Organização criminosa atuava em três núcleos dentro da Abin, denuncia a PF

Charge do Dia – JP Revistas

Charge do Miguel Paiva (Brasil247)

Gabriela Coelho e Carlos Eduardo Bafutto
R7, em Brasília

A Polícia Federal (PF) apontou a atuação de três núcleos de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo a PF, os investigados criaram uma estrutura paralela dentro da agência.

De acordo com a corporação, o grupo utilizou ferramentas e serviços da agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da PF.

TRÊS NÚCLEOS – Foram identificados os seguintes núcleos de atuação:

1. Cúpula: formado por delegados federais cedidos para Abin exercendo funções de direção e utilizaram o sistema First Mile “para monitoramento de alvos e autoridades públicas, bem como serviço de contrainteligência e criação de relatórios apócrifos que seriam divulgados com o fim de criar narrativas falsas”. Neste grupo estão o deputado Alexandre Ramagem, à época diretor-geral da Abin, e o delegado da PF Carlos Afonso Gonçalves, ex-diretor do Departamento de Inteligência Estratégica. Policiais federais cedidos à Abin e servidores monitoravam alvos e produziam relatórios.

2. Evento-Portaria 157: responsáveis pelas diligências que resultaram na tentativa de vinculação de parlamentares e ministros do Supremo a organizações criminosas. Segundo a PF, foram identificadas anotações que remete à tentativa de associação de deputados federais e ministros do STF à organização criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital).

3. Tratamento-Log: responsável pelo tratamento dos logs disponíveis desde do início da investigação.

INCRIMINAÇÃO – Caso os crimes sejam comprovados, os suspeitos podem responder por invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Em 2023, a PF descobriu indícios do uso de mais ferramentas de espionagem ilegal por servidores da Abin — entre elas um programa de invasão de computadores que permitia acesso a todo o conteúdo privado dos alvos. Os softwares foram encontrados nos equipamentos apreendidos durante as buscas. As informações foram repassadas à RECORD por uma fonte da corporação.

A suspeita é que os investigados usavam “técnicas que só são permitidas mediante prévia autorização judicial”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG Caramba, amigos! O mais incrível é pensar (?) que um esquema desse porte jamais fosse descoberto. A irresponsabilidade dessa gente é uma arte, como diria o magistral Ataulfo Alves. (C.N.)

5 thoughts on “Organização criminosa atuava em três núcleos dentro da Abin, denuncia a PF

  1. Concebível desde que todo “alçado” salvo raríssimas excessões CERTAMENTE é mercenáriamente locupleto, para servir à agendas estrangeiras, compondo o “KHAZARIANO”(Banca) Sindicato Internacional do Crime Organizado, conforme rezam os “protocolos”!

  2. Caramba CN vc vai cair nessa de novo?

    Vejamos:

    – 51 Imóveis – Falhou
    – Carteira de Vacinação – Falhou
    – Os Pix – Falhou
    – As Joias – Falhou
    – Hacker – Falhou
    – Imóveis nós EUA – Falhou
    – Marielle – Falhou
    – Mauro CID – Falhou
    – Interferência na PF – Falhou
    – Abin – Falhou
    – Carluxo….

    Não precisa gostar do Bolsonaro, pôde-se até mesmo detesta-lo, mas o que não dá é pra ignorar que até hoje nenhuma acusação resultou em coisa alguma.

    Não tem ABIN paralela, não tem gabinete de ódio, não tem organização nenhuma!

    O que existem são falsos escândalos fabricados pelo PT e o STF que se sucedem sem chamais chegar a lugar algum.

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