
Eustáquio, que está preso, afirmou que Boulos usava empresas fantasmas
Deu na Folha
A Justiça Eleitoral condenou o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio a pagar uma multa de R$ 15 mil por ter divulgado informações falsas a respeito da campanha de Guilherme Boulos (PSOL), que disputou a Prefeitura de São Paulo.
A sentença é do juiz eleitoral Emílio Migliano Neto e foi publicada na quarta-feira, dia 23 . Cabe recurso contra a decisão. A defesa de Eustáquio ainda não foi localizada para comentar a sentença. “Verifica-se que se trata de divulgação de fake news capaz de causar irreparáveis danos à honra do então candidato Boulos perante o eleitorado paulistano”, diz o juiz no documento. Segundo o magistrado, “a proliferação de mentiras não pode ser resguardada no Estado de Direito.”
VÍDEO – Em 11 de novembro, Eustáquio publicou um vídeo em que acusou Boulos de utilizar “empresas fantasmas” para a produção de vídeos para sua campanha. As informações do blogueiro foram desmentidas e o vídeo está fora do ar desde aquela data por decisão da Justiça.
A ação de Eustáquio aconteceu no mesmo momento em que a Folha e o Uol promoviam um debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo melhor colocados nas pesquisas no primeiro turno.O vídeo foi utilizado como base pelo deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) para atacar Boulos no debate Folha/UOL. O fato foi relembrado pelo juiz na sentença. Russomanno era o candidato apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Eustáquio é dos principais suspeitos no inquérito das fake news conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Apoiador de Bolsonaro, ele é tido como um dos principais organizadores de atos antidemocráticos a favor do presidente. O blogueiro está preso em Brasília em razão de ter violado restrições da prisão domiciliar impostas pelo STF, como a viagem a São Paulo para produzir o vídeo com informações falsas contra Boulos.
CONJECTURAS – Sobre o vídeo contra Boulos, o juiz diz que Eustáquio “faz conjecturas a partir de visitas que realizou nos endereços das empresas contratadas para então imputar os crimes de desvio e de lavagem de dinheiro público ao então candidato”.
“Ainda que as empresas contratadas não se encontrem instaladas no endereço de domicílio legal indicado junto à Receita Federal ou na Junta Comercial, deste fato isolado não é possível concluir que os crimes denunciados estariam em curso”, observa o magistrado, que lembra que a campanha de Boulos produziu vídeos para a campanha eleitoral.
Migliano pontua que Eustáquio “sugere, de forma precipitada e descomprometida com a verdade, que o então candidato Boulos estaria desviando dinheiro público”. “Ainda que o representado tente dar um tom de jornalismo investigativo, a intenção é clara de desinformar.”
FACTOIDES – O juiz complementa dizendo que o blogueiro “não observou os mais basilares princípios e deveres” do jornalismo. Para o magistrado, “a criação de factoides tem sido um grande mal em nosso processo eleitoral”, o que acaba por “gerar grande prejuízo ao próprio debate eleitoral e à democracia”.
“A prática se dá de forma verossímil. Apresenta-se um fato real —no caso, a irregularidade dos endereços das empresas contratadas—, e, a partir daí, conjecturas e narrativas fantasiosas são feitas sem qualquer indício”, diz Migliano. Na disputa paulistana, Boulos conseguiu chegar ao segundo turno, mas foi derrotado por Bruno Covas (PSDB).
Só de olhar essa cara de idiota, de mentiroso e de mau brasileiro, me dá uma tristeza danada. Não fez isso por ideologia, fez por dinheiro. Quem pagou esse miserável?
Pobre país, condenado ao atraso permanente.
Perder para comunista vai empatar com quem
Eh eh eh
Agora, a “receita de Boulos”, Caetano Veloso e outros tem como principal fonte: indenizações por danos morais.
Somente de Olavo de Carvalho, o Cacá Baiano vai embolsar uma nota preta.
A mutreta funciona mais ou menos assim: o cara famoso fala uma “bosteira” qualquer, sabendo que alguém vai recriminá-lo publicamente. Esse que reagiu, coitado, vai pagar o pato!
Quem mandou morder a isca?
Bingo!
Na mosca, como se dizia antigamente.
E tem todo o amparo legal da justiça.
O Profisional da Imprensa tem que saber até onde vai e sempre pautado na ordem – temos no Brasil a Fenaj, Fij, ABi que tem toda a sua parte que o cabe defender ou não, na parte de avaliação do caso. Obs. O Profisional da Imprensa que tem e assina uma Coluna em Jornal de grande circulação, e tem Blog não precisa passar por determinas coisas de desagravo profisional por valores que não vai construir nada…esta e verdade no Brasil…a onda ou um governo de somente 4 anos vai passar o Brasil continua.
Digo. pasar por determinadas coisa..
Digo. desagravo.
Eu acho tão engraçada essa cara de machinho que Oswaldo Eustáquio faz.
Ele não é jornalista, segundo os especialistas de plantão.