
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Alexandro Martello
G1 — Brasília
As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 64,559 bilhões em setembro, informou o Banco Central nesta sexta-feira (30). Os números englobam as contas do governo federal, estados, municípios e empresas estatais.
Com isso, a dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), superou a marca inédita de 90% do PIB no mês passado (veja detalhes mais abaixo).
GASTANDO DEMAIS – O déficit primário ocorre quando as receitas de impostos e contribuições do governo são menores do que as despesas. E a conta nem inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.
De acordo com o BC, esse foi o pior resultado para setembro desde o início da série histórica da instituição, em 2001. No mesmo período de 2019, o déficit fiscal foi de R$ 20,541 bilhões.
O rombo recorde está relacionado ao aumento de despesas diante da pandemia do novo coronavírus e à queda na arrecadação, fruto do tombo na atividade econômica e do adiamento no prazo de pagamento de impostos.
PARCIAL DO ANO – No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público apresentaram déficit primário de R$ 635,926 bilhões. O resultado também foi o pior já registrado para o período na série histórica do BC.
Para este ano, havia uma meta de déficit para o setor público de até R$ 118,9 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional por conta da pandemia, não será mais necessário atingir esse valor.
Em todo ano de 2019, as contas do setor público tiveram um déficit primário de R$ 61,87 bilhões, ou 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o sexto ano seguido de contas no vermelho, mas também foi o melhor resultado desde 2014, ou seja, em cinco anos.
GASTOS COM JUROS – Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional – houve déficit de R$ 103,419 bilhões nas contas do setor público em setembro.
Em 12 meses até setembro deste ano, o resultado ficou negativo (déficit nominal) em R$ 990,996 bilhões, o equivalente a 13,74% do PIB – valor alto para padrões internacionais e economias emergentes.
Esse número é acompanhado pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
FATORES DE IMPACTO – O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto do déficit primário elevado, das atuações do BC no câmbio, e dos juros básicos da economia (Selic) fixados pela instituição para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica.
A dívida bruta do setor público brasileiro, indicador que também é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco, subiu novamente em setembro.
Em dezembro do ano passado, a dívida estava em 75,8% do PIB, somando R$ 5,5 trilhões. Em agosto deste ano, já tinha avançado para 88,8% do PIB (R$ 6,38 trilhões) e, em setembro, atingiu o recorde de 90,6% do PIB, o equivalente a R$ 6,53 trilhões, informou o Banco Central.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esses números transmitem um recado preocupante, não somente para o governo, mas também para o empresariado e o público em geral, da classe média para cima, porque a tradução simultânea desse déficit nominal pode ser chamada de aumento da carga tributária. Não existe outra tradução. (C.N.)
Ué, mas não foi a própria imprensa que pediu lockdown e distribuição de dinheiro? Esperavam que fosse acontecer o que? Não era “ vidas agora e a economia a gente vê depois?”. Pois então, agora chegou o “depois”.
Pobre Classe Média Brasileira, que na última eleição presidencial, na qual restou eleito o (des)governo Bolsonaro/Guedes, deveria ter cada um de seus eleitores (soberanos da República) ter dito ao votarem:
“- Ave Bolsonaro et Guedes, morituri te salutant!”
Recomendo assistirem ao Vídeo do Link a seguir, onde a Professora Maria Lucia Fattorelli e o Vladimir Brito fazem uma análise oportuna do danoso contexto.
https://www.youtube.com/watch?v=vn3KgeunFBo
Bom Feriado ParaTodos!
Bolsonaro Zero Zero,ator como é, durante a campanha usou Guedes para aparecer bem na foto com o mega empresariado.
No poder,além de não ter feito nada na área econômica para reduzir o tamanho do Estado e o monstruoso gasto público,Nero (Guedes) deixa o câmbio correr solto (insensatez total) )
massacrando o custo de vida das classes mais pobres.
PS-Gasto público perdulário e tamanho do Estado: esse é foco a ser combatido já!
aumento da carga tributária. Não existe outra tradução. (C.N.)
Sr. Newton, já estão aumentando aos poucos na calada da noite.
Aqui no Tucanistão outra taxa já está “escondida” nas contas de água.
A coisa vai ficar prá lá de feia.
Essa crise está com os dias contados, irmãos!
Nessa composição que está sendo urdida entre Lula e Ciro, conceptualisticamente, deixa implícita uma parceria exitosa. Ciro Gomes nasceu em Pindamonhangaba (Fábrica de Anzol) com isca de Lula, forma um cardápio mais atrativo para fisgar eleitor pobretão do que Bolsa Família! Ou seja, pode-se comparar também: Ciro é a serpente e Lula, a maçã!
Acho que seria razoável imaginar os militares da ativa como Deuses que expulsariam do paraíso Adão e Eva (Ciro e Lula). Digo militares da ativa para distinguir os que têm poder dos que deveriam estar criando galinhas ou cuidando das serpentes.
Felipe Quintas (via Facebook)
Outro anúncio de 1989. Diferente do que a grande mídia sempre disse, a Odebrecht nunca foi simplesmente uma “empreiteira” (como se ser apenas uma empreiteira fosse demeritório), mas um dos maiores conglomerados industriais do Brasil, 100% nacional, com um portfólio bastante diversificado. Mais ainda: sem nunca ter aberto o seu capital em bolsas de valores, provando, assim, que não é preciso estar ligado à especulação financeira para produzir, empregar e desenvolver o país, e que, fora dela, é possível obter melhores resultados dos pontos de vista empresarial e nacional.
Criada em 1944/45 na Bahia, em plena Era Vargas e, não por coincidência, fora do núcleo industrial paulista – já bastante comprometido com interesses estrangeiros -, a história da Odebrecht acompanha os caminhos e descaminhos do desenvolvimento brasileiro. Sim, desde que surgiu, ela se beneficiou bastante de contratos com o Estado – como qualquer grande empresa em qualquer país capitalista decente – pois é essa uma das funções do Estado, proteger e promover as empresas avançadas do seu país. JK, ACM, Medici, Geisel, Lula e Dilma, entre tantos outros governantes brasileiros que estabeleceram parcerias com a Odebrecht, não fizeram em relação a essa empresa nada diferente do que os governos dos EUA, do Japão, da Alemanha, da França e da Suécia, por exemplo, sempre fizeram com as principais empresas dos seus países.
O que os liberais fizeram então na Lava Jato? Em conluio com os EUA e para a alegria de vários outros países, usaram o Estado – mais especificamente o Judiciário e o Ministério Público, os setores mais privilegiados e improdutivos da máquina pública – para quebrarem a empresa privada mais dinâmica do Brasil. Eles fizeram tudo o que eles dizem que os “populistas” e “comunistas” gostariam de fazer. Praticaram sem dó nem piedade o “patrimonialismo” – no sentido dado pelo liberal de más intenções Raymundo Faoro – que supostamente tanto combatem. Destruíram empregos, famílias, localidades, a projeção internacional do Brasil, tudo. Liberalismo não é ideologia política, é arma de guerra contra a nação.
https://www.facebook.com/felipe.quintas.1/posts/1447476908782892
Só esqueceu de dizer que a Empreiteira Corrupta Odebrejo “encheu” o bolso de muitos corruptos e outros tantos amigos de corruptos.
Que o diga os Irmãos TucaPetralhas FHCorrupto e Luladrão.
Esses números mostram que os brasileiros tem que voltar a trabalhar. Esse negócio de lockdown a persistir vai arruinar a nação. E ainda tem gente que defende o morcego chinês.
Falou o operário padrão!