
Charge do Montanaro (Folha)
Bruno Boghossian
Folha
Os arranjos que Jair Bolsonaro fez para sobreviver no cargo, proteger seus aliados e disputar a reeleição têm potencial para multiplicar o estrago que ele deve fazer se conquistar um segundo mandato. O contrato político com o centrão, as nomeações para tribunais e a ocupação de espaços na máquina do governo serão ferramentas exploradas pelo presidente numa insistente tentativa de ampliar seus poderes.
O acordo de Bolsonaro com o PL é mais do que o aluguel de uma casa para a campanha. Se conseguir mais quatro anos no cargo, o presidente terá uma sociedade consolidada com um bloco disposto a articular a aprovação de projetos do Planalto em troca de acesso a dinheiro público e dividendos políticos.
SÃO CAPAZES DE TUDO… – A votação da proposta que adia o pagamento de dívidas para abrir espaço no Orçamento mostra que essa aliança é capaz de mudar a Constituição para atender ao presidente. Num governo Bolsonaro 2, ele teria uma margem de manobra mais ampla para aprovar disparates de sua agenda ultraconservadora, flexibilizar o uso de armas ou esvaziar o poder de outras instituições.
O acerto reforçado com o centrão pode facilitar a vida de Bolsonaro em nomeações para cargos-chave. Foi esse bloco de partidos o responsável por mandar para o STF o ministro Kássio Nunes Marques, a quem o presidente se referiu como “10% de mim”.
Ao fim de um novo mandato, ele pode ter quatro indicados na corte. “Aí, você mudou a linha do Supremo Tribunal Federal”, ostentou.
MAIS INTERVENÇÃO – O presidente também deve transportar para um segundo governo seu avanço sobre órgãos como a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União.
Com respaldo de aliados políticos, ele terminaria de desmontar instituições de controle para completar a blindagem de sua família e sua tropa de choque.
Experiências em países como a Hungria já mostraram que um autocrata com base política, postos estratégicos e mandato renovado nas urnas pode ser tão perigoso quanto um golpista bem-sucedido.
Napoleão Bonaparte, o déspota e usurpador que governou a França, quando fugiu do exílio na ilha de Elba, o noticiário jornalístico francês dizia em manchetes: O tirano fugiu da prisão.
Quando Napoleão estava a caminho, as manchetes diziam: Napoleão esta a caminho.
Quando Napoleão chegou na França, as manchetes diziam: O imperador chegou.
Com o Bolsonaro, parece se repetir a mesma coisa.
Primeiro xingaram pra valer, diziam que ia ser impichado. Depois era dito que perderia para qualquer um, uma nova eleição para presidente.
Pois agora, já trabalham com a possibilidade de que seja reeleito.
Convenhamos, não é de hoje que praga de urubu magro, não mata cavalo gordo.
O eleitor brasileiro, tem razões, que própria razão desconhece, e reeleger o Bolsonaro é uma dessas.
Pajelança, nunca deu resultado, portanto o negócio é deixar para o eleitor a decisão sobre quem será o próximo presidente.
E é bom lembrar, que o ódio, só faz mal a quem o tem.
Deste susto não morreremos.
DEUS HÁ DE TER PENA DOS BRASILEIROS HONESTOS E IMPEDIR UMA DESGRAÇA DESSAS.
Fiquem tranquilos, pois nem Bolsonaro e, muito menos, Luiz Inácio tem as mínimas chances de serem eleitos.
Na conta do povo os dois estão mais sujos que o dinheiro que o PT nós roubou, somente, a mídia paga com o dinheiro que foi nos roubado lhes dão crédito por motivos óbvios.
Durmam em paz, mas quando acordados, orem e vigiem para garantir o isolamento para sempre dos dois salafrarios, pois o Brasil não merece nem um é nem outro.