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A apuração final dos votos poderá demorar até três dias
Daniel Scola
Zero Hora
Após o fim da votação para presidente dos Estados Unidos, mesmo com pesquisas indicando vitória do candidato democrata, Joe Biden, sobre Donald Trump, ainda é impossível dizer o que vai acontecer depois que os locais de votação forem fechados e os votos começarem a ser contados.
Há uma série de cenários possíveis entre a vitória de Biden, a vitória de Trump, contestação de resultados, Estados que podem virar de vermelho (republicano) para azul (democrata), Estados que pode oscilar entre indefinido e uma avalanche de votos para um ou para o outro
IMPORTÂNCIA DA FLÓRIDA – Existem poucas certeza absolutas neste momento: o Estado da Flórida será decisivo. Se Trump perder no “Sunshine State”, a reeleição é improvável. A Flórida tem peso considerável no Colégio Eleitoral, 29 delegados, e, normalmente, quem chega à Casa Branca é porque venceu no Estado do Sul.
Uma vitória com margem alargada para Biden pode evitar uma discussão jurídica ou até recontagem dos votos. Em 2016, Trump teve 304 votos na composição dos Estados no Colégio Eleitoral — são necessários 270 para vencer a eleição — e se perder os 29 da Flórida, terá de repetir a votação nos demais Estados, o que é improvável, de acordo com as pesquisas.
ESTADOS-CHAVES – Definido o sul, o radar eleitoral recairá sobre Wisconsin, Geórgia e Pensilvânia e Ohio — este último o único com tendência pró-Trump.
Há um outro fator decisivo nesta eleição: a capacidade de apuração dos votos. Nos Estados Unidos, normalmente, o resultado é confirmado oficialmente apenas dois a três dias depois, pela Comissão Eleitoral. Na noite da eleição, os resultados são indicados a partir de projeções confiáveis e, quando o resultado parece claro, é tradição o derrotado consentir com a vitória do oponente.
Não se sabe qual será a reação do presidente Donald Trump, mas como ele já afirmou que não admite derrota, é improvável que jogue a toalha mesmo diante das evidências.
TEMPO DE APURAÇÃO – Com cada Estado com um sistema de votação, um modelo de apuração e regras que dependem, muitas vezes, de cada região, também há um fenômeno curioso na eleição: a velocidade de apuração. A Flórida, por exemplo, é um lugar que tradicionalmente apura com rapidez e na madrugada seguinte ao dia da eleição costuma ter um resultado claro. Wisconsin, da mesma forma. Já a Pensilvânia demora.
Votos enviados pelos correios só começam a ser contados depois de fechados todos os locais de votação. Só pra se ter uma ideia da complexidade do sistema eleitoral americano, o site FiveThirtyEight, um dos mais confiáveis em matéria de estatísticas nos Estados Unidos, fez 40 mil (40 mil!!!) simulações sobre possíveis resultados da eleição de hoje — as chances de Biden são bem maiores.
PONTA DE ORGULHO – Dito tudo isso, dá uma ponta de orgulho ao comparar o sistema americano com o nosso aqui no Brasil onde, poucas horas depois de fechadas as urnas, já se sabe quem é o vencedor.
O nosso sistema, em que cada voto conta, ao contrário dos Estados Unidos, onde o candidato que ganha a maioria do Estado leva todos os votos do Colégio Eleitoral, facilita. Mas olhar os eleitores americanos enviando cédulas pelos correios, dando margem para questionamentos sobre possíveis fraudes, mostra que o nosso sistema, cujo o maior símbolo é a urna eletrônica, é um exemplo.
Fora da pauta, mas o assunto é periclitante!!
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.oantagonista.com/brasil/urgente-flavio-bolsonaro-e-queiroz-sao-denunciados/amp/&ved=2ahUKEwjRut2DxOjsAhWPHbkGHXsXAmUQlO8DMAl6BAg0EBw&usg=AOvVaw07zbb5krrOtrKGRqVJDHaJ
Atenciosamente.
Não deve ser surpresa se Trump vencer e se reeleger. Afinal de contas, apesar de ser um turrão, de ser antipático, ele tem uma política nacionalista e governa para seu país.
Uma parte expressiva da população é contra a globalização que levou para fora do país milhões de empregos e ainda os precarizou. Uma parcela grande da classe média diminuiu seus ganhos.
Portanto, é natural que tenha muitos votos, pois o pragmatismo vence.
Certamente, se nós refletirmos e seguirmos as lições do que realmente importa à população do país, poderíamos copiar coisas que estão sendo aplicadas nos EUA.
Por exemplo, em vez de desnacionalizarmos a nossa economia, fazer o contrário para aumentar e qualificar nossos empregos. Mas não sei se isso será apreendido pelos nossos governantes.
Os nossos interesses devem estar acima de tudo, mesmo que Trump não se reeleja.
Dr° José Vidal,escrevendo um bolão.
Texto pragmático,disse tudo…
Nós temos esse,(candidato),guerreiro que conquistou a Babilônia e libertou os Judeus…
E ainda tem a OEA!
Não é só os EUA que teimam em não admitir esta nossa superioridade na apuração dos votos de uma eleição, a Europa inteira e a Ásia também insistem em viver no passado. O que me espanta é um país onde está o Vale do Silício, a meca da tecnologia de ponta ainda ficar preso a um sistema cheio de furos e que dá margem a tantas contestações. Neste ponto o Brasil corre sozinho na ponta.
Rei CIRO GOMES…