Dona Dilma Housseff: “A tese do ESTADO MÍNIMO está velha e ultrapassada”. Puxa, que custo para a Chefe da Casa Civil acertar uma. Se continuar a confirmar essa tese corretíssima, permanece na Casa Civil, por que Lula iria substituí-la?
Manchete do Estadão: “Economia terá injeção de 140 BILHÕES até o Natal”. Logo depois, só para contrariar: “Mas sinais de fragilidade persistem”.
A Folha muda ligeiramente o texto, mas diz a mesma coisa: “Brasil descongela investimentos suspensos na crise”. Deixa a impressão de que a crise acabou, antecipando a realidade que ainda vai resistir muitos anos.
Em Copenhage, dando pulso de 2 metros de altura, Meirelles dizia bem alto: “Minha contribuição para essa vitória foi tão grande, que tenho todo o direito de reivindicar a vice presidência em vez de tentar o senado por Goiás”.
O presidente Lula ouvia tudo, e na sua nova posição de homem inconfundível e impenetrável, ria e não dizia nada. Tendo viajado o mundo, deve ir a Florença (Firenzi) na sua condição de admirador. Não leu seu livro (é tarde para ler) mas pode visitar sua cidade. De maquiavélico para Maquiavel.
Zelaya conversando com dois brasileiros sobre a crise por ele provocada em Honduras: “Haja o que houver, não esquecerei de dois homens, Lula e Chávez. Estiveram sempre comigo, contra tudo e contra todos, sou um mártir da democracia”.
Era tudo que a democracia não precisava: o “apoio” e a “contribuição” de Zelaya e Chávez.