Amante de Bendine se defende de acusações de prejuízo aos cofres públicos

Valdirene alega que fez tudo dentro da lei

Luiza Souto
O Globo

Sem querer opinar sobre a prisão do ex-presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, a socialite Val Marchiori defendeu-se das acusações de que foi favorecida por meio de empréstimos concedidos pelo BNDES e de patrocínio do Banco do Brasil, para aparecer na TV, na época em que Bendine era presidente da instituição financeira. Valdirene afirmou que tem convicção de que não praticou ilegalidades, “tampouco recebeu quaisquer espécies de benefícios indevidos do BB”. Val, como gosta de ser chamada, está curtindo dia de sol em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e afirma não querer comentar a situação “do senhor Aldemir Bandine (sic)”.

Por meio de uma nota que começa com seu já conhecido “hello”, Marchiori diz que a operação com o BNDES “foi absolutamente regular e transparente”, e lembra que a 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal, mas que o “MPF continua a tentar reavivar o assunto”.

FORA DO PADRÃO – De acordo com reportagem da “Folha de S. Paulo”, em 2013 o Banco do Brasil emprestou R$ 2,7 milhões para Val Marchiori a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, o que contrariaria normas internas dos dois bancos, já que a empresária teria crédito restrito por não apresentar capacidade financeira, além de não ter pago empréstimo anterior ao BB. Bendine negou as irregularidades. Para rebater a denúncia, o banco afirmou que a análise do empréstimo foi dada por três comitês, que envolveram no mínimo 17 técnicos de carreira, antes do aval do BNDES.

Dona de um canal na internet em que faz um tour pelo closet, dá dicas de relacionamento, entre outras amenidades, Val afirma que o contrato de financiamento foi injustamente colocado sob suspeita e que ele “não causou qualquer prejuízo aos cofres públicos, já que, além de ter sido feita de acordo com os trâmites legais, se encontra com os respectivos pagamentos em dia”.

“Tenho a convicção, contudo, de que a rejeição da denúncia será mantida, porque a acusação é absolutamente insubsistente!”, conclui ela, que vende batons e camisetas numa loja online.

VOANDO A JATO – Além das acusações sobre o empréstimo, em 2015, o ex-vice-presidente do Banco do Brasil Allan Toledo disse em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que Aldemir Bendine deu carona para Marchiori, num jato a serviço do Banco do Brasil, na época em que era o presidente da estatal.

A socialite não comentou o assunto.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Na época do romance com Bendine, o Banco do Brasil também patrocinava as extravagantes participações de Valdirine no programa de Amaury Júnior. Em qualquer país minimamente civilizado, Bendine já deveria estar em cana há muito tempo, mas Dilma preferiu nomeá-lo para presidir a Petrobras. (C.N.)

10 thoughts on “Amante de Bendine se defende de acusações de prejuízo aos cofres públicos

  1. Esta mulher, ainda tem o desplante de participar de programa do sbt ” mulheres ricas”, que mulher rica se pede dinheiro emprestado, é um absurdo, sabe-se lá o que ofereceu como garantia, dinheiro público para atender a esta mulher, diga-se de passagem, este programa é uma porcaria, assim como outros vários programas de tv, não tem criatividade, aliás, SS compra programas la´fora para passar no Brasil.

  2. Se fosse uma qualquer do povo seria chamada de prostituta, taxi girl, garota de programa etc, mas como se trata de uma socialite foi um empréstimo a ser pago com seus dotes.

  3. No Conjur:

    Ao condenar João Auler, ex-presidente da Camargo Corrêa, à prisão por corrupção ativa e participação em organização criminosa, o juiz Sergio Moro inventou uma forma de responsabilização criminal dos administradores de empresas.

    Essa condenação tem diversos problemas, apontou Sahione. O primeiro deles é que, fora João Auler e José Janene, que morreu em 2010, todos os demais envolvidos no caso — os ex-diretores da construtora Dalton Avancini e Eduardo Leite, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef — haviam firmado acordo de delação premiada. E não é possível condenar alguém apenas com base em depoimentos de colaboradores, já que não havia outro tipo de prova no caso.

    “Se isso fosse uma auditoria interna, daria para puni-lo [João Auler]. Mas usar esse parâmetro como modelo de responsabilização criminal que não está previsto em nenhuma legislação não é possível”

    https://goo.gl/QqMKsK

  4. Caro articulista:favor corrigir o nome da nobre sra., para “Valdirene”, pois tenha certeza, ela tem vergonha de sua denominação, a mulher do rei das galinhas, a famosa loira da Ferrari.

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