
Processo de Chico Rodrigues ficará parado nas próximas semanas
Julia Lindner
O Globo
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta terça-feira, dia 20, que o Conselho de Ética só vai retomar as atividades quando as demais comissões voltarem a funcionar. Com isso, o processo do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), ficará parado nas próximas semanas. Segundo Alcolumbre, não é possível abrir exceções para o funcionamento de comissões pela “conveniência ou não de um assunto ou outro”.
As reuniões presenciais das comissões estão suspensas em razão da pandemia do novo coronavírus. Alcolumbre disse que o assunto só começará a ser discutido a partir do dia 4 de novembro, quando está prevista a próxima sessão de votações do Congresso Nacional.
JUSTIFICATIVA – “O ato do Congresso em virtude do coronavírus paralisou o funcionamento de todas as comissões, e o Conselho de Ética é uma comissão permanente”, justificou Alcolumbre em conversa com jornalistas, na tarde desta terça.
Questionado se o processo de Chico Rodrigues, correligionário de Alcolumbre, não seria urgente, ele respondeu que os outros projetos que estão em outras comissões também são. Desde que o parlamentar foi flagrado com dinheiro vivo na cueca, o presidente do Senado se isolou e evitou comentar publicamente o assunto.
“Vamos fazer uma reunião no dia 4 de novembro do Congresso e eu vou conversar com os senadores porque há uma preocupação de muitos senadores em relação ao funcionamento do Congresso por conta do coronavírus “, afirmou Alcolumbre.
CONVENIÊNCIA – “Não posso, por uma conveniência ou não de um assunto ou outro, decidir sozinho isso. Tenho que dividir com todos que estão preocupados com o coronavírus”, emendou na sequência. Mais cedo, o presidente do Conselho de Ética, Jayme Campos (DEM-MT), defendeu a volta imediata do colegiado, mas ponderou que a iniciativa dependeria da pressão de lideranças da Casa.
No início da sessão do Senado desta terça-feira, Alcolumbre anunciou que, com o pedido de licença de Chico Rodrigues apresentado hoje, o afastamento determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, perdeu objeto e foi arquivado pela Casa. Após a decisão de Barroso, caberia ao plenário da Casa validar ou não a medida.
Quem vai questionar essa “bagaça”? Você, caro leitor, tem coragem para isso?
“Faz-me” lembrar “pressupostos” dos romances do mestre Machado de Assis (recordar é viver!).
Só quero devolução do nosso dinheiro .
Não vou me iludir pedindo cadeia para ele por que os exemplos do nosso STF falam por si!
Sr. Guilherme, é exatamente isso! Saudações!
Para fazer um arremedo de sabatina do Kassio, podem reunir muito mais senadores presencialmente. Para julgar o senador do dinheiro na bunda. não podem se reunir nem virtualmente (como qualquer colegiado que se preze). Alguém duvida onde estão os interesses?.
Este País não tem jeito.
Melhor fechar e jogar a chave fora…
Olha só o Presidente do Senado Brasileiro !
Que vergonha !
Que esculhambação!
Não sei se choro ou vomito…
Credo !