Mauro Santayana
A vontade de aproveitar a onda para aparecer – e de “melhorar” o estado de espírito do país – é grande. Não bastassem as sandices perpetradas por agências de “classificação de risco” estrangeiras, que, como já demonstramos muitas vezes aqui, não tem a menor moral nem credibilidade para prever, auditar, ou classificar coisíssima nenhuma, é preciso também conviver com simulacros tupiniquins desses autênticos simulacros externos, que não resistem à tentação de se meter a “gato mestre”.
Uma certa Austin Rating – com esse nome o leitor tende a se perguntar se está situada no Texas e como, ainda, nunca ouviu falar dela – que se identifica como “a primeira empresa nacional a “conceder” ratings no país – e já adverte, em sua apresentação, ter desenvolvido e trabalhar com “metodologia própria” – e que seu “processo é eficiente, porque atinge os seus objetivos, concedendo sempre uma opinião fundamentada em fatores quantitativos e qualitativos” (sic) – acaba de rebaixar a nota creditícia do Brasil em moeda estrangeira.
O Brasil, em pleno processo de recuperação de superávits no comércio exterior, do alto de 2.346 trilhões de dólares de PIB (World Bank), 370 bilhões de dólares em reservas internacionais (Bacen), e de sua condição de terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos (USA treasury) penhoradamente, agradece.
1) A credibilidade do sr. Santayana também está próxima da estimativa do crescimento (?) do PIB do Brasil; 2) Independentemente da opinião do sr. Santayana ou da minha, que somos insignificantes para a economia brasileira, pessoas ou empresas que fazem investimentos acreditam ou não nesta ou nas outras classificadoras de risco. A nós, pobres vítimas, só nos cabe aguentar as consequências.
Sr. Mauro Santayana com o dólar nas alturas isso é um sinal de que os estrangeiros estão tirando dinheiro do país e que o nosso deficit de conta corrente em moeda estrangeira e de US$80 bilhões de dólares que só agora será possível zerar.
Com a desvalorização cambial ganha a nossa Balança Comercial e nas Transações Unilaterais, mas continuamos a perder com o restante das transações correntes (Serviços e Rendas).
O país tem de ser passado a limpo e dinamizada a sua economia com uma revolução na educação e no ensino científico, além da necessário freio no consumismo imbecil e a substituição dessa ideia pela a da necessária formação de poupança e sua transformação em investimento em infraestrutura e logística, para dar vantagem competitiva à economia brasileira em relação aos concorrentes externos.
Claro que sim:
http://www.austin.com.br/
Em respeito a Senilidade do senhor Mauro Santayana não vou fazer o comentário.
Seu “santayanna” é idiota, cretino ou besta quadrada? Afirmo que as 3 alternativas são corretas.
Ué… se fosse uma agência estrangeira (americana) já estaria descendo o pau nos ianques, na brasileira que diz a verdade, também?!
Gozadinho isso.
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A Austin Rating é uma agência classificadora de risco de crédito de origem brasileira. Foi a primeira empresa nacional a conceder ratings no Brasil. Além do pioneirismo na classificação de risco de crédito, a empresa se caracteriza pelo desenvolvimento de metodologia própria, a qual adapta padrões internacionais ao mercado financeiro nacional e suas particularidades.
A credibilidade da Austin Rating junto ao mercado foi construída ao longo dos seus 25 anos de atuação no Brasil. Nesse período, a agência teve a oportunidade de acompanhar os momentos decisivos da economia nacional e internacional e de suas implicações sobre empresas nacionais e, principalmente, instituições financeiras, destacando-se pela segurança e pela independência de suas opiniões. Hoje, a Austin é a empresa mais solicitada pela mídia quando o assunto é bancos e mercado financeiro.
A manutenção da profunda confiança adquirida exige que a Austin Rating esteja permanentemente realizando investimentos na formação e atualização de seus profissionais, os quais ocorrem sob a forma de cursos nas melhores escolas de economia e finanças, palestras e eventos promovidos pelo mercado financeiro e intercâmbio de conhecimento com estudantes e profissionais de universidades nacionais e estrangeiras. A soma dos investimentos se reproduz em uma equipe de analistas altamente qualificada, a qual garante uma qualidade cada vez maior no processo analítico e das opiniões concedidas pela agência.
A Austin Rating possui um processo de classificação extremamente eficiente e dinâmico. O processo é eficiente porque atinge os seus objetivos, concedendo sempre uma opinião fundamentada em fatores quantitativos e qualitativos. Esta eficiência se estende para o horizonte de tempo em que a agência continua acompanhando e modificando, caso necessário, os ratings concedidos. O dinamismo, por sua vez, é resultado de uma metodologia objetiva e bem definida, combinada ao fato de possuir uma equipe integralmente local, a qual não necessita se reportar a comitês localizados em outros países. Além de uma decisão mais rápida, o comitê local emite uma opinião final baseada em um conhecimento mais amplo acerca do mercado nacional.
A qualidade das classificações da Austin Rating e a credibilidade destas junto aos investidores institucionais, associadas ao processo de análise eficiente e dinâmico, representam para o contratante a melhor relação custo/benefício do mercado.
A propósito: a balança comercial começou a esboçar algum superávit por conta da recessão que fez frear o consumo e por conta da desvalorização cambial. Ambos os fatores refletiram na diminuição do consumo (em especial a importação de combustíveis) o que fez diminuir, por conseguinte, a demanda por importados.
Não tem nada a ver com aumento de produtividade com ganho de competitividade e reflexo no aumento de exportações, pelo contrário, ambas importação e exportação recuaram! A importação recuou em maior volume.
E só!
Satayana, devias comentar o artigo acima, aquele da vendedora de auditorias. Um de vocês dois está errado. E, não digas que a auditoria da vendedora de peixes se refere a dívida interna, pois desta também sou credor e sei muito bem quanto o governo me deve.
A medida que o Mercado Financeiro vai se desenvolvendo no País, especialmente o chamado Mercado Secundário, mais vão aparecendo Agências de Rating. É natural, e lhe presta ATENÇÃO, acham que tem CREDIBILIDADE, quem quer. Pelo Link que o Dr. JOSÉ CARLOS WERNECK postou acima, vemos que a AUSTIN RATING que possui Matriz no Brasil, já tem 25 anos de operações.
O experiente Jornalista Sr. MAURO SANTAYANA é NACIONALISTA, de cunho ESTATISTA, com viés bastante Anti-Mercado. Nós somos também NACIONALISTA, mas de cunho INICIATIVA PRIVADA com Matriz no Brasil, e pró-Mercado BEM REGULADO.
Queixa-se o experiente Jornalista Sr. MAURO SANTAYANA de que em pleno processo de recuperação de nossa Balança Comercial, com um PIB 2014 de +- US$ 2,346 Trilhões, e Reservas de +- US$ 370 Bi. erra a AUSTIN RATING em rebaixar para BB+ o rating Soberano do Brasil.
Mas se levarmos em conta o Deficit Público Federal que nos últimos 12 anos foi subindo de +- 3% do PIB, atingindo em 2014, +- 10% do PIB, e o Deficit do Balanço de Pagamentos Internacional que nos últimos 12 anos foi subindo de +- US$ 30 Bi/Ano, atingindo 2014, +- US$ 100 Bi?Ano, vemos que infelizmente a AUSTIN RATING não está tão errada. Temos que fazer nosso Dever de Casa, para melhorar nosso Rating, reduzir bastante nossos Deficit Público Federal, e Deficit do Balanço de Pagamentos Internacional. Abrs.
E o Santayanna já ouviu falar em Dr. Moro e a ORCRIM?
Nunca ouvi falar desta agência. Ouvi falar muito de uma quadrilha de ratazanas que está roendo as bases econômicas do país.
Boa Santayana. Pra que serve a opinião da Austin Rating, muda o quê? Deve estar a serviço dos “terroristas”, que dizem que a Petrobrás quebrou, que a bolha imobiliária estourou, que a bolha sei lá qual vai estourar, enfim que o Brasil quebrou. Só não quebraria se ganhasse o Aécio. É pra rir.
Gilson, não se esqueça que a bomba foi plantada no governo Lula e estourado agora no colo da governanta!
Não tem bomba nenhuma, o que está acontecendo no Brasil, aconteceu e está acontecendo em outros países, falando economicamente, politicamente estamos assistindo o chororô da derrota nas urnas. Tem coisas sendo cobradas agora, e com razão, mas se olharmos bem, tem coisas que começou antes do Lula, como é o caso dos cartões corporativos, da compra de votos para a reeleição do FHC, do mensalão tucano que até hoje não foi julgado entre outras coisas.
Tá bom, Gilson. Então uma presidente estar com 7,7% de popularidade, a inflação voltando forte em 8,1%, o desemprego crescente em 6,1%, vários políticos prestes a serem presos, tesoureiros de partidos do governo presos, a Petrobrás surrupiada em bilhões, a Lava Jato só (!) atingiu 25%….., realmente é uma coisa comum em todo o mundo.
Tem cabra que além de cego, mente prá daná. Explica a inflação e o desemprego subindo, junto com o déficit público? Ah, e a tal da economia ladeira abaixo? E os 7% da Anta?
Fred, popularidade baixa, inflação alta, desemprego em alta, não é somente neste governo, aconteceu com o do FHC, é momentâneo, a única coisa diferente são os políticos prestes a serem presos (não é só do PT), no governo FHC eles não corriam este risco, pois tinham o tal do “engavetador” e nós, bobos, não sabíamos de nada. Lembra do mensalão tucano, deu em que?