Punições a Bolsonaro são monumento ao desprezo da lei e à perversão das tiranias

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Charge do Seri (Arquivo Instagram)

J.R. Guzzo
Estadão

O regime Lula-STF dá a impressão, a cada dia que passa, de gostar mais e mais do seu último brinquedo: se fazer de inimigo-chefe dos Estados Unidos e de Donald Trump. É uma briga à distância e, portanto, segura.

Sai de graça para os gatos gordos de Brasília: quem vai pagar até o último centavo da conta, que tem tudo para sair pelos olhos da cara, é o povo brasileiro, e não eles. Em suma: você finge que é valente e não corre risco nenhum.

RECIPROCIDADE – A última salva de artilharia leve disparada pelo governo (o Brasil não tem artilharia pesada) não acertou ninguém em Washington, mas pegou em cheio o pomo da discórdia – ou pelo menos da discórdia na sua fase atual.

Jair Bolsonaro, condenado antes da sentença por “tentativa de golpe” e transformado por Trump numa causa mundial dos Estados Unidos, foi ferrado por Alexandre Moraes com uma tornozeleira, expulso da internet e proibido de falar com o próprio filho.

Tome essa Trump, e mais essa – e fique sabendo, de uma vez por todas, que a cada pressão sua para ajudar Bolsonaro, o Brasil vai bater direto de volta. É de potência a potência. Tarifa de 50% nas exportações brasileiras? Pois então o Brasil vai socar tarifa nas importações que faz de lá. Temos 1% do comércio mundial dos americanos, e eles provavelmente nem vão perceber que foram taxados – mas reciprocidade é isso.

DESIGUALDADE DE CONDIÇÕES – É uma dessas brigas em que, se os contendores chegarem às vias de fato, o Brasil deve passar metade do tempo por baixo; na outra metade os Estados Unidos vão estar por cima.

Do GPS aos equipamentos de tomografia, da Apple à Microsoft, das peças de avião às tecnologias do agro, o Brasil precisa importar pesado dos americanos; vai ter aumento de custo direto na veia. Nos Estados Unidos a guerra não fará subir nem o preço do cafezinho.

Não há nenhum aspecto nessa disputa, nem um que seja, capaz de dar ao cidadão brasileiro um único e miserável benefício concreto. Se estava à procura do melhor jogo de perde-perde disponível hoje na praça, o governo Lula encontrou – uma guerra comercial com a maior potência do mundo e o seu PIB de US$ 30 trilhões.

HEROIS DO PLANALTO – Mas o presidente e a sua propaganda nunca pareceram tão felizes. Acabaram-se, em suas cabeças, todos os problemas. Estamos brigando com Trump; somos heróis.

As punições a Bolsonaro, que no Brasil de hoje tem menos direitos que um tamanduá-bandeira, são um monumento ao desprezo da lei, à mesquinharia e à perversidade das ditaduras. Vem junto com a anulação do Congresso – a vontade de 383 deputados na derrubada do IOF foi extinta por 1 voto.

A censura das redes sociais acaba de ser imposta pelo regime. O governo é uma ruína. Mas sempre teremos Trump.

15 thoughts on “Punições a Bolsonaro são monumento ao desprezo da lei e à perversão das tiranias

  1. O sonho dourado da Organização Petista é voltarmos à Era da Máquina de Escrever com o Lula ditador.

    A porra-louqice é tanta que acha que o pilantra é eterno.

    • A Organização Petista pousando de “progressista”, é a máxima expressão da decadêcia moral, civilizacional e temporal.

      Se o Brasil quizer se ver fora do atraso econômico e tecnológico, o primeiro passo é ficar livre desta pilantragem reacionária, extemporânea e neoludita, office-girl do Eixo das Ditaduras.

  2. ‘Bullying de Trump contra o Brasil está saindo pela culatra’, diz The Washington Post

    Segundo o jornal, o anúncio de tarifas de 50% a produtos brasileiros acabou favorecendo a popularidade de Lula (PT), além de ter agravado a situação do ex-mito Bolsonaro (PL) perante a Justiça, em efeitos contrários aos pretendidos por Trump, com a imposição das taxas às exportações do País.

  3. J.R. Guzzo, no Estadão, analisa de modo honesto e perfeito os fatos.
    No wikipedia. carreira: Entre os anos de 1976 e 1991 foi diretor de redação da revista VEJA,[1] na qual voltou a trabalhar, desta vez como colunista, a partir de 2008. Em novembro de 2012, entretanto, o jornalista se viu envolvido numa polêmica em torno de um artigo na revista VEJA, cujo teor foi considerado homofóbico por comparar homossexualidade e zoofilia. Em outubro de 2019, Guzzo foi demitido da Veja, após a revista não publicar sua coluna com críticas ao Supremo Tribunal Federal.

    Ou seja, um jornalista de verdade, procurando análise dos fatos de modo livre em sua expressão, sem medo de patrulhamentos e ameaças.

    Curtinhas

    PS.: Deu na Coluna do jornalista Cláudio Humberto: Parlamentares pedem a demissão de ministro por fiasco na diplomacia. O papel decorativo do chanceler Mauro Vieira fez surgir um movimento por sua demissão, a fim de que outro diplomata com credibilidade faça negociação de alto nível com os Estados Unidos.

    PS. 02: Ainda no Cláudio Humberto: “Seção 301 pode ser fatal para o Brasil no mundo. A Seção 301 da Lei de Comércio, acionada pelo presidente Donald Trump contra o Brasil, autoriza o governo dos Estados Unidos a investigar e retaliar práticas comerciais que considere injustas, discriminatórias ou que violem acordos comerciais internacionais. A previsão é impor tarifas e outras sanções. O governo Lula (PT) se apegou em questões como o pix, mas as acusações vão de censura a redes sociais americanas até mesmo “tolerância ao desmatamento”.”

    PS. 03: “Uma mulher não pode ser submissa ao homem por causa de um prato de comida. Tem que ser submissa porque gosta dele” – Lula, em janeiro de 2010.

    PS. 04: “O povo pobre não precisa mais de formador de opinião. Nós somos a opinião pública” – Mais uma crítica de Lula à imprensa, em setembro de 2010.

    PS. 05: “Notícia é o que a gente quer esconder; o resto é propaganda” – Lula em abril de 2010.

    PS. 06: “Discutir com petista é como jogar xadrez com pombo. Ele vai derrubar as peças, cagar no tabuleiro e ainda estufar o peito cantando vitória”. (Lobão)

    Fonte: https://oglobo.globo.com/politica/relembre-as-50-frases-mais-polemicas-de-lula-durante-os-oito-anos-de-mandato-2903171

  4. A chance de o Brasil tornar-se plataforma ocidental do Eixo das Ditaduras, face à luta pela hegemonia da Nova Ordem Mundial, advindo da Quarta Revolução Tecnólogica, é zero.

    Acordar da realidade paralela é um processo semelhante ao luto que evolui desta forma: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

    A fase a que assistimos é a da negação do óbice irremovível do desejo de tornar o Brasil base do Eixo das Ditaduras. Absurda opção absolutamente ideológica dos “defensores da Democracia”

    A propósito, meus pêsames, Organização Petista.

  5. Para passar como repositária do Bem, da Verdade e da Democracia a decadente moral, temporal e civilizacional Organização Petista só seria possível com um profundo processo de alienação da Sociedade. A Organização conseguiu isto.

    Entretanto, para esconder suas canalhices e patocoadas houve um profundo processo de dominação ideológica, notadamente sobre e pelos aparelhos midiático e educacional, que imbecilizou os seus próprios militantes, simpatizantes e apoiadores.

    Neste processo houve o assassinato do pensamento crítico, que domina até os seus intelectuais orgâncos, gênios imbecilizados, cultuadores de persoonalidade e de mistificação dos Governos incompetentes e inúteis da Organização.

    Assim, está obstada qualquer nível de compreensão da realidade. Sem compreendê-la é praticamente impossível agir sobre ela.

    O negacionismo, vitimismo e terceirização de culpas demonstra o caráter infantil e irresponsável da Organização e sua trupe.

  6. O STF pode estar errado, mas é o caso de resolvermos nós os nossos problemas.
    Não é certo admitir como legal que o filhinho do papai sizudo, que perdeu as eleições, puxe o saco do Steve Bannon e do múmia Stephen Miller para influenciar o Trump a penalizar nossos juizes.
    Lula e Jair são farinhas do mesmo saco e não deveriam merecer o nosso precioso tempo.

  7. Se minha subsistência seria provinda de segurar uma pena,e como um vira latas, ficasse de quatro…..escreveria algo do gênero.
    Tipo os comentários do espaço.

  8. Há dois tipos de socialista, o ladrão e o otário. O ladrão rouba o otário e o otário defende o ladrão.

    No Brasil do PT, os ladrões socialistas também são traficantes, além de roubar os otários, corrompem os seus filhos e netos.

  9. Um pequeno lembrete, um alerta, “O chicote está mudando de mãos.”
    Causa e efeito, chamou Bolsonaro de “saco de bosta” e provou do próprio veneno.
    Na roda das reencarnações segundo o lamaísmo tibetano, “o príncipe de hoje poder ser o mendigo de amanhã”.

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