
No 2º turno, Lula venceria Flávio por 15 pontos
Hyndara Freitas
O Globo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o senador Flávio Bolsonaro (PL) na disputa à Presidência da República caso o 2º turno fosse hoje, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (6). O petista aparece com 51% das intenções de voto, contra 36% do filho do ex-presidente.
O instituto ouviu 2.002 eleitores entre terça-feira (2) e quinta-feira (4), ou seja, antes de Flávio anunciar sua pré-candidatura com o aval de Jair Bolsonaro (PL). A pesquisa foi realizada em 113 municípios, com maiores de 16 anos, e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.
PRÉ-CANDIDATURA – Flávio anunciou sua pré-candidatura ao Planalto nesta sexta, após receber a bênção do pai. Sua candidatura não agradou setores do Centrão, que tentam criar uma união em torno do nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O levantamento do Datafolha mostra que Tarcísio se sairia melhor em um eventual segundo turno contra Lula, caso a eleição fosse hoje, mas ainda perderia. Num cenário de disputa Lula e Tarcísio, 47% dos entrevistados responderam que votariam no petista, e 42%, no governador de São Paulo, e 10% votariam nulo ou em branco e 2% não souberam responder.
Já num confronto entre Lula e Michelle Bolsonaro (PL), o atual presidente foi a preferência de 50% dos ouvidos pelo instituto, enquanto 39% responderam que votariam na ex-primeira-dama — 10% votariam nulo ou em branco e 1% não souberam responder.
VANTAGEM MAIOR – No cenário que testa o nome do outro filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está fora do país, a vantagem de Lula é maior: ele aparece com 52% das intenções de voto, contra 35% do parlamentar, enquanto 12% votariam em branco e 1% não sabem.
Outro governador cotado para representar a direita nas urnas é Ratinho Júnior (PSD), do Paraná. Em um eventual segundo turno, Lula venceria Ratinho por 47% a 41%. Se a disputa fosse entre Lula e Jair Bolsonaro, ainda que ele esteja inelegível e não possa concorrer no ano que vem, o petista também se sairia melhor. Para 49% dos entrevistados, Lula seria a opção de voto, contra 40%. que votariam em Bolsonaro.
Falta muito tempo mas acredito que o candidato SEM sobrenome Bolsonaro (exceção à Micheque que não leva o DNA podre no sangue) que conseguir ir com Lula para o segundo turno vai levar o pleito por conta da altíssima rejeição ao Apedeuta e do voto plebiscitário (PT/Lula sim ou não).
Levando se em alta ou *suprema” conta a planetária vigilância que doravante será exercida por Elon Musk & Equipe!
O software será embaralhado e se voltará contra seus operadores!
Ganhará no primeiro turno.
Da mesma forma que perdeu para o FHC2.
Será uma vergonha se a direita, a extrema-direita e o escambau tiver que se juntar – todos! – em torno do fantoche Tarcínico para tentar vencer o octogenário Barba sozinho em 2026.
Fácil, é só bloquear o software!
Elon Musk, sabe como!
A história se repetirá?
Jornalistas, ficarão de fora, ou estão sendo gradativamente “reoxigenados”?
PS. Adendos, em:
Stephen Kanitz
A História Não Contada de 1964.
Por que intelectuais, jornalistas, historiadores, professores e escritores tem tanto ódio dos militares brasileiros?
A razão jamais divulgada, até hoje, é essa.
Uma semana depois de assumirem o governo, os militares patrocinaram uma emenda constitucional que se tornaria o maior erro deles.
Promoveram a emenda constitucional número 9 de 22 Julho de 1964, e logo aprovada 81 dias depois.
Essa emenda passou a obrigar todo jornalista, escritor e professor deste país a pagarem imposto de renda, algo que nenhum destes faziam desde 1934.
Pasmem.
Este é um dos segredos mais bem guardado pelos nossos professores de história, a ponto de nem os novos militares, jornalistas, professores de história e escritores de hoje sabem o que ocorreu de fato.
Além de serem isentos do IR, jornalistas tinham financiamento imobiliário grátis, vôos de avião grátis, viviam como reis.
Nenhum livro de história, nenhum jornalista de esquerda jamais irá lhes lembrar que o Artigo 113, 36 da Constituição de 1934 e repetido no artigo 203 da constituição de 1946, rezava o seguinte.
203 .“Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor.”
Por 30 anos foi uma farra, algumas faculdades vendiam diplomas de jornalista “até arcebispo era jornalista.”
Por 30 anos esse favoritismo classista era um nó na garganta de nossos médicos, enfermeiras, bombeiros, polícias e militares, que se sacrificavam pelos outros sem reconhecimento. Que mérito especiais tinham esses privilegiados, além a de poderem chantagear governos, que muitos faziam. Especialmente os privilegiados de esquerda, pois o Imposto de Renda é o imposto que por definição distribui a renda dos mais ricos para os mais pobres.
Hipocrisia intelectual maior não há.
Até a família Mesquita entrou na justiça pleiteando a isenção dos lucros do Estadão, alegando que os lucros advinham de suas profissões de jornalistas.
Só que com esta medida os militares de 1964 antagonizaram, em menos de dois meses de poder, toda a elite intelectual deste país.
Antagonizaram aqueles que até hoje fazem o coração e as mentes dos jovens.
“Grande parte dos jornalistas que tiveram suas crônicas coletadas para este livro, Alceu de Amoroso Lima, Antônio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Heitor Cony, Edmundo Moniz, Newton Rodrigues, Otto Lara Resende, Otto Maria Carpeaux, entre outros, foram aqueles que logo se arrependeram do apoio dado ao golpe.”
Essa gente apoiou a luta pela democracia, ela só se tornou golpe depois da PEC que tirou seus privilégios classista.
“Jornalistas apoiaram o regime, mas antes dele fazer aniversário de um ano, já eram adversários do regime que ajudaram a instalar”, continua Alzira Alves.
Só por que mexeram no bolso dos jornalistas e historiadores, dos intelectuais a professores, numa medida justa, democrática, e que combateu a má distribuição da renda, que esses canalhas incentivavam.
Se os militares fossem de fato de direita, como jornalistas, professores de história e escritores não pararam de divulgar, eles teriam feito o contrário.
Eles se incluíram nesta lista classista.
Mas foram éticos e não o fizeram.
Jornalistas também não pagavam imposto predial1, imposto de transmissão1, imposto complementar2, isenção em viagens de navio, transporte gratuito ou com desconto nas estradas de ferro da União, 50% de desconto no valor das passagens aéreas e nas casas de diversões.
Devido a estas isenções na compra de casa própria, a maioria dos jornalistas tinha pesadas dívidas, e a queda de 15% nos seus salários causou sérios problemas financeiros e familiares.
Some-se a inflação galopante que se seguiu, o baixo crescimento do PIB, e levaria uns 10 a 15 anos para esses jornalistas, escritores e professores recuperarem o padrão de vida que tinham antes.
O “golpe” que os militares causaram foi esse.
Contra os “intelectuais” e não contra a nação.”
Era de se esperar que esses candidatos fossem rejeitados pelo povo. Quem, em sã consciência, votaria neles? Isso é piada de mau gosto.
Começa oficialmente a campanha Lu(la)nática 2026 da mídia.
Estou desanimado, desacorçoado, não vou votar mais nos bolsonaros, a Globo já disse que Loola ganhou.
Não vou mais lá, naquelas urnas!
Vou aguardar o discurso de posse.
“Cumpanheros, vocês me elegeram, gostaram do meu governo, vou dobrar a meta, se sobrar dinheiro.”
Quáaaa