
Charge do Zé Dassilva (NSC Total)
Eliane Cantanhêde
Estadão
As reações à coluna de domingo (“Ainda tem jeito?”) confirmam que o melhor do mundo para bolsonaristas e petistas é manter a polarização entre o continuísmo e a volta ao passado. Tudo que o presidente Jair Bolsonaro sonha é disputar com o ex-presidente Lula. Tudo o que Lula pretende é ter Bolsonaro como adversário. Nenhum dos dois quer ouvir falar em terceira via.
Sim, se a eleição fosse hoje, daria Lula no primeiro turno ou ele e Bolsonaro no segundo. O problema é que a eleição não é hoje e há milhões de brasileiros incomodados e se sentindo emparedados entre as duas soluções – o que também surgiu, claramente, nas reações à coluna.
SURGEM DIVISÕES – E os monoblocos vão se desfazendo no ar, porque em todos os segmentos da sociedade há divisões, dúvidas, insatisfação. Vale para a maioria, com menor renda e escolaridade, mas também para setores com grande reverberação.
Pode-se dizer que “os militares” são incorrigivelmente bolsonaristas? Não, depois de Bolsonaro se sentir compelido a demitir o ministro da Defesa e os três comandantes. Menos ainda depois de, na mesma semana, o contra-almirante Barra Torres reagir a ataques do presidente, o Exército reforçar diretrizes contra a covid na contramão de Bolsonaro e o general Silva e Luna, da Petrobras, lembrar que cabe ao Executivo fazer políticas públicas.
É possível insistir em que “os evangélicos” estão com Bolsonaro? Não. Há evangélicos e evangélicos, que se dividem entre designações, graus de seriedade, regiões e segmentos sociais. Os mais pobres, por exemplo, sentem na pele os efeitos da política econômica – ou da falta dela.
TERCEIRA VIA – E “o capital” continua com Bolsonaro? Banqueiros, grandes empresários, líderes do agronegócio não passaram a troco de nada a defender democracia, Amazônia e justiça social, até em manifestos. Foi um movimento tumultuado, mas deixou uma evidência: há insatisfações e muita conversa.
Quem decide eleição é “o povo”, mas militares, evangélicos, banqueiros, empresários e o agronegócio moderno caíram do outro lado, o de Lula? Provavelmente, não. Há uma enorme aflição com Bolsonaro, mas isso não apaga a desconfiança quanto a Lula, petrolão, ligações com Venezuela, Cuba…
Logo, o eleitorado desiludido de Bolsonaro hoje está no limbo (ou num mato sem cachorro), assim como, em 2018, o eleitor do PT que ficou chocado com o petrolão e o eleitor que se descolou do PSDB. Há espaço, sim, para buscar uma terceira via pé no chão, que trabalhe mais contra a crise e menos para ampliar confrontos ideológicos. Uma opção preguiçosa a essa busca é ceder à polarização. Outra é o melancólico voto nulo de 2018.
o eleitor que se descolou do PSDB. “””
demais
eh!eh!eh
“Um Partideco de “direita” né não, Dona Eliana…???
Se Lula terminou seu segundo mandato com altíssimo índice de aprovação, natural que o eleitor queira repetir a dose.
Ainda mais porque a imprensa e a internet aplicaram o golpe de 2016 para melhorar e ao contrário, tudo piorou!
Lula é ladrão, ex-presidiário.Essas pechas vai com ele para cemitério.
Reinaldo Azevedo: “Lula, foi o seu partido que destruiu o Brasil”
https://www.youtube.com/watch?v=_ytgzJyiLV4&t=345s
Ainda bem que foi gravado.,
vão*
Saiu no Le Monde.
“O Governo Bolsonaro e a Direita brasileira”
https://diplomatique.org.br/o-governo-bolsonaro-e-a-direita-brasileira/
APELO À MORALIDADE BRASILEIRA :
As circunstâncias manipuladas muito provavelmente já associaram criminosamente Lula e Bolsonaro, no sentido de estabelecer as regras do como ficarão as coisas entre eles após as eleições.
Dois corruptos indisfarçáveis e convictos, dobram-se a toda e qualquer manobra corrupta do sistema para manter esse establishment sempre contra os interesses do povo, em qualquer seja a expressão pessoal resultante.
Por isso a banda conscientizada do povo -não o pobre gado vulnerável- apela profundamente aos brio Castellista, para que nossa nação possa erguer-se da sujeirada em que está, e perfilar-se com a cabeça erguida que só o merecimento permite apresente-se à dignidade solar que brilha no Universo.
Onde essa Eliane está vendo militares pulando fora do governo bolsonaro, só pq um ou outro ministro fardado vagabundo metido a moderado fez “textão no twitter” pra ganhar midia.? Só no mundo encantado da Eliane Cantanhede, que assim como a Andreia Sadi virou a relações públicas dos militares desse governo.
Dona Eliana, é a jornalista da Massa Cheirosa
Ela queria o Mestre dos Mestres no comando, mas ele está de “molho”
Quando não tem o Mestre dos Mestres ela flerta com o mais novo, o famoso Vampiro das Ambulâncias, mas também está de molho.
Recordar é viver…
Os Vedoin acusam Serra
Donos da Planam afirmam que o ex-ministro José Serra está envolvido com a máfia das ambulâncias e entregam novos documentos sobre a distribuição de propinas
https://istoe.com.br/4776_OS+VEDOIN+ACUSAM+SERRA/
Fantástico Mundo de TucanoBob.
Aonde ela tirou esses números .
Comeu, fumou , bebeu ou ou cheirou . Como dizia o saudoso Bezerra da Silva .
Será que algum pais minimamente civilizado, seus eleitores teriam coragem de votar num candidato em que no seu governo foi de roubalheira do princípio ao fim e considerada a maior corrupção da história do país, ou votar noutro candidato desequilibrado mentalmente, que piorou a crise e em tão pouco tempo de governo está ele e a família envolvida em corrupção.
Será que na terceira via não tem ninguém melhor que esses dois? Impossível
Dona Eliane, sai dessa.
Onde já se viu pessoas acharem que sabem o que pensam os militares, não precisa ler a Arte da Guerra do Sun Tzu. É errado analisar o que o general pensa, a senhora pode e deve comentar o que o general disse, e ainda com ressalva.
Parabéns Eliane Cantanhêde é dever de um analista político independente alertar os eleitores que a eleição não está decidida e que esta polarização está sendo mantida unicamente pelo medo que os dois radicais têm de um terceiro se firmar e alterar profundamente as pesquisas atuais, que não passam de uma fotografia o atual momento, que não é imutável, que despreza os mais de 50% de indecisos e, portanto, a maioria silenciosa.