Ontem a Bovespa fechou em mais de 67 mil pontos. Satisfação, gritaria, “nada” vai fazer a bolsa parar. Hoje, (com abertura agora às 11 e fechamento às 18) já abriu em baixa, e foi caindo cada vez mais. Às 13:48 já caía mais de 4 por cento, o discurso era o mesmo: “A taxação anunciada pelo Ministro da Fazenda afetou os negócios, DERRUBOU os preços”. Tudo bobagem, tanto é verdade, que a partir daí, começaram a COMPRAR e recuperaram quase 2 por cento. VENDERAM, porque sentiram que a “taxação” iria assustar, e duas horas depois, passavam a COMPRAR.
Nenhum papel subiu, e os que têm maior volume de negócios, caíram mais.
O “mercado” só deixará de ser uma filial de lãs Vegas, quando a taxação dos LUCROS REMETIDOS DAQUI PARA O EXTERIOR, for de 30 ou 35 por cento, como é em todos os países. Principalmente quando a remessa for para os EUA, o grande abastecedor desse MERCADO sem nenhum imposto no retorno.
Na verdade, o objetivo era o dólar e não as ações, a suposta revolta, foi apenas tentativa de intimidação do governo. O dólar fechou na máxima do dia, 1,75 com alta de 2,15%.
Uma explicação que ninguém deu porque não interessava nem interessa: os negócios com ações chegaram quase a 9 BILHÕES, a primeira vez este ano que passou de 5 ou 6 bilhões.
PS- Como o Ministro Mantega sabe pouco de muita coisa, um recado despretensioso e sem hostilidade: a jogatina e a especulação não são atingidas com a criação de imposto sobre o movimento. Se quiser obter resultados, tem que taxar o DÓLAR NA ENTRADA E NA SAÍDA. Só para o “mercado financeiro”. O dólar que vem DIRETAMENTE PARA INVESTIMENTO REPRODUTIVO NÃO DEVE SOFRER TAXAÇÃO NA ENTRADA. E NA SAÍDA, IMPOSTO SOBRE LUCROS.
PS2- Só que isso, Ministro, o SISTEMA NÃO PERMITE.