
Santana diz que ” superiores” de Miranda faziam presses
Sarah Tefilo
Correio Braziliense
Em depoimento Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI) da Covid-19, nesta sexta-feira (9/7), o consultor tcnico da Organizao Pan-Americana da Sade (Opas) William Amorim Santana disse que o servidor do Ministrio da Sade Luis Ricardo Miranda, que j prestou depoimento comisso, comentou que vinha sofrendo presses para favorecer a importao da Covaxin, vacina indiana do laboratrio Bharat Biotech, representada no Brasil nesta negociao pela empresa Precisa Medicamentos.
Ele comentou, disse, ao ser questionado pelo senador Eduardo Giro (Podemos-CE) se Miranda falou sobre as presses. Amorim atua como consultor dentro da Diviso de Importao da Coordenao-Geral de Logstica de Insumos Estratgicos para a Sade do Departamento de Logstica em Sade, do Ministrio da Sade.
PELOS SUPERIORES – O consultor afirmou que no entrou no mrito da questo. Pressionado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), sobre nomes, disse apenas que por parte da chefia dele. Perguntado novamente, disse que Luis Ricardo era subordinado ao o tenente-coronel Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Aquisies de Insumos Estratgicos para Sade. Em depoimento CPI, Luis Ricardo disse que era pressionado por seus superiores, dentre eles, Marinho.
Questionado se era comum a cobrana dele em outros contratos, disse que as cobranas iam diretamente ao chefe da diviso de Importao, Luis Ricardo. De acordo com ele, o coordenador Alex Lial, s vezes, se preocupava com o andamento dos processos e procurava saber do andamento.
A gente tinha processo de importao de medicamentos de intubao orotraqueal que o nosso coordenador tambm, volta e meia, procurava saber como que estava o andamento, disse.
ERROS FORAM INDICADOS – Em depoimento Procuradoria da Repblica do Distrito Federal (PRDF), Luis Ricardo Miranda relatou presses atpicas para acelerar a importao da vacina Covaxin. Depois, CPI, reiterou isso, detalhando as presses e citando nomes. O maior problema identificado pelo servidor, e pontuado tambm por William Amorim, em relao invoice (fatura internacional) repleta de erros.
O tcnico William Amorim ressaltou que a sua responsabilidade indicar os erros rea de fiscalizao, de Regina Clia Oliveira, e que a ela caberia dar o aval. Mesmo com os problemas, Regina Clia deu o ok para a continuidade do processo.
CPI, ela afirmou que o seu aval foi apenas em relao ao quantitativo de vacinas. Segundo ela, em relao divergncia do nome da empresa, caberia ao setor de importaes agir. William Amorim e Luis Ricardo, entretanto, afirmaram que alertaram Regina Clia sobre divergncia e submeteram servidora, mas que ela deu parecer favorvel para prosseguimento do processo.
E-MAIL AUTORIZANDO – Um e-mail enviado por ela, apresentado pela servidora no dia do seu depoimento, mostra que deu autorizao para prosseguimento da negociao. Autorizamos a continuidade dos procedimentos de embarque, nas condies ora apresentadas, diz o documento. Ainda que esteja assim descrito, Regina Clia afirmou que se referia apenas ao quesito nmero de doses de vacina, abaixo do que o previsto no contrato.
Amorim disse, ainda, que no necessrio que uma empresa tenha representante nacional para que ocorra a importao de medicamentos ou de outros insumos. A Precisa Medicamentos, representante da Bharat Biotech, produtora da Covaxin, alvo da CPI. Senadores apontam que a empresa brasileira foi intermediadora da negociao, enquanto com outras empresas, como Pfizer e Janssen, a negociao se d diretamente com o laboratrio produtor, sem pagamento a intermedirio.
EX DE BOLSONARO DIZ QUE ELE NO SE ELEGE NEM PARA SNDICO
Marqueteiro encarregado da campanha de 2018 diz que presidente ter votao mais inexpressiva de um candidato reeleio na Amrica Latina
CONSUELO DIEGUEZ
09jul2021_16h33
https://piaui.folha.uol.com.br/ex-de-bolsonaro-diz-que-ele-nao-se-elege-nem-para-sindico/
O que Bolsonaro pediu a Sarney?
https://jornalpequeno.blog.br/johncutrim/o-que-bolsonaro-pediu-a-sarney/
O caso da importao, com intermedirios para poder viabilizar o ‘dimdim’, deve terminar como a Lava Jato, onde os bandido virou mocinho e o mocinho virou bandido.
Esta matria do jornalismo de aluguel, alm da falta credibilidade, padece da falta de qualidade. Texto sem p nem cabea; um emaranhado sem nenhum sentido.
Felipe Quintas (via Facebook)
Para estruturar a privataria da Eletrobrs, o BNDES contratou o escritrio Tauil e Chequer [1], subsidiria do escritrio estadunidense Mayer Brown [2], que, por sua vez, tem como alguns dos seus principais clientes [3] a Baxter, que produz as vacinas da Pfizer [4], e a Glaxo, que, desde 2018, fundiu as suas divises de sade ao consumidor com a Pfizer [5].
Lembram quando a Pfizer exigiu de Brasil, Argentina e Venezuela os ativos no exterior e os recursos naturais dos pases [6]? Ento. Misso paga misso cumprida. Dos trs, s o Brasil comprou a vacina da Pfizer, com o apoio de uma frente amplssima que ia do Paulo Guedes ao MST, valendo at iniciar uma CPI para forar o governo a comprar e, portanto, destravar as privatizaes.
O Brasil no apenas entrega seus recursos estratgicos, indispensveis vida das pessoas (a paulada na conta de luz est sendo fatal para muitos), como ainda vira laboratrio de testes para a mfia farmacutica. Entre outras coisas, ela usar os brasileiros de forma compulsria, se aprovado o passaporte vacinal para saber o que realmente a sua vacina causa ao longo do tempo, se a vacina funciona quando armazenada em temperaturas acima de -70 e o que acontece se misturar com doses de outras vacinas. Claro que outras corporaes aproveitam para fazer o mesmo, como a Johnson & Johnson, cujas vacinas foram autorizadas pela Anvisa a terem seu prazo de validade estendido.
Se querem uma trilha sonora para tudo isso, penso que ndios, da Legio Urbana, a mais adequada. Os ndios a que a msica se referia no so os de 1500 no, somos ns hoje em dia.
https://www.facebook.com/felipe.quintas.1/posts/1623361167861131