67% dos brasileiros aprovam a megaoperação no Rio
Malu Gaspar
O Globo
A nova pesquisa Genial/Quaest divulgada na última quarta-feira (12) aponta que 67% dos brasileiros aprovam a megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no último dia 28. Mas apesar do apoio expressivo, o levantamento também revela que 55% dos entrevistados rejeitam o mesmo tipo de ação policial nos estados onde vivem.
Ao todo, apenas 25% dos brasileiros reprovam a ofensiva liderada pelo governo Cláudio Castro (PL) contra o Comando Vermelho (CV), enquanto 4% afirmaram que nem aprovam e nem rejeitam e outros 4% não responderam ou disseram não saber.
REJEIÇÃO – Quando questionaram se gostariam que o mesmo tipo de operação ocorresse em seus estados, apenas 42% dos entrevistados responderam que sim. A rejeição é maior no Sudeste (58%) e em municípios com 20 a 50 mil habitantes (63%), além de ser preponderante entre os que se dizem alinhados à esquerda, mas não lulistas (75%).
O apoio à realização de ações idênticas à da polícia fluminense é um pouco maior entre moradores de cidades com mais de 500 mil habitantes (43%) e nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul (44%). O índice salta apenas entre pessoas de direita que não se classificam como apoiadoras de Jair Bolsonaro (63%) e aquelas que se rotulam como bolsonaristas (53%).
Outros dados obtidos pela pesquisa sugerem que a contradição entre os índices reflete a percepção dos entrevistados sobre o contexto da segurança pública no Rio. Quase nove a cada dez entrevistados (84%) disseram acreditar que a violência no estado é pior do que onde vivem. Apenas 11% respondeu que a situação é parecida, enquanto 4% disse que o ambiente no Rio é menos violento do que onde vive.
VIOLÊNCIA – Essa leitura é ainda mais forte no Sul (91%), na região Sudeste como um todo (86%) e no Centro-Oeste (85%). No Nordeste, 78% dos entrevistados avaliam o Rio como um estado mais violento. Dados da edição 2025 do anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, porém, apontam o Rio de Janeiro apenas como o 15º estado mais violento do Brasil – atrás de unidades federativas de quase todas as outras regiões do país com exceção do Sul, como Amapá (Norte), Bahia (Nordeste) e Espírito Santo (Sudeste).
O referencial da entidade é a taxa de mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes. Ao todo, a Genial/Quaest entrevistou 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 6 e 9 de novembro, pouco mais de uma semana após a operação contra o CV no Rio de Janeiro.
Só não apoia essa operação a turma da esquerda, pois estão atacando seus eleitores
“A Multilateral e Merecida Lapada!”
“Um dos nossos maiores trunfos, do qual nos orgulhamos com razão, é a continuidade do desenvolvimento e fortalecimento do nosso Estado ao longo da sua grande história de união e consolidação do povo russo e de todos os outros povos do país. O presidente Putin destacou recentemente isso nas suas observações sobre o Dia da Unidade Nacional. Portanto, por favor, não procurem quaisquer sinais políticos nisto. Talvez o sentimento de patriotismo e lealdade à pátria esteja a desaparecer no Ocidente, mas para nós faz parte do nosso código genético.”
https://resistir.info/russia/entrev_censurada_13nov25.html
Escolha de Derrite para relatar PL Antifacção foi não só um tapa, mas um soco no estômago de Barba
O que o discurso da soberania fez, a operação contra traficantes no Rio desfez e Barba enfrenta duas rebordosas que se retroalimentam:
– Sua recuperação de popularidade estancou e sua vantagem despencou num eventual segundo turno contra pelo menos seis adversários, inclusive o Tarcínico, que sai propositalmente dos holofotes.
Quando assumiu o discurso dos pobres contra os ricos e engatou com o da soberania, Barba saiu do nevoeiro e viu luz no fim do túnel para seu quarto mandato.
Mas, quando Castro jogou suas polícias contra o tráfico e as comunidades e produziu 121 corpos, o foco foi direta e rapidamente para a segurança, ou melhor, insegurança. O eleitor só quer saber disso.
As rebordosas de Barba neste momento não ficam só nas pesquisas e nas expectativas eleitorais, vão surgindo de diferentes frentes.
A prisão do ex-presidente do INSS Estefanuto, do atual governo, e as investigações sobre negócios escusos na área de educação que chegam à ex-mulher do enteado de Barba, Marcos Cláudio, e ao sócio do filho Fábio Luís, o Lulinha, são álcool na fogueira da oposição contra Barba.
Para piorar, um funcionário da ONU enviou carta ao governo brasileiro reclamando da falta de segurança e da infraestrutura da COP-30, onde as delegações estrangeiras estão sujeitas a invasões de manifestações, um calor infernal, instalações precárias e inacabadas e até falta de água nos banheiros.
Como tudo cai no Planalto e na cabeça do presidente, é um vexame para Lula, que esperava colher louros, não críticas, com a COP em Belém.
O exemplo mais gritante de como a recuperação de Barba perdeu tração é justamente a escolha de Guilherme Derrite, secretário de Segurança de Tarcísio e o maior contraponto da esquerda no tema, para relatar o projeto.
Para relatar ou para derrubar? Foi não só um tapa, mas um soco no estômago de Lula, tonto e sem rumo na questão que mais interessa aos brasileiros e será central em 2026.
Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 13/11/2025 | 21h27 Por Eliane Cantanhêde
Senhor Panorama , leia e ouça a música ” CABIDE DE EMPREGO ” do cantor e compositor DICRÓ , e concluirás que o deputado – delegado Derrite é um dos beneficiários do crime , juntamente com governadores das regiões ” sul , sudeste e centro-oeste ” , sem tirar e nem por:
Se não fosse o crime
Muita gente morria de fome
O vagabundo é quem garante
O pagamento dos homens .
A polícia prende , o delegado autua , o promotor faz a caveira , o juiz condena , o carcereiro toma conta , o advogado solta , etc…
Ou seja , nenhum dos profissionais mencionados na letra acima , tem interesse combater o crime em toda a sua plenitude no país .
Senhor Panorama , leia e ouça a música ” CABIDE DE EMPREGO ” do cantor e compositor DICRÓ , e concluirás que o deputado – delegado Derrite é um dos beneficiários do crime no Brasil , juntamente com os governadores das regiões ” sul , sudeste e centro-oeste ” na linha de frente , sem tirar e nem por:
” CABIDE DE EMPREGO ”
Se não fosse o crime
Muita gente morria de fome
O vagabundo é quem garante
O pagamento dos homens .
A polícia prende , o delegado autua , o promotor faz a caveira , o juiz condena , o carcereiro toma conta , o advogado solta , etc…
Ou seja , nenhum dos profissionais mencionados na letra acima , tem interesse algum em combater o crime em toda a sua plenitude no país , por temerem perderem a boquinha .
Será?
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“Na mosca!”, como diz o colega.