
Agência Estado
Soldados especializados em operações na selva reforçaram na quarta-feira, 8, as equipes de busca pelos desaparecidos na reserva indígena Tenharim Marmelos, em Humaitá, sul do Amazonas. Nas incursões na floresta, agentes da Polícia Federal estão sendo orientados pelos especialistas para facilitar o deslocamento em áreas de difícil acesso. Os militares são procedentes de outros batalhões de selva do Exército na Amazônia e chegaram para se integrar a equipe do 54º Batalhão de Humaitá que já estava acompanhando as buscas.
O professor Stef Pinheiro de Souza, de 43 anos, o técnico Aldeney Ribeiro Salvador, de 40, e o representante comercial Luciano Ferreira Freire, de 30, desapareceram no dia 16 de dezembro quando seguiam de carro pela Transamazônica e passavam pela reserva. Familiares acreditam que eles foram mortos pelos índios, o que gerou uma revolta na região e a destruição de instalações indígenas. Tropas do Exército ocuparam a Transamazônica no final de dezembro, em apoio ao trabalho da Polícia Federal, que investiga o desaparecimento.
Na terça-feira, familiares das supostas vítimas pediram ao general Eduardo Villas Bôas, comandante militar da Amazônia, que pusesse as forças especiais do Exército, com treinamento para combate na selva, para auxiliar nas buscas. De acordo com o general, os soldados vão ajudar os agentes da PF, a quem cabe o trabalho de investigação, a se locomover na floresta. “Essa entrada na selva não é em massa, é uma entrada para procurar sinais específicos, e nossos homens orientam os agentes, a quem cabe descobrir indícios”, explicou.
PEÇAS DO CARRO
As buscas se concentram na área do Igarapé Preto, onde foram encontradas partes de um carro queimado – supostamente o automóvel Gol 2010/2011 usado pelos desaparecidos. As peças do carro, um farol e pedaços de chassi, e alguns objetos, como uma caixa de remédios e uma garrafa plástica, encontrados no local foram encaminhados para perícia, mas até a tarde desta quarta-feira os laudos não tinham ficado prontos. De acordo com o delegado Alexandre Alves, há um esforço para antecipar o resultado da perícia, geralmente realizada num prazo de dez dias, tendo em vista a necessidade de dar uma resposta às famílias dos desaparecidos, mas existem protocolos que precisam ser observados.
Alves esteve em Porto Velho (RO), onde a parte mais técnica das perícias é realizada. O advogado das famílias, Carlos Terrinha, voltou a lamentar a falta de resultados. “Os familiares estão sem informações e numa angústia que já passou do limite.” A esposa de Stef, Erisneia Santos Azevedo, de 36 anos, disse que ela e as outras esposas já não acreditam na possibilidade de seus maridos estarem vivos. “Já são 24 dias e o que esperamos agora é pelo menos ter um corpo para enterrar”, afirmou, nesta quarta-feira.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A situação é constrangedora. Os índios são todos aculturados, moram em casas de madeira, com energia elétrica e acesso à internet. Ou seja, não podem ser considerados inimputáveis e respondem a processo como qualquer cidadão, por serem capazes de perceber o que é certo ou errado. Diante da atitude de um funcionário da Funai, que divulgou no site da entidade um boato de que o cacique Ivan Tenharim não morreu na queda da moto, mas teria sido assassinado, os índios se vingaram, sequestrando três homens que viajavam na Transamazônica. Um soldado da PM passou na estrada e viu os índios escondendo o carro Gol preto. Os três homens estão sumidos há quase um mês e nem seus corpos foram encontrados. Esta é a situação atual. A equipe de busca (Polícia Federal, PM e Exército) pode até achar os corpos. Mas os assassinos ficarão impunes. Se não forem apontados pelos próprios índios, jamais se fará justiça. E o pior é que as lideranças indígenas já anunciaram que vão reabrir o pedágio ilegal na rodovia, e isso significa que tão cedo não haverá paz naquela região do país. (C. N.)
O problema indígena, está, se tornando cada vez mais grave, ou o governo sai de marasmo e toma uma atitude plausível, a fim de resolver definitivamente a questão indígena, ou isso vai virar uma crise sem fim, muito perigosa para o Brasil.
A prosperidade do povo americano é notória. Os Americanos gostam de doar. Será porque são protestantes , acreditam na Bíblia, são dizimistas porque acreditam que doar traz prosperidade ? O Mujica é nobre pela sua própria natureza. O brasileiro é tido como solidário, mas a divisão de renda é péssima.
Em 2004, 29 garimpeiros foram degolados (como esses presos agora no Maranhão…) por “índios”, em Rondonia.
Até agora nenhum preso nem processado. E a FUNAI,CIMI (entra Papa, sai Papa, e continua a mesma merda…), OEA e ONU fingindo-se de mortas….Quando um branco mata um índio é um Deus nos acuda. Quando índio mata branco, nada se fala, nada se comenta….
São bestas-feras, mentindo, assassinando e se locupletando do povo, que índios o quê, são monstros, subsidiados pela FUNAI.
emétrio dixit. Qual o critério que ele usa para do alto das suas tamancas trombetear quem é índio e quem não é? O mercado. Eis aí: o mercado opera o milagre da transfiguração de índios em ‘brasileiros pobres’. Vendeu uma melancia? Então deixou de ser índio – afirma o contundente Magnoli. Sem o respaldo das ciências sociais, seu discurso deriva para o senso comum. E o senso comum, no caso, se chama Kátia Abreu, senadora, pecuarista e articulista do caderno Mercado da Folha de São Paulo, porta-voz do agronegócio.
Leiam mais aqui sobre essa nota triste da redação dete Tribuna da Internet. É para o Magnoli, mas se encaixa como luva aqui: http://alemdafrase.blogspot.com.br/2014/01/demetrio-magnoli-ou-katia-abreu-de.html
Logo logo a imprensa internacional vai entrar em campo e acusar o brasileiro de perseguir e matar os “povos da floresta “, são sim aculturados ,sabem muito bem o que fazem e devem responder perante à lei como qualquer cidadão brasileiro; e o estado brasleiro tem que se fazer presente em qualquer canto desse país ,seja reserva inígena ou não ,é BRASIL E FIM DE PAPO. Essa estória de ìndio fechar estrada ,tem acabar ,isso é coisa de cacique pilantra.
Quem comanda a FUNAI? O governo federal. Portanto, cientes da sanha arrecadatória do partido da boquinha, nada surpreendente seria se dada quantidade arrecadada nesses pedágios em Terras Indígenas fosse destinada ao Partido detentor do poder central deste país.
Fitzcarraldo Silva, você lembra o dito “massacre” dos índios cinta-largas na Reserva Rooselvet, contra fasol garimpeiros que invadiam sua reserva e pilhavam ouro e diamantes. O pior, davam caçhaça aos índios, transmitiam HIV nas índias, e quando encontravam alguma índia indo a cidade, agarravam e “vasculhavam sua vagina” para ver se escondia diamantes. Essas barbaridades estimuladas pelo governador o nefasto Ivo Cassol, hoje senador. Quando do massacre mandaram chamar Apoena Meireles sertanista que tinha sido criado na aldeia do cinta-largas. Chegando Apoena foi conversar perguntando o que acontecera. Os índios lhe disseram o que estava acontecendo. Apoena marcou com as autoridades para fazer uma exposiçãos dos acontecimentos. As dezenove horas foi a uma agência sacar algum dineiro e na saida foi morto com um tiro. Depois prenderam um menor que assumiu o crime. Não houve nenhuma investigação. Era o que queriam os chefões dos garimpeiros: Os índios até hoje estão confinados em uma parte da reserva e as minas de diamante estão sendo exploradas. Teve um avião que em baixa altura viu um barracão grande e maquinas fazendo escavações. Saiu na mídia. Pergunto: O governo tomou alguma providência? Lógico que não. Ha quem diga que outro massacre está próximo. Não acredito.