
Trump conseguiu fortalecer Lula e a campanha do PT
Bráulio Borges
Folha
O “raio tarifador” trumpista voltou com toda a força nesta semana, pouco mais de três meses após o patético Dia da Libertação. Nessa nova rodada, os alvos foram inúmeros países (Japão, Coreia do Sul, Brasil, Tailândia, Indonésia, África do Sul, dentre outros) e produtos específicos. As maiores tarifas adicionais, de 50%, foram aplicadas ao Brasil e ao cobre, com os demais países recebendo elevações de “apenas” 20% a 40%. Em tese, essas novas alíquotas começariam a vigorar a partir de agosto —mas talvez isso não aconteça, já que, como se diz por aí, TACO (sigla para “Trump Always Chickens Out” ou, em tradução, “Trump sempre volta atrás”).
Em abril, no Dia da Libertação, a tarifa adicional aplicada ao Brasil havia sido de “somente” 10%, já que, na fórmula totalmente sem sentido apresentada naquele episódio, seriam penalizados os países com os quais os EUA mantinham déficits comerciais na balança de bens —e os EUA têm registrado superávits comerciais sistemáticos ante o Brasil há mais de 15 anos.
ERRO DE TRUMP – Assim, é simplesmente uma mentira o seguinte trecho da carta enviada pelo governo dos EUA ao brasileiro: “Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de políticas tarifárias e não tarifárias do Brasil e barreiras comerciais, causando esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Est e déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!”.
Vamos aos números: segundo dados do Departamento de Comércio dos EUA, considerando apenas a balança comercial de bens, os EUA vêm registrando superávits sistemáticos com o Brasil desde 2008, acumulando um saldo favorável aos EUA de quase US$ 166 bilhões (R$ 920 bilhões) entre 2008 e 2024 (preços correntes).
Levando em conta as transações de bens e serviços, os EUA têm registrado superávits com o Brasil desde 2007, com um saldo acumulado favorável a eles de US$ 436 bilhões (R$ 2,4 trilhões) entre 2007 e 2024.
TUDO ERRADO – Ou seja, na métrica “tosca” do governo Trump, que mede os benefícios do comércio de um país de uma forma mercantilista (superávit é ganho, déficit é prejuízo), seriam os EUA que estariam sendo “injustos” com o Brasil e não o contrário.
Não custa reforçar que essa é uma métrica totalmente equivocada, como argumentei em coluna anterior aqui na Folha: ainda que venha acumulando déficits comerciais na balança de bens contra o resto do mundo há muitos anos, diversos estudos apontam que os EUA ganharam, e bastante, com a ampliação do comércio internacional (embora alguns grupos específicos tenham sofrido com isso, sobretudo os trabalhadores de alguns segmentos da manufatura).
Como diversos analistas vêm alertando, quem mais sofrerá com esse aumento expressivo das tarifas de importação, que deverão passar de cerca de 5% para algo entre 12% e 15% levando em conta uma média ponderada, serão os cidadãos norte-americanos e a economia dos EUA.
O TEMPO PASSA – Embora esse tarifaço ainda não tenha afetado de forma significativa os preços dos produtos na maior economia do mundo, isso certamente ocorrerá: só não aconteceu ainda pois houve uma explosão de importações no final de 2024 e nos primeiros meses deste ano, que permitiram a formação de um estoque de produtos sem essas tarifas adicionais.
Tendo consciência de que o custo de vida irá aumentar, uma parcela majoritária da população dos EUA não está satisfeita com a política comercial adotada por Trump: segundo o agregador de pesquisas Silver Bulletin, quase 54% dos norte-americanos desaprovam essa política, percentual bem acima dos 39% que aprovam.
Trump está encomendando uma derrota para os republicanos nas eleições intermediárias para o Congresso que acontecerão nos EUA no final de 2026, além de estar dando força eleitoral para os políticos mundo afora que se posicionam contra ele (como já aconteceu no Canadá e na Austrália).
1) É a Lei do Retorno, conhecida como carma.. se ele fez algo exorbitante, essa exorbitância voltará para o País dele…
Mãe Dinah de novo na TI. Adivinhando o futuro dos Estados Unidos. Ela agora tá usando uns jornalistas de IA no mundo espiritual.
Regra da mediocridade da extrema-direita
Os brasileiros estão sendo submetidos a um enorme fosso. A mediocridade passou a ser a regra da extrema-direita. Há um enorme descompromisso com uma sociedade mais justa e igualitária.
O Estado de Minas, com uma sólida tradição cultural, por exemplo, tem hoje como governador um gestor (Zema) do nível de um Bolsonaro. O fundo do poço do obscurantismo.
O que assusta e causa indignação é um bando de acéfalos, depois de pedir, covardemente, a invasão do Brasil pelos norte-americanos, agora, de maneira criminosa e subserviente, passar a defender Trump quando ele resolve, prepotentemente, pregar a inocência de Bolsonaro. Inclusive com ameaças.
Na realidade, mais do que ameaças. O presidente Trump partiu para a retaliação.
A ousadia de taxar em 50% os produtos importados do Brasil demonstra o solene desprezo pelos brasileiros. E com o apoio entusiasmado e cego de Bolsonaro e seus asseclas. Contra os interesses do Brasil.
Poder360, Opinião, 11 jul 2025 – 5h53. Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado criminal.
O Kakay sempre foi o maior advogado da esquerda brasileira. O que ele pensa ou diz não tem nada com o pensamento do brasileiro que trabalha e paga impostos. Me admiro de quem publica tamanha idiotice.
Tribuna sob o signo da liberdade.
Extrema-Direita.??
O Lixo ficou multi-bilionário atráves de lobby e defender corruptos ainda tem “voz” na fila do pão…..
eh!eh!eh
As Vestais escrevendo o que querem e não o que vai acontecer. Está muito longe a diferença entre o pensamento petista e o pensamento do americano. Eles só ouvem a Califórnia que até certo ponto se comporta como uma determinada região brasileira onde adoram votar em bandidos.
Vestais irresponsáveis. Uns merdas.
Hein???!!!
Tá parecendo a história feia do “relaxa e goza”. Obviamente será muito pior para o Brasil que tem uma economia menor. Até da Mecânica Celeste se sabe que o corpinho de massa menor se estremece todo enquanto o maior, fica na dele. Mas uma merda dessas não tem como ser boa para ambos os países. Mas no médio e longo prazo educa o Brasil.
O PROBLEMA DE TIO SAM, ora comandando pela cabeça equivocada e talvez até desvairada do empreendedor, Donald Trump, que pode ser até um bom comerciante, ainda que Zero Estadista, não está sabendo perder a corrida desenvolvimentista para a China, espiritualizada, reinventada e tocada por um Estadista, de modo que, sem rumo, Trump não está sabendo e nem quer nem sequer reinventar os EUA, conforme o jeito e balanço exigido pelo avanço democrático, estacionado in USA, mas que pede passagem, para fazer o contraponto ao avanço da autocracia chinesa a passos largos, de modo que sem fazer a democracia evoluir e avançar no EUA e no mundo os EUA só tem a perder, com o avança do China. O fato é que, tirante a autocracia que pode ser substituída pela Democracia Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, no bojo da RPL-PNBC-DD-ME, a China tem tudo que o Brasil precisa para ser a Nação N. 1 do Planeta Terra, em todos os sentidos, a ser reapelidado então de Planeta Vida, pelo possível Novo Brasil de Verdade, projetado como a nova vanguarda democrática do necessário novo mundo, mais humano, mais justo e mais civilizado. Os dinossauro$ podem pirar e os capeta$ podem estrebuchar…, mas o fato é que o advento da mega solução, via evolução, não vai parar… https://www.tribunadainternet.com.br/2025/07/13/quem-mais-sofrera-com-esse-tarifaco-sera-a-economia-dos-eua/#comments
Lembram da guerra das MALVINAS? Pois é, a ditadura dos milicos argentinos começou a “fazer água”, então resolveram adotar um tema que unisse todos os argentinos em torno deles.
Resolveram invadir o arquipélago inglês, que a principio resultou no maior entusiasmo hermano.
Mas os ingleses não gostaram e deu no que deu.
Portanto, é muito perigoso criar um inimigo externo para se tirar dividendos internos, ainda mais se o “inimigo” for poderosíssimo.
O conselho é que prudência e canja de galinha, não fazem mal a ninguém.
O Laranjão sabe que o Brasil governado pelos traficantes do PT-STF é um proxy do eixo do mal, onde o ladrão Lula da Silva obedece ordens do Xixi Ping. O tarifaço é uma tentativa para corrigir o erro do Bidê, que atuou com o STF e com os agiotas das bancas para fraudar a eleição de 2022.