Cerco aos não vacinados se fecha em todo o mundo, e não adianta se queixar ao Papa…

Papa Francisco reza pelas vítimas das enchentes no Brasil

Papa Francisco é ardoroso defensor da vacinação

Deu em O Globo

À medida que a variante Ômicron se espalha, produzindo recordes de infecções, aumenta o cerco de governos e autoridades sanitárias aos não vacinados. Graças aos benefícios trazidos pelas vacinas, que reduzem hospitalizações e mortes, as estratégias para prevenir a Covid-19 passaram a dar mais ênfase à imunização do que a medidas de restrição ao comércio e serviços.

Em todo o planeta, a recomendação para vencer o vírus tem sido clara: vacinar, vacinar e vacinar. Assim, como ficam os não vacinados e defensores das campanhas antivacina? Com espaço cada vez mais reduzido, é claro.

PASSAPORTES DA VACINA – Se os negacionistas, alegando defender uma pretensa liberdade individual, podem ter direito a não comparecer aos postos, então as autoridades têm o dever de barrá-los em locais de grande frequência em nome da saúde coletiva. Assim tem sido. Os passaportes sanitários para comprovar a vacinação se tornaram fundamentais para aumentar a segurança em lugares de grande afluxo.

Em que pese ao caráter midiático da decisão, o veto do governo da Austrália à entrada do tenista Novak Djokovic, número um do ranking, por não apresentar o passaporte de vacinação, pôs a questão na ordem do dia.

Negacionista conhecido, ele alegou que tinha autorização de exceção dada pelos organizadores e obteve uma liminar da Justiça para participar do Aberto da Austrália, depois revogada em instância superior. Djokovic foi deportado ontem do país e se tornou um pária no esporte.

APERTA-SE O CERCO – A tolerância das autoridades com os não vacinados está cada vez menor. O presidente da França, Emmanuel Macron, foi explícito com os negacionistas: “Para os não vacinados, quero muito enchê-los. E vamos continuar fazendo isso até o fim. Essa é a estratégia”. Não está sozinho.

O Parlamento francês aprovou no início do mês uma lei determinando a apresentação do comprovante de vacinação em bares, restaurantes, academias.

Na Itália, o passaporte de vacina é exigido até no transporte público. A província de Québec, no Canadá, optou por um choque heterodoxo. O governo proibiu a venda de maconha e álcool a não vacinados. E discute a criação de uma taxa para os negacionistas. “Eles representam um fardo financeiro para todos os quebequenses”, disse François Legault, premiê de Québec.

LONGE DO CONSENSO – Claro que essa é uma questão que passa longe do consenso. Nos EUA, a Suprema Corte derrubou decisão do presidente Joe Biden que determinava a obrigatoriedade de vacinação para funcionários de empresas privadas. Mesmo assim, vários empregadores deverão manter a exigência.

Considerando que a convivência com a Covid-19 deverá ser longa, o passaporte sanitário se impõe como medida de segurança no mundo todo, protegendo os indivíduos e permitindo o funcionamento das atividades.

No Brasil, a exigência do passaporte, adotado na maioria das capitais, também gera discussões acaloradas com os arautos do atraso — à frente dos quais, o presidente Jair Bolsonaro. Mas trata-se de tendência inexorável. O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admite que a maioria dos internados com Covid-19 não tomou a vacina. Daqui para a frente, mostrar o certificado de vacinação será tarefa tão corriqueira quanto passar o cartão de crédito ou digitar RG ou CPF nos lugares que os exigem. Aos não vacinados, restará queixar-se ao Papa, que, por sinal, também defende a vacina.

3 thoughts on “Cerco aos não vacinados se fecha em todo o mundo, e não adianta se queixar ao Papa…

  1. Acaba de sair na RUSSIA TODAY que o tenista tem 80% de acões numa empresa dinamarquesa de biotecnologia que está finalizando um tratamento para COVID19. Morro e não vejo nem a metade! Pode , Freud?

  2. Os estúpidos corona-lovers, incapazes de lidar com o fato das vacinas que NÃO imunizam (vacinado é infectado pelo vírus, contamina outros indivíduos e também morre de covid e de afeitos adversos da vacina), além de mentirem descaradamente, defendem abertamente a discriminação de quem não deseja injetar uma droga EXPERIMENTAL (não jogue pedras em mim, mas nos fabricantes) em seu corpo. Os higienistas covidiotas são os herdeiros diretos das práticas criminosas dos higienistas raciais alemães (fãs incondicionais “do bigode”), só faltam os fornos.

    O tenista nr 1, conhecido pela sua benevolência, não foi “deportado” por colocar algum australiano em risco (foi testado negativo), mas por dar “mau exemplo”. Na Austrália os vacinados tem passe livre para contaminar outros indivíduos. Os corona-lovers sofrem de estúpidez macabra.

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