
Cabral aprendeu a pedalar em suas seguidas viagens a Paris
Leonardo Souza
Folha
Se não o mais importante, o Rio certamente é a principal vitrine do PMDB entre os Estados governados pela sigla. Deveria servir de exemplo. Pois a gestão Sérgio Cabral/ Luiz Fernando Pezão praticou a tão falada “pedalada fiscal”, no valor de R$ 1 bilhão, em 2014.
Essa conclusão foi escrita com todas as letras por técnicos do Tribunal de Contas do Estado, em parecer de maio. Evidentemente, o termo usado não foi “pedalada”, mas sim “dívidas reconhecidas sem contabilização”.
A maior parte da dívida sem a devida previsão no orçamento refere-se à expansão do metrô, uma das principais obras relacionadas à Olimpíada de 2016.
Pela descrição dos técnicos do TCE, o caso muito se assemelha aos truques financeiros dos “gênios” das finanças de Dilma Rousseff em seu primeiro mandato. No governo petista, o governo emprestou dinheiro dos bancos públicos para pagar benefícios sociais, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
EMPREITEIRAS
No caso do governo do Rio, há um agravante: o “empréstimo” veio do consórcio de empreiteiras encarregadas da Linha 4 do metrô, que vai ligar a Barra à zona sul. De acordo com os técnicos do TCE, R$ 472 milhões que deveriam ter sido pagos às empreiteiras em 2014 só foram desembolsados este ano. “[O que] caracteriza a realização de operações de crédito, vedada pelo artigo 37 da LRF, constituindo grave afronta a norma legal.”
Os técnicos propuseram a rejeição das contas do ano passado. Em sua defesa, o governo do Estado diz que o plenário do tribunal, no entanto, as aprovou. Foi a primeira vez que houve divergência entre o corpo técnico e o plenário do TCE-RJ.
Em breve, o TCU, composto por vários ministros indicados pelo PMDB, vai julgar as contas do governo Dilma Rousseff. Como no velho ditado, “pau que dá em Chico também dá em Francisco”.
Este é o único que continua livre, leve e solto, enriquecimento extraordinário que teve desde que foi deputado estadual, viagens com suas mulheres exibindo sapatos caríssimos, não entendi porque tanta alegria ao posar para fotos com guardanapos na cabeça em viagem a Paris, é de se estranhar porque até agora não sofreu nenhuma investigação, o que está acontecendo, faz parte deste grupo claramente, trocou mensagens suspeitas com Cândido Vaccarezza e nada foi apurado.
Que falta faz um FBI no Brasil, estavam os dois bolas de ferro nos pés, com todo o dinheiro devolvido aos cofres públicos…..
Vocês têm razão, a blindagem ao Cabral, pelo MP é inexplicável.
Depois de usarem o dinheiro do povo, que paga impostos, com a obra do novo Maracanã, que parece mais uma casa de prostituição (cheias de luzes multicores) para depois privatizá-lo, o desgovernador Pezão, na época vice do Sérgio Cabral, afirma o seguinte:
http://www.netvasco.com.br/n/166795/governador-pezao-descarta-possibilidade-de-o-estado-voltar-a-controlar-o-maracana