
Charge do Pelicano (Arquivo Google)
Pedro do Coutto
As balas perdidas produzidas por tiroteios estão matando seguidamente pessoas nas ruas do Rio, provocando desespero e sensação de insegurança, somando-se o excesso de velocidade por motoristas alucinados e irresponsáveis. As tragédias estão criando uma situação extremamente perigosa que se baseia num tipo macabro de banalidade do mal.
No Globo de segunda-feira, Ancelmo Gois publicou em seu espaço declarações do professor Alessandro Silva Lima, pesquisador da Universidade do Texas, acentuando que o drama está assumindo características extremas.
NA ERA DO NAZISMO – “Banalidade do mal” é o título também do livro de Hanah Arendt, escrito quando ela contratada pelo O Estado de São Paulo e escreveu reportagens sobre o julgamento de Eichman, um nazista que se refugiou na Argentina e que durante a guerra traçou um projeto de extermínio dos judeus nos campos de concentração.
Era a época do hediondo nazismo de Hitler. Hanah Arendt criou a expressão “banalidade do mal”, que para ela marcava um profundo desprezo de Hitler e Eichman pela condição humana.
A intelectual Arendt identificou no carrasco preso em Buenos Aires uma figura que continuava a manter uma frieza pelos crimes coletivos. Arendt disse que Eichman era um homem comum para o qual o genocídio era visto como um processo político banal.
CAOS NO RIO – A mesma atmosfera que pulsava no carrasco encontra-se hoje na cidade do Rio de Janeir,o que parece já ter se conformado com assassinatos de inocentes, seja pelos disparos das armas de fogo, dos punhais e também nos carros em supervelocidade, como foi o caso do casal de professores na Barra da Tijuca.
Na segunda-feira a morte chegou para Marcelo Guimarães na Linha Amarela, altura da Cidade de Deus. Quando poderá chegar ao fim a indústria da morte na atmosfera da cidade?
A população, por culpa dos personagens dos conflitos que se repetem, corre o risco duplo: a vida passa a ter menos valor e a banalidade pela repetição incorpora-se à realidade urbana.
PRESIDÊNCIA DA CÂMARA – Baleia Rossi, presidente do MDB. e Artur Lira, líder do Centrão, continuam suas articulações para a disputa da presidência da Câmara Federal. Reportagem de Danielle Brant, Folha de São Paulo de terça-feira, focaliza a questão.
Minha impressão: Baleia Rossi deve vencer, uma vez que o entusiasmo está impulsionando seus adeptos, ao contrário do que acontece com Arthur Lira. Para mim, a atmosfera predomina nos embates políticos e está conduzindo mais a candidatura Baleia Rossi.
Bom dia! Também acredito que vai dar Baleia na CD. Lira está muito emporcalhado e se vencer não terá sossego um dia sequer. À imprensa baterá nele dioturnamente como fez com Severino Cavalcanti. Roubou demais e deixou muitos rastros. Já a caça às baleias não anda muito em voga no mar de lama da capital federal!
KKK duvido muito que o Pinóquio deixe isto acontecer, ele sabe o que aconteceu com aquela infeliz quando brigou com o Cunha, ambos ficaram desempregados. O Pinóquio vai fazer de tudo para emplacar os dois presidentes, e tudo por culpa do Nhonho, um cara invejoso e mentiroso porque não cansou de dizer que “não era candidato”.
A solução para o problema das balas perdidas é simples: atiradores de escol com ordem de atirar para matar nos bandidos armados e o uso de drones para identificar e eliminar malfeitores.
Resta saber a opinião dos jornalistas que trabalham para a imprensa narco-progressista. Creio que eles vão falar em “retrocesso humanitário”.
Ué, gostam de cheirar cocaína batizada? Reclamação, SAC da farinha, com o aval do STF.No máximo 10% n?famoso “pino”.