
Um final melancólico para o presidente que roubava atenções
Steve Holland, Jeff Mason, Matt Spetalnick e Andrea Shalal
Reuters/O Globo
Os últimos dias de Donald Trump na Casa Branca têm sido marcados por raiva e turbulência, segundo mais de 12 funcionários ouvidos. Assessores do presidente o descrevem como cada vez mais iracundo, inquieto e isolado. Um deles disse estar fazendo “o melhor que pode para manter tudo sob controle até que Biden assuma o poder”.
Trump assistiu na última quarta a parte do debate sobre o seu segundo processo de impeachment na TV e ficou irritado com os 10 deputados republicanos que votaram contra ele.
TRAIÇÃO REPUBLICANA – Pouco antes, ele passara por uma ruptura com seu vice-presidente, Mike Pence, pela saída de auxiliares do primeiro escalão, por um número pequeno, mas crescente, de parlamentares republicanos virando-lhe as costas, pelo banimento no Twitter e em outras redes sociais, e por uma série de corporações se recusando a fazer negócios com sua empresa.
Trump dedica muito tempo a desabafar com auxiliares e confidentes, mas também a uma questão prática: como aplicar seu poder de conceder perdões antes do fim de seu mandato. A maior dúvida é se ele concederá um perdão sem precedentes a si mesmo e a seus parentes antes de deixar o cargo.
As chances de Trump fazer tal movimento, inédito e de legalidade duvidosa, podem ter se multiplicado depois do discurso de 6 de janeiro, no qual ele incitou seus apoiadores a “lutarem” por ele.
VIU TUDO PELA TV – O presidente, disseram assessores, pretendia marchar até o Capitólio, mas foi dissuadido pelo Serviço Secreto, que afirmou que não teria como garantir a sua segurança. Enquanto seus seguidores seguiam para o Congresso, Trump voltou para a Casa Branca, onde assistiu à invasão pela TV bastante agitado.
Nas semanas anteriores, ninguém o convencera a reconhecer a derrota. Seus conselheiros achavam que Trump poderia se tornar uma força majoritária no Partido Republicano nos próximos anos, formando uma dinastia e, possivelmente, retornando ele próprio em 2024. Seu futuro político agora pode estar em perigo, e seu humor só piorou desde então.
Irritou-o particularmente a decisão do Twitter de suspender permanentemente sua conta. Conforme tentava, sem sucesso, voltar para o site, seu genro e conselheiro, Jared Kushner, ajudou a impedir uma tentativa de outros assessores de inscrevê-lo em sites de mídia social de extrema direita, acreditando que não eram o melhor veículo para o presidente.
PENCE, O EX-AMIGO – Os atuais e ex-funcionários da Casa Branca dizem que ficaram horrorizados com a forma como Trump tratou seu Mike Pence, que sempre lhe foi leal. Eles ficaram magoados com as críticas do presidente e a insistência falsa de que o vice-presidente poderia intervir para anular os resultados do Colégio Eleitoral.
Na última segunda-feira, os dois se encontraram sozinhos no Salão Oval, provavelmente após esforços da filha Ivanka Trump e seu marido Kushner. No dia seguinte, Pence disse à presidente democrata da Câmara, Nancy Pelosi, que não aplicaria a 25ª Emenda da Constituição dos EUA, para destituir o presidente por incapacidade.
ALVOS DA JUSTIÇA – As decisões sobre uma rodada final de perdões presidenciais devem ocupar grande parte dos poucos dias restantes de Trump no cargo.
Nas últimas semanas, ele perdoou aliados condenados na investigação sobre e intromissão russa na eleição de 2016, agentes de segurança privada condenados por matar civis iraquianos e o pai de Kushner, Charles, um incorporador imobiliário condenado a dois anos de prisão após se declarar culpado em 2004 por sonegação fiscal e outros crimes.
Trump e sua família podem se tornar eles mesmos alvos de investigações jurídicas, incluindo em Nova York, ligadas a impostos e negócios. Um funcionário da Casa Branca sugeriu que o ato final de Trump como presidente poderia ser um perdão preventivo para membros da família e para ele mesmo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Perdoar a si mesmo será a gota d’água para a desmoralização total e absoluta. E ele merece isso. (C.N.)
Que coisa, hein, Trump?
Começou apoiado por Tucker Carlson e terminou mergulhando no esterco bolsonarista quando compartilhou vídeo do jumento Allan dos Santos….
Literalmente um mergulho na pocilga….
Só poderia tem mesmo esse fim….
“Êh, oô, vida de gado
Povo marcado eh
Povo feliz”
EM TEMPO:
https://www.youtube.com/watch?v=2VL8NjXDj6s
“Allan dos Santos: masturbação mata neurônios”
Ao ter relações sexuais com Tamar, a Bíblia diz que Onã “desperdiçou o seu esperma na terra” ou seja, não a inseminou, jogando dessa forma fora seu esperma em um coito interrompido, conduta essa que aborreceu a Deus que tirou sua vida (Génesis 38,9-10).
E até agora ninguém sabe como o pseudo jornalista intelectual entrou junto com a família lá na matriz.
Grande mistério…
Molambos do tipo Trump e seu regurgitado, Bolsonaro, eles agem iguais aos drogados: quanto mais alguém os aconselha para deixarem a droga, mais eles se afunilam no vício!
Alguém poderia fazer aquela velha montagem com o Hitler.
Fábio Vale
Adeus, reeleição.!!
Não é possível uma coisa destas. Será que o Bolsonaro, Ernesto e o Allan dos Santos não podem fazer mesmo nada? O Olavo também não? Inacreditável…
Mas se o Trump tiver mesmo!? que sair (o que só se cita por amor as probabilidades!), por que o Bolso não o convida pro lugar dele? Ou o do Mourão?
Nosso prestígio iria nas alturas com uma atitude do Bolsonaro, neste sentido.
O “hate office” tem que agir!
ÍNDIA começa a exportar vacinas, nesta semana, para seis países, mas nenhum é o Brasil.
Afinal de contas, a Índia já fez a sua parte: forneceu insumos para a produção da “infalível” CLOROQUINA.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/01/19/india-comeca-a-exportar-vacinas-nesta-semana-mas-nao-para-o-brasil-diz-agencia.ghtml
Os virtuosos Pazzuelo e Ernesto conhecem o caminho das Índias. Mas as Índias não querem nem saber deles.
A solução é beber uma IPA Índia Pale Ale…sem cloroquina!
Agora que faltaram insumos, para produção de vacina CoronAvac, compatível com a demanda nacional, ataques irresponsáveis de Bolsonaro e Ernesto Araujo à China, tornam aquisição mais difícil.
https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2021/01/19/assessores-de-bolsonaro-avaliam-nomes-para-fazer-ponte-com-a-china-no-caso-dos-insumos-para-coronavac-mourao-diz-estar-a-postos.ghtml
Vão conhecer a sábia paciência chinesa, infelizmente, não é mesmo Sr. Paulo III ?
De matar só no cansaço!