
Lira será candidato, mas Faria e Cristina já recusaram
Julia Chaib e Gustavo Uribe
Folha
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou a discutir um plano B diante das dificuldades de o líder do PP, Arthur Lira (AL), se viabilizar para o comando da Câmara dos Deputados. A tentativa do mandatário é encontrar uma alternativa para derrotar o grupo do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sem a necessidade de fazer concessões no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios.
O principal receio de Bolsonaro é que Maia decida disputar a reeleição, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) permita a sua candidatura. Mais do que eleger seu candidato, o objetivo do presidente é impedir que o deputado seja reconduzido. ?
PLACAR DE 5 A 3 – O julgamento está 5 a 3 pela reeleição, com a ressalva de Kassio Nunes ter defendido a possibilidade de recondução só de Alcolumbre.
Em conversas na semana passada com assessores palacianos, o Bolsonaro avaliou nomes, inclusive da equipe ministerial, que poderiam agregar mais apoios na disputa legislativa na Câmara. Segundo relatos feitos à Folha, foram defendidos ao presidente os nomes dos ministros Fábio Faria (Comunicações) e Tereza Cristina (Agricultura). Os dois têm mandato parlamentar e estão licenciados: o primeiro pelo PSD e a segunda, pelo DEM.
Além deles, auxiliares palacianos citam um eventual apoio ao presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP) —hoje no grupo de Maia. O parlamentar tem uma boa relação com o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
HÁ CONTROVÉRSIA – A execução de um plano B, no entanto, enfrenta dificuldades. Faria já avisou a Bolsonaro que não tem interesse neste momento em disputar a presidência da Câmara. Entusiastas do nome do ministro, porém, disseram acreditar que ele ainda pode mudar de ideia caso seu nome se mostre viável.
A discussão de uma alternativa para o embate legislativo, marcado para fevereiro, teve início após Bolsonaro ter manifestado incômodo com a postura de Lira. Segundo relatos de integrantes do Executivo e do Legislativo, o deputado tem cobrado maior empenho do presidente à sua candidatura.
Em conversa recente, relatada à Folha, Lira sugeriu que, se o governo não entrasse de cabeça em sua candidatura, ele teria de buscar votos junto a partidos de oposição. E, em busca de alianças, incluir pontos defendidos por legendas de esquerda em sua campanha.
TROCA DE MINISTROS – Caso o cenário sem Maia se concretize, o que é avaliado como o mais provável, ministros consideram que não será necessário entregar dedos e anéis para eleger o candidato do governo. Assim, para evitar pressão do centrão, Bolsonaro pode antecipar a reforma ministerial.
Inicialmente, o presidente cogitava fazer uma troca de cadeiras após a eleição na Câmara, como forma de acomodar o grupo que sair vencedor da disputa. Irritado com as cobranças por espaço, porém, considera realizá-la agora em janeiro, podendo fazer nova mudança após a eleição.
As trocas devem envolver inclusive pastas da chamada cozinha do Planalto, ou seja, que despacham na sede administrativa do Executivo. Uma mudança avaliada como bastante provável é no comando da Secretaria de Governo.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Julia Chaib e Gustavo Uribe, excelentes jornalistas, deixaram claro que não acreditam nessas informações. A todo momento fazem a ressalva de que foram passadas por assessores do Planalto – e “em off”, como se diz. Na realidade, Bolsonaro joga todas as fichas no rachadista Arthur Lira. O resta é matéria plantada pelo Planalto.
Tanto Fábio Faria quanto Teresa Cristina são políticos bem-sucedidas e de currriculo limpo, Bolsonaro jamais conseguirá mandar neles e manipulá-los, como irá fazer com Arthur Lira, que será seu serviçal, exatamente como Davi Alcolumbre procede. O que Bolsonaro busca é mandar nos três Poderes, escapar do impeachment e garantir a impunidade da família. Apenas isso, o país que se exploda, como dizia Justo Veríssimo, o genial personagem de Chico Anysio. (C.N.)
Alô, Folha SP, tratei-analisei o assunto há dias. Enfatizado, revelado e destacado, no meu artigo, publicado ontem, 6, aqui na valorosa Tribuna da Internet.
Tanta coisa necessária para se fazer e lá me vem esse muar focalizar na chefia da Câmara ou do Senado. Espero que ele se sensibilize com as reportagens sobre a pobreza (falta de esgoto, fome grassando mais que capim gordura),criminosos explodindo bancos e assaltando nas ruas.
O dever do presidente da República na chefia do governo é proteger o povo e zelar pelo seu bem estar. No entanto o que ele sabe fazer é brigar, dar coices, gritar, e principalmente não focar nos problemas principais. Que dê o seu Mourão e o que ainda pode existir de bom nesse governo?
Que desgraça ter um presidente que além de burro é turrão.
Volto a repetir Sr Roberto, tudo consequência de um regime presidencial-imperial defasado em dois séculos, hoje totalmente disfuncional, estopim da praga da corrupção e roteiro das loucuras e trapalhadas do presidente de plantão.
Outro que vier será igual ou pior, não há solução fora de um movimento nacional popular de reconstrução nacional.
A Pocilga do STF votando contra a Constituição. Cadê o EXÉRCITO?
Ah país vagabundo.
É isso aí né! Votamos mal, agora aguenta coração.
O Executivo manda em tudo, utilizando o rolo compressor da caneta e das Forças Militares.
O país, que se exploda completamente. Quando a coisa aperta, recorrem ao patriotismo. Nada têm de patriotas, não se preocupam com a nação, apenas apego a cargos, poder e enriquecimento.
O patriotismo é o último refúgio dos canalhas, já disseram isso.
A nação afunda, apodrece, retrocede e não estão bem aí.
Como pode gente, que coisa horrível e ainda pensam em reeleição.
Qual doido ainda acredita nesse projeto mentiroso, que não está dando em nada?
E mais de 170 mil pessoas já morreram. Nenhuma empatia com isso.
Luiz Henrique Mandetta estava certo, cantou a pedra e por isso foi demitido.
Estou decepcionado com o meu país.
BOLSONARO vai recomendar a fórmula do seu inimigo, Caetano Veloso, como remédio para a Cura Gay:
Caetano Veloso na Flip: ‘A prisão militar apagou em mim a atração sexual por homens’
Ao lado do filósofo trans Paul B. Preciado, cantor discutiu sexualidade, gênero e os 54 dias que passou encarcerado na ditadura
O Globo
https://oglobo.globo.com/cultura/caetano-veloso-na-flip-prisao-militar-apagou-em-mim-atracao-sexual-por-homens-24783601?versao=amp
O Pinóquio a cada dia que passa fica mais e mais esperto, agora se vale da própria extrema imprensa. No afã de agradar o diretor de redação do jornalão o jornalista não se dá mais ao trabalho de checar a fonte, tomam gato por lebre. O Pinóquio deve dar ótimas risadas quando lê idiotices publicadas. com o fim precípuo de enganar a própria imprensa. Os presidentes da Câmara ou do Senado precisam sim estar atrelados ao Pinóquio, se são ou não “rachadistas” não importa, o que importa é a lealdade a ele.
Bolsonaro só quer ppder e dinheiro, mas não tem a menor idéia do que seja política, principalmente, de estado.
Sua inteligência é pouca para se dedicar a algo que necessita de estudos profundos e também de desprendimento coisa que nunca ouviu falar.
Se ele sacasse disso já teria entendido que qualquer im que for presidente do senado ou da câmara não poderá livra-lo dos processos que certamente responderá pelos crimes que cometeu e está cometendo.
É questão de tempo, e não haveria Alcolumbre que o livraria, agora então muito menos, pois acabou de ser varrida sua reeleição pelos mais lúcidos do STF.
Se Bolsonaro renunciar agora estará fazendo um ótimo negócio, e um bem ao Brasil.
Ele sabe que não escapará, o ruim disso é que o vice é pior que ele.