Banco Central, bancos particulares
Sem o menor sigilo, fontes do BC explicam: “A taxa Selic ficará em 8,75% até o fim de 2009”. Bancos privados, que eram quase todos nacionais e foram globalizados, já cobram isso AO MÊS.
Fala o Ministro Mantega
“Se o Brasil tivesse mais bancos públicos, o crescimento seria muito melhor e o desenvolvimento mais fácil e favorecendo a coletividade”.
Nenhuma dúvida, mas em relação a este repórter, Mantega está “inventando a pólvora”, quando ela está quase ultrapassada.
DOARAM os bancos dos estados, crime de lesa-pátria
Os bancos estaduais representavam fator ponderável e poderoso do desenvolvimento dos estados e, por consequência, dos municípios. De nacionais passaram a multinacionais, e logo depois foram chamados de globalizantes, como são até hoje.
Banco: fator irrevogável (?) de crescimento,
no Brasil,inteiramente desperdiçados
Alguns dos maiores bancos eram estaduais e estatais. A DOAÇÃO de alguns, verdadeiros e espantosos escândalos, como o importante Banespa, de São Paulo.
Sem qualquer pagamento e sem investimento se transformou numa invencível trincheira de lucros e desenvolvimento, mas não para o Brasil e os brasileiros.
Banerj:escândalo triplo
Não existe um estado onde a transferência desses bancos estaduais-estatais não tenha sido precedida e seguida de ROUBALHEIRA, a palavra é essa. No Rio, que perdeu o seu poderoso fator de desenvolvimento, o escândalo era tão grande que teve que ser dividido e subdividido.
Bozzano, Itaú, Banerj: associação para
a transferência ousada e audaciosa
Quando o Rio se transformou em Estado da Guanabara, surgiu um banco importante: o BEG (Banco do Estado da Guanabara), auxiliado pelo BD-Rio, do município. A partir de 1975, quando o general Geisel praticou a criminosa fusão Estado do Rio-Guanabara, desapareceram esses bancos, ficou apenas um, chamado de Banerj.
Ao Itaú vencedor, mais um banco
A “administração” cometeu o escândalo audacioso de “entregar” o Banerj ao Itaú, mas era necessária uma “engenharia” complicada. Vender simplesmente o banco estadual para o banco nacional era uma indignidade, podiam até justificar, mas como aproveitar?
Nenhuma Comissão para estudar a fusão,
precisavam apenas garantir a comissão
Lógico, existem “engenheiros” que resolvem os problemas. Veio a salvação: “entregavam” o Banerj ao especialista Julio Bozzano, depois de todos os arranjos, era transferido para o Itaú, o que foi realizado. E mais: até hoje, o cidadão do Estado do Rio é OBRIGADO a pagar suas contas nesse BANERJ “paulistizado”.
Escândalos e lucros eternos
Posso passar dias contando histórias macabras, mas felicíssimas desses bancos estatais DOADOS a bancos privados, sem nenhum benefício para a coletividade.
Combati todas (e as outras) doações. O Ministro Mantega (que sabe pouca coisa de pouca coisa), exaltou o Banco do Brasil e o BNDES. Sem dúvida merecem elogios. Mas com muitas restrições.
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PS- Por que o BB “comprou” o banquinho do senhor Ermírio de Moraes, dando a ele, DE UMA VEZ, 7 BILHÕES E 500 MILHÕES DE REAIS? O dono da Votorantim ficou com 51 por cento, mas é o BB que vai administrá-lo e produzir lucros para esse empresário que passou anos criticando os bancos. Que República.
PS2- E os empréstimos do BNDES? Carlos Lessa, que passou pouco tempo lá, estarrecido com os escândalos, contou tudo ao presidente Lula. Foi afastado. Um dos maiores escândalos, DOS GRANDES: emprestou ao Bradesco CENTENAS DE MILHÕES para que pudesse entrar em associação para “comprar” empresas estatais DOADAS. Por que não usou seu dinheiro, PENOSAMENTE GANHO? Que República.