
Erenice, a amiga nº 1 de Dilma, tem a maior “consultoria” do DF
Filipe Coutinho
Época
A operação Acrônimo, da Polícia Federal, investiga um esquema de lavagem de dinheiro desviado de contratos com o governo federal. Na sexta-feira a PF estava na rua – e nos bons apartamentos de Brasília e de outras cidades – para buscar mais provas do esquema. Entre os alvos, além da primeira-dama de Minas, brilhava um empresário que participou da campanha de Pimentel e da primeira eleição da presidente Dilma Rousseff, em 2010: o empresário Benedito Oliveira, o Bené.
Época obteve acesso ao inquérito da operação. De acordo com o Ministério Público Federal, que fundamentou os pedidos de busca e apreensão em 90 endereços, a Oli “seria uma empresa fantasma, possivelmente utilizada para os fins da ORCRIM (organização criminosa) com a conivência de sua proprietária Carolina de Oliveira Pereira” (leia abaixo).
Foi exatamente o que revelou Época em novembro passado, numa reportagem. Nela, a revista, com base em entrevistas com a turma de Pimentel e documentos sigilosos, demonstrava que a empresa de Carolina era fantasma. Mostrava também que a ascensão financeira de Bené, dono de gráficas e empresas de eventos com contratos no governo petista, coincidiu com a ascensão política de Pimentel. Bené até indicara assessores e um secretário do Ministério do Desenvolvimento. E fora o dínamo da campanha de Pimentel ao governo de Minas.
DINHEIRO A BORDO
A reportagem de ÉPOCA alavancou uma investigação da PF sobre Bené, que começara no mês anterior. Durante a eleição, ele fora detido no aeroporto de Brasília, num King Air de sua propriedade, com R$ 116 mil. Vinha de Minas. Não esclareceu a origem do dinheiro. Como se revelou na reportagem, o prefixo do avião (PR-PEG) trazia as iniciais dos filhos de Bené – daí “Acrônimo”, o nome da operação da PF. De acordo com a investigação que se seguiu, culminando com as batidas na sexta-feira, Bené era o cabeça do esquema. Foi preso, assim como o publicitário Victor Nicolato, parceiro dele, que ajudou a coordenar a campanha de Pimentel no ano passado.
O esquema de Bené, segundo as investigações, não era sofisticado. Ele conseguia contratos superfaturados com o governo do PT, valendo-se de sua influência junto a próceres do partido, lavava o dinheiro por meio de uma vasta rede de empresas – e, após embolsar sua parte, repassava o butim para sua turma. Nas palavras da PF, o amigo de Pimentel “seria o operador de organização criminosa estruturalmente ordenada e com clara divisão de tarefas, a qual teria por atividade o desvio de recursos públicos, por meio de contratos não executados e/ou superfaturados com entes federais, mormente no setor de eventos e gráfico, e a posterior lavagem desses recursos, utilizando para tanto diversas empresas, com abuso da personalidade jurídica e confusão patrimonial, inclusive com interposição de pessoas”.
ERENICE NA JOGADA
Época obteve um documento, já em poder da PF, que mostra que a investigação esbarrará em outra personagem que também orbitou a campanha e a convivência de Dilma: a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Em maio do ano passado, Erenice acertou um contrato de sociedade com a Brasil Século III, de Virgílio Guimarães – era por meio dessa empresa, segundo a investigação, que o petista recebia dinheiro do esquema de Bené.
De acordo com a PF, o ex-deputado petista, cuja biografia se notabilizou por ter sido o agente que promoveu o encontro do publicitário Marcos Valério, preso como operador do mensalão, com o PT, era destinatário do “envio frequente de recursos financeiros de Benedito” em benefício próprio e “outras pessoas indicadas”.
O contrato entre Erenice e Virgílio visava “promover o desenvolvimento sustentável e competitivo” da FBM Farma, uma indústria farmacêutica pertencente ao grupo Hospfar Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares, que mantém em 2015 contratos de R$ 10,6 milhões com o governo federal. Em 2014, a empresa recebeu R$ 61,4 milhões dos cofres públicos, o dobro do ano anterior. A companhia, que já foi alvo de investigação do Tribunal de Contas da União, contratou Erenice Guerra para advogar em seu favor.
A Hospfar fornecia bastante em Brasília….
https://www.compras.df.gov.br/publico/mensagens_chat.asp?id=16381
Um pais padrão Fifa….
http://www.kibeloco.com.br/wp-content/uploads/2015/05/marinelula.jpg
Mas como uma certa pessoa tem facilidade para arranjar amigos enrolados (pimentel, erenice…)! Certamente, ela tem sido pega de surpresa e jamais desconfiou de nada. Como deve ser difícil ser rodeada por pessoas falsas!
Depois o boris casoy quer passar o Brasil á limpo.????.
Sempre a Irmã de fé camarada da dona Dilma está presente em alguma falcatrua e Dilma continua afirmando que não sabe de nada.
Dilma só pode ser relapsa, conivente ou Incompetenta.
Petralhas
QUADRILHEIROS
Safados
Esta no sangue dos petistas, não tem jeito todos são corruptos.
Concordo com o comentário do Guilherme Almeida. E acrescento: a Erenice responde, apenas, pela titularidade da maior “consultoria” do DF, cujo colchão está sendo forrado para a aposentaria da consultora-chefe. Talvez venha a ser utilizado na penitenciária feminina, sem o recheio, claro.