
Devagar, Trump quer afastar Lula da influência chinesa
José Perez
O presidente Lula da Silva ganhou um presente de Donald Trump e está aproveitando exaustivamente, para usar no marketing político e fortalecer sua campanha eleitoral pelo quarto desmerecido mandato.
Com sua visão limitada, o petista não consegue perceber que Trump e os EUA não estão nem aí para a família Bolsonaro nem para qualquer retaliação sobre a questão das tarifas, mas estão de olhos bem abertos para outros assuntos.
O QUE INTERESSA – A principal questão é que Trump não aceita o crescente alinhamento do Brasil aos BRICS, enfraquecendo ainda mais seu domínio geopolítico no Terceiro Mundo ou Sul Global como repete Lula.
O presidente norte-americano também fica particularmente furioso quando vê Lula defender o fim do dólar como moeda-padrão no comércio global.
É claro que os Estados Unidos jamais aceitarão a subserviência do Brasil à China, que é o principal concorrente ao domínio norte americano em todas as áreas, sobretudo em desenvolvimento tecnológico e setores industriais de ponta, incluindo produção de armas estratégicas.
USAR COMO EXEMPLO – As negociações com o governo norte-americano são delicadas e precisam ser tocadas com o máximo de cuidado, porque existe a possibilidade de os Estados Unidos usarem o Brasil como exemplo.
Trump tem tempo e pode ir empurrando a negociação lentamente. Sabe que no ano que vem haverá a eleição no Brasil e os Estados Unidos podem ajudar o Centrão a fechar a torneira e emplacar Tarcísio de Freitas num grande acordão.
Com Tarcísio no poder, fica mais fácil o Brasil se reaproximar dos Estados Unidos. Está é a questão principal. Quanto ao problema com o Supremo, Trump não vai recuar enquanto não liquidar o ministro Alexandre de Moraes, que acaba de ser desmascarado pelos Estados Unidos na “invenção” de provas contra Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, um erro jurídico desmoralizante.
Laranjão anuncia tarifa de 100% sobre a China a partir de novembro
Os States imporão uma tarifa de 100% sobre a China, além de quaisquer tarifas já em vigor.
Também em 1º de novembro, serão impostos controles de exportação sobre qualquer e todo software crítico”, disse ele.
Fonte: O Globo, Economia, 10/10/2025 18h00 Por Bloomberg — Washington
Laranjão teria chegado atrasado na bola: A China hoje, ao contrário do que ele imagina, já estaria fora do seu alcance.
LARANJÃO TERIA CHEGADO ATRASADO NA BOLA: A CHINA HOJE, AO CONTRÁRIO DO QUE ELE IMAGINA, JÁ ESTARIA FORA DO SEU ALCANCE.
Ponto de não retorno: O país é hoje praticamente uma colônia da China
A produção de veículos chineses no país exemplificaria isso.
A China já tem várias fábricas de automóveis no Brasil, incluindo a GWM e a BYD, que inauguraram suas primeiras fábricas no país recentemente.
A Chery também opera no Brasil há mais tempo, com sua produção concentrada em uma planta em Anápolis (GO) e uma unidade em Jacareí (SP) em processo de reativação para as marcas Omoda e Jaecoo.
Além dessas, outras montadoras como a GAC Motor e a Omoda Jaecoo também anunciaram planos de produção local.
“Emplacar Tarcísio de Freitas”?
Centrão já cogita afastar-se do bolsonarismo e ir de Ratinho
Como na casa em que falta pão todos ralham e ninguém tem razão, o ex-casal perfeito começou a brigar em público
Fonte: O Globo, Opinião, 11/10/2025 00h06 Por Thaís Oyama
Xeque-mate. Posto em sinuca de bico, encurralado no tabuleiro das potências, o aroma de pinga e o fervor ideológico que despertaram um amor platônico esvanecerão quando a escolha for entre a Casa Branca e Zhongnanhai.