
Traficantes usam armas que perfuram carros blindados
Deu no Brazil Journal
Na semana passada, mal havia terminado a mega operação da polícia nas favelas do Rio de Janeiro, uma outra guerra rapidamente se instalou nas redes sociais e na sociedade brasileira. A guerra para decidir se a polícia era o mocinho ou o bandido.
Felizmente, não foram precisos longos seminários para uma maioria considerável dos brasileiros concluir que, sim, a polícia tinha feito seu trabalho, a operação era necessária (senão tardia) e que eventuais excessos são os ossos do ofício para o policial – cuja alternativa é matar ou morrer – e algo que o criminoso deveria ter calculado antes de escolher seu lado.
DIREITOS HUMANOS? – Diversos setores da imprensa, da academia e do próprio Judiciário preferiram focar seus comentários nos direitos humanos daqueles que morreram na operação – mas desta vez, e cada vez mais, este ponto de vista está se tornando minoritário numa sociedade aterrorizada por assaltos, latrocínios e o avanço do crime organizado sobre a economia formal.
Impressionou que, quanto mais perto o cidadão está da própria realidade da favela dominada pelo crime, mais favorável ele se manifestou à operação, expondo a hipocrisia e o bom mocismo vazio daqueles setores que, sem oferecer solução alguma para um câncer já em metástase, insistem em ser engenheiros de obra pronta, pontificando – do conforto de seus escritórios e estúdios – sobre como a polícia deveria abordar os bandidos.
Ficou claro que o Brasil se cansou desta narrativa.
ERROS REPETIDOS – Cansamos do coitadismo que usava a “falta de oportunidade” para enxergar o criminoso com condescendência. Cansamos da ambiguidade moral que hesita em chamar o bem de bem e o mal de mal – misturando um com o outro na análise sociológica.
Cansamos dos políticos que conseguem passar anos sem oferecer sequer uma boa ideia legislativa, mas assim que ocorre uma operação correm para as redes sociais para “denunciar” o quanto a polícia errou.
No fundo, o País se cansou de atribuir mais peso à vida dos alvos da operação do que à vida do cidadão que é assaltado dentro do ônibus, achacado dentro de sua comunidade, e que perde a vida por não entregar o iPhone parcelado em 12 vezes.
CHEGOU A HORA – Uma mudança de mentalidade está claramente em curso no País – com implicações políticas que ainda se manifestarão nas urnas. Se a chamada “esquerda” escolheu o lado do garantismo na luta contra o crime organizado, sem oferecer soluções práticas, talvez a chamada “direita” herde naturalmente o outro lado do argumento – ao qual hoje, segundo as pesquisas, se filia a maior parte dos brasileiros.
Se quisermos ter algum sucesso contra o crime, chegou a hora do País questionar verdades estabelecidas.
Por exemplo, o ministro Gilmar Mendes disse que “ao julgar a ADPF das Favelas, o STF não proibiu operações policiais. O Tribunal apenas estabeleceu parâmetros para que essas ações sejam planejadas, proporcionais e transparentes.”
MÁ POLÍTICA – Mas será que este “passo a passo” inventado pelo Supremo – sem benefício do conhecimento prático de uma operação policial e de suas inúmeras contingências – está ajudando no combate ao crime? Definir este passo a passo não é função clássica do Executivo, e não do Judiciário – a quem cabe apenas julgar?
Dado o número impressionante de criminosos de outros Estados habitando as favelas do Rio, cabe a pergunta: será que a ADPF criou uma espécie de santuário territorial para o crime – uma área em que sua chance de ser pego foi drasticamente reduzida em virtude da proteção judicial? Just asking.
Outro questionamento cuja hora chegou: como disse o governador do Rio, ninguém portando um fuzil em Paris, Londres, Barcelona ou Nova York permaneceria vivo por mais de 20 ou 30 segundos. É uma frase baseada em ideologia ou numa constatação prática?
OUVIR AS POLÍCIAS – O Congresso está pronto para ouvir as polícias tanto quanto ouve as ONGs? O Judiciário está pronto para reduzir (em vez de aumentar) os obstáculos à ação policial num cenário que é cada vez mais de guerra aberta? A imprensa está pronta para dar à polícia o mesmo benefício da dúvida que dá aos acusados?
E aqui vem a má notícia: é muito provável que o debate sobre a segurança pública se torne dicotômico, raso, baseado em soundbites, quando deveria ser profundo, baseado em dados, nas melhores práticas nacionais e internacionais – e jamais uma bandeira partidária.
Muito provavelmente esse pacto nacional pela racionalidade na política pública não vai acontecer, mas só a derrota da hipocrisia e da arrogância intelectual na última semana já foi um grande avanço para o País.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Importante editorial do Brazil Journal, enviado por Mário Assis Causanilhas. Mostra como está equivocada a política do Supremo, que tentou proibir operações policiais nas favelas. Os ministros querem se meter em tudo, como se fossem donos do Brasil, e o resultado é desastroso. (C.N.)
Uma semana e nada do Ladrão aparecer para dar suas diárreias ao vivo e a cores
Falando de tudo , principalmente na defesa de seus eleitores narcoterroristas…
Cadê você , Ladrão.???
Fala, Ladrão, fala……abre essa boca de esgoto…..
PS.
O Ladrão deu uma nova função para seus ceguidores Demônios Comunistas, o narco-afetivo…..
eh!eh!eh
Até o Carlos Newton tem dificuldade de entender o assunto. O artigo é claro, objetivo e racional. Não é apenas O Supremo que erra nesse tema, estamos todos como país, sociedade e nação. A coisa é muito mais grave do que pensamos.
posso nao morrer de amores por Caiado, mas tudo o que esta operacao desnudou, inclusive o rio ser abrigo de chefes do trafico e as dificuldades legais da polícia, está claramente e explicitamente, ditobpor ele, para um patético e mudo lula, na reuniao em o governo do pt tentou( desustiu será) de eliminar a capacidade dos governadores atuar na seguranca ,.
agora ficou ainda mais claro qual o objetivo de lula,PT e tofo bom mocismo da esquerda.
e como informação adicional. desmonta a tradicional cara deslavada de
” eu não sabia”
vejam em
https://www.facebook.com/share/v/14NTrs9V7Rx/
“A PREDIÇÃO MAIS ASSUSTADORA DE TODAS”
Em 2 de fevereiro de 1905 nasceu, em São Petersburgo, a filósofa e escritora americana (nascida na Rússia) Alissa Zinovievna, mais conhecida no mundo literário como Ayn Rand.
E ela disse:
“Quando perceber que, para produzir, é preciso obter autorização daqueles que nada produzem;
quando constatar que o dinheiro flui não para quem negocia bens, mas para quem trafica favores;
quando perceber que muitos se enriquecem por meio de subornos e influências mais do que por seu trabalho — e que as leis não te protegem contra eles, mas, ao contrário, são eles os protegidos contra ti;
quando descobrir que a corrupção é recompensada e a honestidade se torna um sacrifício —
então poderás afirmar, sem medo de errar, que tua sociedade está condenada.”
O editorial é muito bom, mas erra num ponto fundamental: assume que as ações desastrosas do STF decorrem decisões bem intencionadas. Ora, desde que o PT (partido dos traficantes) assumiu o poder, os tribunais superiores vem sendo aparelhados para se transformar num instrumento político do partido. É o socialismo do séc XXI (Foro de SP) em ação. É um projeto de poder que trabalha com o CV e o PCC para minar a autoridade dos governadores de oposição. No futuro, o cartel PT-STF vai integrar essas facções ao corpo político do país, da mesma maneira que as FARCs e o M-19 em seus países.
Socialismo e banditismo caminham juntos desde as “expropriações” bolcheviques.
Do mesmo “journal”: https://braziljournal.com/em-nobres-traficantes-a-elite-do-crime-que-nao-mora-na-favela/
Como eu sempre escrevo: soluções simplistas para problemas complexos não prestam para nada.
Difícil alguém citar o papel dos usuários de drogas no crescimento do crime organizado.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/antonio-carlos-macedo/noticia/2025/11/papel-do-usuario-de-drogas-ainda-e-tabu-cmhklkmz7001b01gn95prt6yl.html
Painho ladrão e cachaceiro falou, tá falado. Assim, traficantes são pobres coitados a partir da vitimização oferecida. Assim, temos agora o Partido dos Traficantes.