Deu na Folha
A. G. Sulzberger, publisher do New York Times, afirma estar preocupado com a “guerra silenciosa” contra a liberdade de imprensa nos EUA caso Donald Trump volte à Presidência, devido aos recentes ataques do ex-presidente direcionados à mídia. “Como guardião de uma das principais organizações de notícias do país, me sinto na obrigação de falar sobre as ameaças à imprensa livre. Estou fazendo isso aqui, nas páginas de um concorrente estimado, porque acredito que o risco é compartilhado por toda a nossa profissão”, escreve em artigo publicado no The Washington Post em 5 de setembro.
O jornalista explica que as táticas do “manual anti-imprensa” incluem semear a desconfiança pública, normalizar o assédio a jornalistas, manipular jurisdições legais e regulatórias, como a cobrança de impostos e fiscalização de imigração, para punir jornalistas ofensores.
FILME LENTO – “Esses líderes perceberam que as repressões à imprensa são mais eficazes quando são menos drásticas — não são coisas de thrillers, mas um filme tão lento e complicado que ninguém quer assistir”, diz Sulzberger.
Ele cita como exemplo outras democracias que passaram por situações semelhantes com líderes autoritários, como Índia, Hungria e Brasil, com os abusos de poder por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
“Embora grande parte dos danos que ele causou às tradições democráticas tenha sido revertida, as normas em torno da imprensa livre e da liberdade de expressão permanecem enfraquecidas”, diz o jornalista sobre Bolsonaro.
BLOQUEIO DO X – Sulzberger também critica o bloqueio do X, antigo Twitter, e a Operação Fake News da Polícia Federal, que autorizou a apreensão de aparelhos eletrônicos de dois jornalistas em Mato Grosso, em fevereiro deste ano. De acordo com a polícia, eles eram investigados por supostamente publicarem informações falsas em sites e aplicativos de mensagens para atingir a imagem de autoridades.
Para o publisher, Trump e seus aliados se inspiram em Bolsonaro e seus semelhantes para colocar em prática tentativas de minar o jornalismo. “A missão jornalística de seguir os fatos e entregar a verdade deve persistir, independentemente da pressão ou dos obstáculos. […] Não importa o que aconteça, devemos estar prontos para continuar a trazer a verdade ao público sem medo ou favor”, conclui.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Oportuno artigo de Sulzberger, ao mostrar que Bolsonaro se inspira em Trump, que se inspira em Bolsonaro, que acaba inspirando Moraes e os ministros do Supremo no cerceamento à liberdade de expressão. (C.N.)
Moraes, seria um seguidor, de Bolsonaro e Trump?
Tás brincando!
Considero o ministro Alexandre o suficientemente democrático e inteligente para não se orientar pelas práticas subversivas dos neonazistas Trump e Bolsonaro.
O amanhã nos responderá, aguardemos as digitais que surgirão com suas correlatas características.
Deve estar ganhando dinheiro de Musk
Kkkkkkkk
Comparação nada a ver. Mídias tradicionais x mídias sociais.
https://www.poder360.com.br/poder-midia/foreign-affairs-defende-moraes-em-disputa-contra-elon-musk/?fbclid=IwY2xjawFmTSJleHRuA2FlbQIxMQABHZuRaRsRrxg3oAKz6k7xwkZAoGo5GOx7k0T3G7Ar_5rqTZkenmHVnpH-cQ_aem_vTW_xrKBBznaKjO81HMe_Q
E ainda defendem um sinistro que forjou um flagrante para prender um senhor que teria agredido com sua face a mão do filho do sinistro. O problema da idade é a falta de memória. Ou porque o cara se torna um FDP também.
Como eu gostaria que um desses agressivos neofascistas, sempre com o dedo no teclado prontos para ofender, usassem sua liberdade de expressão na minha frente, para eu poder usar minha liberdade de resposta.
Não dá bola. Alguns mudam de nome, mas não o comportamento.
Mas que é duro caminhar nesta lama de ignorância, agressividade gratuita e baixeza, isso é. Obrigado!