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Além de advogado, Teixeira era cúmplice de Lula
Cleide Carvalho e Gustavo Schmitt
O Globo
O advogado Roberto Teixeira negou em depoimento ao juiz Sergio Moro que tenha conversado com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci sobre a compra de um imóvel destinado ao Instituto Lula. Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva há décadas, Teixeira rebateu Palocci: o ex-ministro disse que orientou Lula a receber doações legais para o Instituto Lula, enquanto Teixeira e o pecuarista José Carlos Bumlai teriam defendido pagamentos por fora. Bumlai e Teixeira são acusados de lavagem de dinheiro por um imóvel comprado pela Odebrecht, em nome da DAG Construtora, que seria destinado ao Instituto Lula. A entidade nunca utilizou o prédio.
Palocci admitiu a Moro que Lula acompanhou cada passo do andamento das operações de repasses ilícitos que culminaram com a compra do imóvel para o Instituto Lula. Com isso, Palocci reforçou pontos-chave da delação da Odebrecht
TEIXEIRA NEGA – “Eu posso me responsabilizar pelos documentos que fiz. Atuei como advogado. O resto não sei de absolutamente mais nada” — disse Teixeira.
O depoente assinalou que sua atuação se limitou à análise jurídica dos documentos do imóvel, que inicialmente seria comprado pelo pecuarista José Carlos Bumlai para abrigar uma concessionária de veículos.
O advogado disse que não tem ideia de como uma cópia do primeiro contrato assinado por Bumlai foi parar na casa de Lula. O ex-presidente também disse a Moro que nem sequer sabia o que tinha dentro do escritório. Chegou a sugerir que a Polícia Federal “plantou” o documento no local.
BRIGA NA REUNIÃO – Palocci chegou a afirmar a Moro que participou de uma reunião na casa de Lula, na qual Bumlai e Teixeira defenderam que o Instituto Lula ficasse com o prédio comprado pela Odebrecht. Disse que fora chamado com a missão de convencer a ex-primeira dama Marisa Letícia a não recusar o negócio.
O ex-ministro disse que brigou com Teixeira e Bumlai na reunião, ocorrida no fim de 2011, e acabou convencendo Lula e Marisa a não aceitarem o prédio comprado pela Odebrecht. Para Palocci, o Instituto Lula deveria receber doações legais de empresa e depois alocar os recursos, a exemplo do que foi feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Não lembro da reunião. Isso não existiu. Não tenho recordação nenhuma a esse respeito. Esse fato ocorreu um ano depois do término do meu trabalho. Eu não tinha nenhuma influência sobre o imóvel para o Instituto Lula’” — disse.
NEGOU ATÉ O E-MAIL – Perguntado sobre um e-mail que cita uma reunião dele no escritório de Palocci, enviada pelo empresário Marcelo Odebrecht, o advogado negou. Disse que o fato de um email conter essa informação, não significa que a reunião de fato tenha ocorrido.
“Peremptoriamente, não!” — disse o advogado, acrescentando que o que está escrito num e-mail pode não acontecer.
Segundo ele, o primeiro interessado no imóvel foi o pecuarista José Carlos Bumlai, que pensou em instalar no local uma concessionária e desistiu do negócio. Em seguida, o executivo Paulo Melo, da Odebrecht Realizações, entrou em contato para efetuar a compra e informou que depois haveria doação para o Instituto Lula.
O primeiro comprador do imóvel foi Glauco Costamarques, o primo de Bumlai. Ele afirmou que teve R$ 800 mil de lucro na venda para a DAG, mas que foi procurado por Teixeira que pediu que essa diferença fosse doada ao Instituto Lula. O advogado negou.
— Isso é um absurdo, não entendo porque ele tomou atitude de falar uma asneira dessas.
COBERTURA AO LADO – Teixeira afirmou também que só participou da análise de documentos na compra, por Costamarques, primo de Bumlai, da cobertura vizinha à de Lula em São Bernardo do Campo. Disse que não fez qualquer acompanhamento de pagamento de aluguel. O advogado disse que apenas recebia pasta de documentos de dona Marisa Letícia e encaminhava para que um contador fizesse a declaração de Imposto de Renda.
Costamarques havia dito, também em depoimento a Moro, que declarou o valor do aluguel no Imposto de Renda, mas nunca recebeu.
O advogado Teixeira disse que, se foi declarado no Imposto de Renda, o aluguel deve ter sido pago por Lula, mas que não tem recibos porque não cuidava da gestão do apartamento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Teixeira tenta se salvar, mas será difícil. Não agiu só como advogado, mas como cúmplice de Lula. Aliás, é justamente por isso que está sendo processado, sem chances de escapar. Geralmente, cúmplice pega pena mínima, mas foram três crimes. (C.N.)
Conforme a Exame, Lula tem a menor rejeição entre os presidenciáveis em 2018
Levando em conta apenas os entrevistados que dizem conhecer o respectivo candidato, a rejeição de Lula é de 50,8%, contra 52,2% de Bolsonaro.
https://goo.gl/kpQQYF
As condenações sem provas estão apenas dando palco a Lula.
E mortadela para os defensores de bandidos. O Lulla é carta fora do baralho tem rejeição de 65% e não se elege nem que seja candidato único. E, as pesquisas continuam sendo feitas nos sindicatos.
Essa é a opinião de Josias de Souza, após o fato de Lula se tornar um recordista penal e conseguir se tornar um hepta-réu.
Josias lembra que Lula “já foi enviado ao banco dos réus em uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete ações penais. A sétima ação foi aberta nesta terça-feira. Nada a ver com Sergio Moro, Curitiba ou Lava Jato. Deve-se a providência ao juiz Vallisney de Souza Oliveira. Trabalha em Brasília. Atua na Operação Zelotes”.
Mais: “A novidade obriga o PT a atualizar o seu rol de conspiradores. Na lista negra do petismo, o juiz Vallisney ficará uma posição abaixo de Moro. Se condenar Lula, iguala-se ao colega de Curitiba, que já pendurou no pescoço do grão-mestre do PT uma sentença de nove anos e meio de cadeia”.
O fato é que o PT criou uma narrativa para avaliar a Justiça. Se o denunciado ou condenado é um inimigo, a sentença é justiça e o oponente tem que ser preso. Mas se o denunciado ou condenado é petista, então tudo é parte de um complô.
Por fim, Josias diz: “É mais fácil para o Partido dos Trabalhadores sustentar a tese de que Vallisney aderiu ao grande complô de Moro, dos procuradores, dos delegados, dos agentes federais e dos repórteres golpistas para fazer de Lula um político desonesto. A alternativa seria admitir que tudo o que está na cara não pode ser uma conspiração da lei das probabilidades contra um inocente”.
Esse advogado deve ser condenado e preso, faz 40 anos que esse cara vem aprontado.
Roberto Teixeira merece estar preso junto com outros deliquentes, entretanto…
Como advogado, conhecedor de artimanhas e maracutaias, Roberto Teixeira pode ter feito tudo de forma a deixar que os outros paguem o pato, inclusive seu amigo Lulla.
Seria muito interessante Lulla sofrer o que ele fez com vários companheiros, para os quais virou as costas, e não hesitou em jogá-los aos lobos, ao primeiro sinal de perigo.