
Julgamento é imprevisível por se tratar do último voto de Celso de Mello
Matheus Teixeira
Folha
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, marcou para a próxima quinta-feira, dia 8, o julgamento do recurso em que o presidente Jair Bolsonaro requer a revogação da decisão que o obrigou a depor presencialmente à Polícia Federal.
A Corte irá analisar o pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) para que o plenário do Supremo anule a ordem do ministro Celso de Mello, relator do inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro contra o chefe do Executivo, para permitir que o depoimento seja prestado por escrito.
ÚLTIMA SESSÃO – O decano do tribunal irá se aposentar no dia 13 de outubro e esta será a última semana com a presença dele nas sessões no plenário da Corte. Reservadamente, a maioria dos ministros se diz favorável a conceder ao presidente a prerrogativa de ser ouvido pelos investigadores por escrito. No entanto, o resultado do julgamento é tido como imprevisível por se tratar do último voto de Celso de Mello no plenário da Corte
Integrantes da Corte afirmam que há um constrangimento em impor uma derrota ao decano, que é muito respeitado por todos os colegas, justamente na sua despedida do tribunal. Celso determinou o depoimento presencial em 11 de setembro. Cinco dias depois, a PF intimou Bolsonaro e deu três opções para realização do depoimento: 21, 22 ou 23 de setembro, às 14h.
A AGU, então, apresentou recurso. Como Celso de Mello estava de licença médica, coube ao segundo integrante mais antigo da Corte, ministro Marco Aurélio, tomar uma decisão sobre o caso.O magistrado suspendeu os efeitos da decisão do colega e submeteu o tema ao plenário virtual do Supremo. Após o período afastado, porém, Celso de Mello revogou a decisão de Marco Aurélio e, nesta segunda-feira, dia 5, pediu a inclusão da matéria no plenário da corte.
INVESTIGADO – O decano sustenta que o Código de Processo Penal prevê o direito de prestar testemunho por escrito só vale para casos em que a autoridade é testemunha do caso. Como Bolsonaro figura como investigado no inquérito, ele não teria esse direito, segundo Celso. O dispositivo, porém, não define exatamente como deve ser tomado um depoimento caso ele seja alvo da investigação.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou em favor de Bolsonaro. Ele argumentou ao Supremo que, “dada a estatura constitucional da Presidência da República e a envergadura das relevantes atribuições atinentes ao cargo, há de ser aplicada a mesma regra em qualquer fase da investigação ou do processo penal”.
PRECEDENTE – No recurso, a AGU citou o precedente do ex-presidente Michel Temer (MDB) e afirmou que Bolsonaro tem direito de depor por escrito. O ministro do STF determinou também que seja assegurado ao ex-ministro Moro o direito de, a seu critério, por meio de advogados, estar presente ao interrogatório de Bolsonaro, garantindo inclusive que façam perguntas.
O órgão que faz a defesa judicial do governo federal faz referência à decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que permitiu a Temer prestar depoimento por escrito no inquérito dos portos.
O presidente costuma externar uma imagem de homem destemido, que não tem trava na língua – um machão em linguajar de lupanar. No entanto, esse encanto que tenta vender, vem a se render a uma simples declaração de honestidade. Quer que esta seja por escrito para esconder um malfeito, ou algo mal que tenha dito.
Seja macho, presidente, abra a sua alma já entregue ao Espírito Santo. Para com esse pranto de neném que quer acalanto. Unhé, unhé.
Grande circo !
Põe fogo nesta merda e cerca o palhaço na saída !
Que não escapem nem as baratas, mais honestas do que estes personagens cagados, desta republiqueta de merda!
Vão trabalhar cambada de vagabundos…
Ficam perdendo tempo com estas palhaçadas, que todo mundo sabe que não vai dar em nada…
O País está uma bagunça, como nunca se viu e estes cretinos gastando dinheiro á toa, além de encherem nossos sacos com estas baboseiras.
Credo.
Pô cara, eles precisam fazer alguma coisa; nem que esta coisa seja NADA.
O MANDRIÃO já tá babando a camisa de força só de medo de encarar o Dr. Sérgio Moro.
Se o papo for olho no olho, sai de lá com a camisa de força toda cagada!!
Kkkk
Com o Joker no comando do trem fantasma, vamos nos fud… esborrachar com força!!
Atenciosamente.
Embora não simpatizemos com o atual presidente, por que as diferenças?
Se o famoso vampiro, Temer, teve este “privilégio”, de “depor” por escrito, por que agora é diferente.
Ah já sei, o senhor juíz de merda, quer se despedir em grande estilo, ou seja fazendo mais m….
Kkk… é isso mesmo.
Deveriam mudar o nome de acareação pra, ACAGAÇÃO!!!
Kkkkk
O Maluco não tem bagos pra enfrentar o Moro olho no olho!!
É um COVARDE!!
Atenciosamente.