Fala do general Mourão revela entrosamento entre Maçonaria e Forças Armadas

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O general se apresentou usando o uniforme de gala

Carlos Newton

Um dos aspectos mais interessantes do imbroglio envolvendo o general de Exército Hamilton Mourão é o fato de seu pronunciamento ter sido feito na sede do Grande Oriente do Brasil, perante dirigentes de lojas maçônicas de diversos Estados, conforme já foi destacado aqui na “Tribuna da Internet” em artigo exclusivo do advogado e economista carioca Celso Serra, que viajou a Brasília especialmente para participar do evento. Ou seja, não se tratou de uma simples “palestra numa loja maçônica de Brasília”, como tem sido noticiado, mas de um pronunciamento perante o Grande Oriente, que congrega mais de 2 mil lojas espalhadas pelo país.

Caso não se tratasse de um pronunciamento de caráter oficial, feito na condição de militar da ativa e membro do Alto-Comando do Exército, o general Mourão teria se apresentado à paisana, mas ele fez questão de usar o uniforme de gala, com todas as condecorações.

AÇÃO CONJUNTA – Essa deferência do chefe militar ocorreu porque existe um forte relacionamento entre as Forças Armadas e a Maçonaria, uma instituição que no Brasil sempre defendeu os interesses nacionais, foi fundamental na independência do país, na proclamação da República, na abolição da escravatura e em outras importantes iniciativas políticas e sociais.

Recentemente, por iniciativa da Loja Dous de Dezembro, uma das mais tradicionais e ativas do país, fundada há 177 anos, as Forças Armadas e a Maçonaria atuaram em conjunto na defesa dos interesses nacionais no tocante à chamada questão indígena, para evitar o risco de desmembramento do território brasileiro, em função da declaração de independência política, administrativa e social das 505 nações indígenas, que ocupam 12,5% das terras do país,  e ainda falta delimitar muitas outras extensas áreas na Amazônia, habitadas por tribos arredias em locais de fronteira.

NAÇÕES INDÍGENAS – A possibilidade de independências das chamadas nações indígenas, que se dividem em 305 etnias e falam, pelo menos, 274 línguas ou dialetos, surgiu no governo Lula, em 2007, quando a delegação brasileira assinou na OIT e na ONU dois tratados internacionais cujo objetivo expresso é desmembrar os territórios indígenas. Justamente por isso, o tratado não foi assinado por outros países que têm muitos territórios de populações nativas, consideradas indígenas, como Estados Unidos, Argentina, China e Rússia.

A assinatura desses tratados pelo Brasil chegou a ser comemorada pelas milhares de ONGs estrangeiras que atuam na Amazônia, mas depois houve uma intensa atividade da Maçonaria e das Forças Armadas para impedir esse golpe contra o país, especialmente porque nos territórios indígenas existem importantes reservas de minerais estratégicos.

ENGAVETAR – Como o Brasil não podia passar a humilhação de retirar a assinatura dos Tratados da OIT e da ONU, a solução encontrada pelas Forças Armadas, com apoio da Maçonaria, foi evitar que os Tratados fossem ratificados pelo Legislativo brasileiro, condição indispensável para que pudessem entrar em vigor. Ou seja, os dois acordos internacionais foram engavetados pelo governo brasileiro, que jamais os enviou ao Congresso, e já se passaram dez anos.

Na época, fui o único jornalista brasileiro que deu cobertura ao importante tema, com uma série de artigos publicados na Tribuna da Imprensa. Estive em Brasília, contatei os mais importantes parlamentares da Amazônia, como Artur Virgilio, Mozarildo Cavalcanti e Tião Viana, nenhum deles tinha conhecimento da assinatura dos Tratados. Procurei Jair Bolsonaro, ele também não sabia de nada, vejam a que ponto chega a incompetência de nossos políticos.

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P.S.
De toda maneira, é importante saber que civis e militares podem se unir em defesa dos interesses nacionais, quando isso se faz necessário. Quanto ao então presidente Lula e o chanceler Celso Amorim, que fizeram a lambança, os dois cometeram um verdadeiro crime de lesa-pátria, e não sofreram a menor crítica. Isso é Brasil. (C.N.)

16 thoughts on “Fala do general Mourão revela entrosamento entre Maçonaria e Forças Armadas

  1. Caro Carlos Newton,
    Receba os meus elevados cumprimentos por ter sido o único jornalista brasileiro a dar cobertura a importante assunto que versa sobre a soberania do Brasil.
    De fato mais uma lambança, um verdadeiro crime de lesa-pátria na conta do apedeuta que arruinou esse pobre país.
    Parabéns por trazer à tona esse assunto da maior relevância para a nação brasileira.

    • Grato por suas palavras, Dr. João Amaury Belem. Fiquei decepcionado com o desconhecimento revelado pelos parlamentares, especialmente os da Amazônia. Com dizia o almirante Francisco Osório, o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever, mas há representantes do povo que não o fazem.

      Abs.

      CN

  2. Eu já havia cá relatado essa simaquia entre a maçonaria P2 e o estrategista militar, Vernon Walters: ex-vice-diretor da CIA, general, que foi plantado premeditamente como embaixador, aqui no Brasil; donde tramava e coordenava “golpes de Estado” por toda a América Latina, durante os anos 60/70.
    Quanto à maçonaria, a nação brasileira deve muito a ela, ou a elas. Sem estardalhaços, trabalham pela soberania nacional, e representam cistos do bem, na produção de cidadões idôneos para a grandeza moral, material e espiritual da nossa pátria. Enquanto outras comunidades místicas/religiosas, seus dirigentes só visam a extorquir os crendeiros filiados.

  3. Caro Newton, assino teu artigo. os politiqueiros de plantão, estão entregando nossa soberania. os 3 poderes estão podres, escudados em uma constituição colcha de retalhos, que protege a corja, enquanto o Cidadão-Trabalhador, se dana, para construir uma Nação decente e justa, sendo roubado em seus Direitos básicos da vida.
    Que as FFAA, Esperança, de uma saída desse oceano de lama pacificamente, cumpra seu Dever, na conclamação do Almirante Barroso na guerra do Paraguai, que saímos vencedores: O BRASIL espera que cada um cumpra seu Dever.
    Que Deus nos ajude, mas, façamos nossa parte de Amor à Pátria, que Deus nos emprestou, para nosso Progresso espiritual.
    Sejamos Almas do Bem, as Almas do mal, com suas obras, já tem garantido o “Ranger de dentes” no além túmulo, no acerto de contas.

  4. O artigo do Carlos Newton deveria ser artigo de primeira página da mídia nacional.
    Este acordo feito pelo Lula, se ratificado pelo legislativo, seria o maior crime de lesa pátria cometido no Brasil.

  5. Gostei da matéria viu Carlos Newton, pauta muito importante e preocupante, que os brasileiros ignoram ou são levados a ignorar. Você deveria nos informar mais sobre isso para a gente postar nas outras mídias.
    O povo precisa saber mais a respeito e como anda hoje a situação, quem comanda, quais políticos envolvidos …
    Numa próxima oportunidade deixe links para divulgação.
    Obrigado por levantar a questão.
    Abraço!

  6. Esse Lula só não deu aquilo para os bolivarianos por falta de insistència da parte deles. Mas o cara é inimputável – nossas leis só são aplicáveis a animais da nossa espécie.

  7. Grande matéria!
    Mas fiquei com uma dúvida: o Temer, assim como o Alckmin, e parte da patifaria do governo atual, sao membros maçons.. Como fica isso?

    E com quem realmente o General foi falar? Fardado e tal, a intenção era desde o inicio gravar e expor a mensagem para todo o Brasil?

    Acontece de um general nao poder entrar no Congresso e meter a bronca no trombone?
    Dessa vez, General, dessa vez pode…

  8. Newton, você sabe do respeito que te tenho. O que vou dizer não tem nada com desdizer o que você escreveu. Mas, a história não pode ser interpretada diferentemente da realidade dos fatos. A Maçonaria é uma “seita secreta” teve papel de destaque na Independencia do Brasil. Que na realidade nunca foi independência. Foi a separação do reino português. O Brasil era reino unido a Portugal e Algaves. A Independência foi proclamada e continuamos sendo súditos e escravos. Pedro I é Pedro primeiro no Brasil e Pedro IV em Portugal. A participação dos maçons na história do Brasil de 1822 há 1889 foi fragmentada. Quem verdadeira mente teve participação ativa em todos acontecimentos que antecederam a Proclamação da República foram os Positivistas. Haja vista que Benjamin Constant foi o propagandista do Positivismo no Exército. Foi ele que sintetizou o lema positivista de Augusto Comte: Amor Ordem e Progresso em “Ordem e Progresso” lema de nossa bandeira. É verdade que desde Golbery a Maçonaria está se espandindo. Eles exageram muito. Servi com um almirande no STM que era tido como positivista. Seu pai, coronel do Exército na revolta da vacina, levou um balaço no peito, era positivista. (Há alguns anos, li na Wikipedia que ele, o almirante com quem servi, era maçom).Deodoro e Floriano não eram alheios ao Positivismo. Dutra, Góis Monteiro, Cândido Rondon e muitos outros militares eram positivistas. O único governo positivista que existiu no mundo foi o do Rio Grande do Sul, de 1890 a 1930. Houve algumas participações de maçons, como Quintino Bocaiuva. Pocuos maçons se destacaram na Proclamação da República. “Qualquer pronunciamento de um militar de alta patente causa impacto. Mas se o general Morão tem apoio para intervir no governo, está esperando o que”? Fala-se com razão da corrupção petista. Mas se compararmos com o que está sendo denunciado agora do presidente Temer e sua quadrilha é de “estarrecer”. As palavas de Mourão servirão ao menos de alerta para a quadrilha. Lula não devia ser chamado de corrupto e sim de burro. Ninguém teve o apoio dos militares que ele teve. Deixou que tudo corresse frouxo e agora está arriscado a passar longos anos na cadeia a troco de um apartamento tipo “minha casa minha vida” e um sítio que é um “terreno baldio com alguma melhora”. A quadrilha do Temer é que roubou muito. Deram azar. Lula roubou mixaria.

  9. Letra profética ? Fala em Mourão … (licença) …

    1) https://www.letras.mus.br/blecaute/649156/

    2) General da banda
    Blecaute

    Chegou o general da banda,he he
    Chegou o general da banda,he a,he a
    Chegou o general da banda,he he
    Chegou o general da banda,he a,he a
    Mourão mourão
    Vara madura que não cai
    Mourão,mourão,mourão
    Catuca por baixo que ele vai
    Mourão mourão
    Vara madura que não cai
    mourão,mourão,mourão
    Catuca pro baixo que ele vai
    Chegou o general da banda,he he
    chegou o general da banda,he a
    General,general
    Chegou o general da banda,he he
    Chegou o general da banda,he a
    General,general
    Mourão mourão
    Vara madura que não cai
    Mourão mourão
    Catuca por baixo que ele vai
    Mourão mourã
    Vara madura que não cai
    Mourão,mourão,mourão
    Catuca bor baixo que ele vai
    Chegou o general da banda,he ha
    Deixa amanhecer
    Chegou o general da banda,he he a
    General general

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