
Com anúncio de troca de comando, ações da Petrobras caíram
Filipe Matoso e Pedro Henrique Gomes
G1
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, dia 23, que não “briga” com a Petrobras, mas quer mais “transparência” e “previsibilidade” da estatal. Na semana passada, Bolsonaro decidiu não reconduzir o atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna, atual diretor de Itaipu Binacional, para o cargo.
Antes do anúncio, Bolsonaro vinha criticando a Petrobras em razão de reajustes nos combustíveis. O anúncio foi mal recebido por analistas e antigos aliados do presidente. As ações da estatal caíram na Bovespa e na bolsa de Nova York (EUA); a Petrobras perdeu mais de R$ 100 bilhões em valor de mercado; e o dólar subiu.
SEM BRIGA – “Nós não temos uma briga com a Petrobras. Nós queremos sim que, cada vez mais, ela possa nos dar transparência e também previsibilidade. Não precisamos esconder reajustes ou seja lá o que for o que integra o preço final dos combustíveis”, declarou o presidente ao participar de uma cerimônia no Planalto. No mesmo discurso, Bolsonaro afirmou que Roberto Castello Branco é um “bom gestor”, mas Silva e Luna é um “excelente” gestor.
Um decreto publicado por Bolsonaro nesta terça-feira obriga postos de combustíveis em todo o país a informar a composição do valor cobrado na bomba em painel em local visível. A norma entra em vigor em 30 dias. A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), no entanto, divulgou nota na qual afirmou que “os postos terão dificuldade para cumprir o decreto porque são substitutos tributários”.
AFAGO – Durante o evento desta terça, Bolsonaro dedicou parte do discurso a fazer elogios ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que ainda não se pronunciou sobre a troca no comando da Petrobras.
“Vivemos um momento muito difícil no ano passado e pude contar com grupo de 22 e depois 23 ministros para levar avante propostas e meios para bem atender. Uma das pessoas mais importantes nesta luta foi o senhor Paulo Guedes. Obviamente, por ser um homem que decide a finança do governo, ele tem amigos e opositores e todo mundo ele tratou com muita galhardia. Nós precisamos da economia para vencer a pandemia”, afirmou o presidente na cerimônia.
PRESENÇA DE SALLES – Diagnosticado com Covid-19 na última semana, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou do evento. Segundo a assessoria do ministro, Salles passou cinco dias sem sintomas e foi liberado pela equipe médica para voltar às atividades.
Ainda de acordo com a assessoria, Salles começou a ter sintomas no final de semana de Carnaval e realizou o teste na terça-feira, dia 16. A assessoria falou também que o ministro não realizou um outro teste para saber se ainda está infectado, mas que seguiu recomendação médica.
Comprei na baixa.
Mas eu ainda aguardo a segunda onda. General entende de canhão e não de petróleo.
Fazem uma usina nuclear quando o país tem sol e água de sobra para produzir eneergia limpa; compram submarino nuclear mesmo com uma costa enorme e sem inimigos potenciais – vão patrulhar o quê?
Os militares decidiram virar astronautas e compraram satélite para vigiar as queimadas da amazônia quando o INPE já usa satélites americanos gratuitamente para fazer o mesmo e melhor.
Há algo errado com a nossa Dinamarca e não é ovo podre!
Nunca se viu tantas emoções, na troca de um presidente da Petrobras!
Já está na hora de mudar o roteiro.
Assim fica cansativo….
Queda recorde das ações…
Depois recuperação das ações…
Uma certeza tenho. Tudo foi um teatro. Uma jogada. Alguém tirou vantagem e não foram o trabalhador brasileiro ou funcionário da Petrobrás.