Kelly Velasquez
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O surpreendente comentário do Papa Francisco de que daria um “soco” em quem ofendesse a sua mãe, provocou polêmica entre católicos e ateus e abriu um debate na Itália sobre uma possível justificativa ao ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo.
“Matar em nome de Deus é uma aberração. Mas também não podemos provocar nem insultar a fé dos outros. Se um grande amigo fala mal da minha mãe, ele pode esperar um soco, e isso é normal”, declarou Francisco na quinta-feira a jornalistas.
As palavras do Papa, pronunciadas após condenar pela segunda vez o atentado na semana passada contra a revista, em que 12 pessoas morreram, provocaram as mais diversas reações.
“Foi uma saída pouco católica, mas muito simpática”, comentou o filósofo italiano Massimo Cacciari.
COMPLEXIDADE
A ideia do soco, que gerou risos entre os jornalistas presentes, foi pronunciada como um exemplo concreto e “em tom coloquial” para explicar a complexidade do problema, esclareceu, por sua vez, o Vaticano.
Contudo, o que os jornalistas entenderam como sua forma particularmente espontânea de falar, gerou debate na Itália.
“O Papa expressou a impossibilidade neste século de dar a outra face e respeitar o desejo evangélico de amar o próprio inimigo”, comentou o ateu Massimo Cacciari, ex-prefeito de Veneza.
“O Papa buscou o efeito humano, talvez tenha sido demasiado humano”, disse ele em declarações à página Católica Vatican Insider.
“Eu não posso fazer piada com a religião. E este é o limite. Eu coloquei este exemplo do limite para dizer que na liberdade de expressão há limites, como no exemplo da minha mãe”, declarou o próprio pontífice aos jornalistas.
O papa é humano. É uma pena que gente autoritária o mande se calar
Boa noite.
Uma figura pública e de tamanha importância como Vossa Santidade, o Papa, apesar de não ter cometido um erro em expressar uma opinião que outra pessoa pode ter, não quer dizer que teria a mesma atitude como o representante maior do Catolicismo no mundo.
Ser inteligente, coerente e sucinto nos comentários não torna o Papa menos ou mais católico, afinal, ser indiferente aos erros dos outros e às motivações que levam os mesmos a ter gestos inadequados que seria sinal de desconhecimento e arrogância. Ensinar o certo conhecendo o erro é mais sábio do que julgar de maneira tresloucada o próximo ignorando suas emoções. Se Deus nos perdoa infinitamente e nos ama (seguindo as doutrinas do catolicismo), o Papa representando mesmo em figura humana deve ser o maior seguidor desses preceitos. Ter visão humana e opinião em caráter humano não o torna errado. O problema é ele pregar como uma figura pública e de alto escalão religioso algo contra os princípios da religião que segue. É necessário saber separar.
Abraços.
O papa está certo!
Mãe … esta é a origem do conflito … vamos conferir e concordar com Francisco Pedro???
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Gênesis, 15
1. Depois desses acontecimentos, a palavra do Senhor foi dirigida a Abrão, numa visão, nestes termos: “Nada temas, Abrão! Eu sou o teu protetor; tua recompensa será muito grande.” 2. Abrão respondeu: “Senhor Javé, que me dareis vós? Eu irei sem filhos, e o herdeiro de minha casa é Eliezer de Damasco.” 3. E ajuntou: “Vós não me destes posteridade, e é um escravo nascido em minha casa que será o meu herdeiro.” 4. Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: “Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que vai sair de tuas entranhas.” 5. E, conduzindo-o fora, disse-lhe: “Levanta os olhos para os céus e conta as estrelas, se és capaz… Pois bem, ajuntou ele, assim será a tua descendência.” 6. Abrão confiou no Senhor, e o Senhor lho imputou para justiça.
7. E disse-lhe: “Eu sou o Senhor que te fiz sair de Ur da Caldéia para dar-te esta terra.” … 13. O Senhor disse-lhe: “Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos uma terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos. 14. Mas eu julgarei também o povo ao qual estiverem sujeitos, e sairão em seguida dessa terra com grandes riquezas. 15. Quanto a ti, irás em paz juntar-se aos teus pais, e serás sepultado numa ditosa velhice. 16. Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniqüidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo.” 17. Quando o sol se pôs, formou-se uma densa escuridão, e eis que um braseiro fumegante e uma tocha ardente passaram pelo meio das carnes divididas.
18. Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão: “Eu dou, disse ele, esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates: 19. a terra dos cineus, dos ceneseus, dos cadmoneus, 20. dos heteus, dos ferezeus, 21. dos amorreus, dos cananeus, dos gergeseus e dos jebuseus.”
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Constatamos Abraão dizer ao Senhor que seu herdeiro seria seu administrador, conforme o direito de então … e o Senhor Deus afirma e Abraão CRÊ que será um filho de Abraão o herdeiro de Abraão.
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O senhor promete terras (herança) a Abraão … para ser cumprida 400 anos após – na 4ª geração!!!
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A terra da herança prometida vai desde a fronteira oriental do Egito até o grande rio Eufrates!!!
Vou responder depois … logo assim que puder … abraço!!!
Nota-se que HOJE é real a promessa sobre a descendência … são como estrelas no céu a quantidade de judeus, cristãos e islâmicos – todos filhos de Abraão!!!
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Só que para se ter descendência … além de pai Abraão … tem que haver MÃE!!! !!! !
Desde seu começo, eu já havia dito aqui que esse papa era biruta. E já é a segunda vez que ele comprova essa condição, ao dar margem de razão para os assassinos, quando ele disse que os cartunistas provocaram raiva neles.