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Charge do Alpino (Arquivo Yahoo)
Clóvis Rossi
Folha
Seria muito simples fazer a reforma política de verdade no Brasil. Bastaria adaptar decreto atribuído ao historiador cearense Capistrano de Abreu (1853/1927), cujo teor é curto e grosso: “Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara.” Parágrafo único: “Revogam-se as disposições em contrário.”
Como o projeto de Capistrano é ambicioso demais, adaptemos seu teor ao mundo político e determine-se que “todo político é obrigado a ter vergonha na cara”.
É ISSO OU NADA – Distritão, semipresidencialismo, parlamentarismo e todas as demais variantes que entram e saem todos os dias do noticiário não passam de tentativas canhestras de perpetuar-se no poder dos que demonstram diariamente não ter vergonha na cara.
Nem dá para reclamar deles ou só deles. Todos foram devidamente eleitos em pleitos livres e justos, as duas palavrinhas com as quais a comunidade internacional carimba eleições que seguem os cânones da democracia.
Em sendo assim, vale o decreto de Capistrano de Abreu: ou o eleitor toma vergonha na cara e passa a vigiar os eleitos para não repetir o voto em vigaristas ou o Brasil continuará a ser “a merda que é”, para usar refinada definição de alguém que se gaba de conhecer profundamente o Brasil e que foi eleito duas vezes para comandá-lo.
FRASE DE LULA – Você sabe que estou falando de Luiz Inácio Lula da Silva e de sua frase da semana passada que acaba sendo uma autocrítica: se o PT ficou 13 anos no poder e o país “é a merda que é”, a culpa é só do Michel Temer?
É verdade que o atual presidente afundou ainda mais o pé na lama e demonstrou, pelo menos naquela audiência clandestina com Joesley Batista, carecer da “vergonha na cara” exigida pelo historiador cearense.
Mas, sejamos justos, o mundo político brasileiro é um desastre de proporções colossais faz muito tempo, antes de Lula, com Lula, depois de Lula, com Temer.
CORPO APODRECIDO – A discussão em curso sobre reforma política não passa de uma tentativa de perpetuar um corpo apodrecido com uma nova roupagem.
Não pode ser tarefa para um Congresso desmoralizado pelo envolvimento de um bom número de seus integrantes com o esquema de corrupção desnudado pela Lava Jato. Na verdade, o que se está tentando, conforme apontam dia sim, outro também, os melhores analistas da realidade brasileira é blindar os atuais parlamentares.
O distritão de que tanto se fala é um tal excrescência que torna admirável até o modelo em vigor, que está longe de ser de excelência.
FUNDO ELEITORAL – O fundo de R$ 3,6 bilhões proposto é outra excrescência, maior ainda quando se sabe que o orçamento de 2017 do Congresso Nacional é de R$ 10,2 bilhões ou quase três vezes mais.
Em um país em que os políticos tivessem vergonha na cara, esses recursos seriam usados para financiar o funcionamento dos partidos e de seus representantes no Parlamento e fora deles, como se faz na Alemanha (aprendi em texto do jornalista Sérgio Rondino).
Como não parece haver a menor chance de o “decreto Capistrano de Abreu” emplacar, resta torcer para que os congressistas se cansem do debate e deixem “a merda que é” do jeito que está, sob pena de aumentar mais ainda o fedor.
agora fiquei na dúvida, pq legião urbana, cazuza, renato russo perguntaram que país é esse(?); francelino pereira que país é este(?)…então, que merda é essa ou esta?
“Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’anna, inspirada no poema de mesmo nome, publicado por ele em plena ditadura militar, estampando a capa do Jornal do Brasil da época. Traduzido para diversas linguas, o texto ganhou as ruas, transformado em pôsteres, colocado em escritórios, sindicatos, universidades e bares, tamanha a repercussão popular.
– Escrever esse poema foi um parto, um exorcismo. Tempos depois eu descobriria que a indagação QUE PAIS É ESTE? estava num texto de José de Alencar e noutro de Machado de Assis. Francelino Pereira, na década de 70, líder do governo, atualizou-a. Gabeira me contou que tinha pensado em botar esse título em O que é isso, companheiro?. A frase não tem dono. Outros a usaram. A pergunta é histórica. A resposta é coletiva”. – Affonso Romano de Sant’anna.
Se você tiver uma lata de merda e troca-la por todos os políticos e partidos, “VOCÊ PERDERÁ A LATA” pois os partidos e políticos são exatamente iguais a excrementos humanos.
O metal mais raro do mundo é o antimônio, em fase de extinção, produzido ainda na China.
Mas, o que é IMPOSSÍVEL encontrar neste planeta é um parlamentar brasileiro HONESTO!!!
Vergonha na cara, então … inexiste nos poderes legislativo e executivo, porém com o STF fazendo parte dessa turma porque ciumento, e não suportava viver sem holofotes, mesmo iluminando tão somente a desonestidade, que toma conta do poder público nos dias de hoje!
Certo, o Distritão está sendo visto por muitos como uma forma de se manter os caciques dos grandes partidos eleitos. A diferença básica entre este e o distrital puro é a amplitude das campanhas, no distritão por todo estado e no distrital puro em distritos menores. Não sei se é apenas minha impressão, sem querer defender ninguém ou ser o dono da verdade, mas os Tiriricas que não são caciques continuariam a ser eleitos, mas sem arrastar as caronas antidemocráticas, criminosas do quociente eleitoral. O eleitor vota e elege seu candidato ou é outra coisa que acontece? Se isso não for o que se espera de uma eleição, o que seria? Apenas quatro países sem expressão adotaram. Sinto informar e basta ler jornais para perceber que o Brasil se parece mais em sua estrutura social com estes países do que com a Alemanha. Se estes por razões mais parecidas com a nossa realidade, tiveram que adotar este sistema e dá certo lá, não me parece razoável descartá-lo tão rapidamente. Não é razoável defender o voto facultativo e desconsiderar tanto a capacidade de depuração do eleitor. Tiririca em seu primeiro mandato levou entre outros, Protógenes, Genuíno, pessoas que não seriam eleitas caso vigorasse o tal “distritão”. Quanto a demoralização do Congresso, não há o que se discutir, há que se confiar que a maioria de nossos políticos pensarão no beneficio imediato ao país e na clemência dos abutres. O que fizerem, farão nas entrelinhas, como o que garante impunidade ao presidente da República e só o trabalho incessante da mídia e das massas em redes sociais poerá determinar que a balança comece a se equilibrar. Quanto ao tal fundo eleitoral, não acrescentaria uma linha sequer o que já foi posto.
HAVERÁ POVO EM 2022, COM O ESTADO E O MERCADO CAPTURADO$, DOMINADO$ E MANIPULADO$ POR BANDIDO$ ? Democracia Direta Já, com meritocracia eleitoral, como propõe a RPL-PNBC-DD-ME, é a única novidade Política no front, no Brasil e no mundo, o único contraponto eficaz ao velho continuísmo da mesmice da plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia que aí está, no Brasil, há 127 anos, imposto pelo partidarismo-eleitoral, pelo golpismo-ditatorial e seus tentáculos, velhaco$, dos quais somos todos vítimas, reféns e escravos há 127 anos. https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/313286/Haver%C3%A1-Brasil-em-2022.htm
Até que enfim,não estou solitário…
Aqui na TI, sempre escrevi q.q reforma economica e politica iniciava com a reforma da vergonha..
Extirpar o rombo do Roubo $$$,da ética, da moral e bons costumes.
Nao precisamos deste poder burgues corrompido para nos comandar,ACAO DIRETA JA`.
Sem fechar a fábrica de sem-vergonhas , que é o partidarismo-eleitoral, o golpismo-ditatorial e seus tentáculos, velhaco$, missão impossível. O $istema político está podre. Em assim sendo, por mais dinheiro na podridão e jogar dinheiro fora. Democracia Direta Já, com meritocracia eleitoral.