos gêmeos nas artes da arbitrariedade e da extorsão.
Também não há autonomia no âmbito internacional.
Ademais, o próprio conceito de soberania mudou bastante, mas o marketing petista abusa da palavra para tentar capitalizar e auferir dividendos gordos em meio a um ufanismo sem noção.
O entreguismo virou regra e não corre sangue nacionalista nas veias de quem condena o seu próprio povo à miséria permanente e à dependência e improdutividade, com muita eficiência em arrancar e desviar recursos, mas sem a mínima infraestrutura, nem mesmo de saneamento básico.
A soberania oportunista e marketeira não passa de um discurso superficial.
Sua ultrassonografia demanda alta frequência.
Muito foi sabotado no Brasil no último quarto de século em que esse grupo permanece no poder.
Conversa para boi dormir.
Esse Guzzo não vale uma cibalena! Nunca vi alguém tão sabujo!