Nas circunstâncias, ganhar da França era o mais fácil. Perder dessa seleção que exigiu a intervenção da ministra dos Esportes e do presidente Sarkozy, praticamente impossível.
A ministra deu ordem pessoa ao treinador Domenech para escalar Thierry Henry. Envergonhados pela campanha, perderam a vergonha pela classificação. Curioso: o começo da crise teve origem na “barração” do Henry. Perderam do mesmo jeito. Apesar do Henry ter entrado com a braçadeira de capitão.
Como disse no título, o saldo não foi suficiente, mas valeu pelo fato de Parreira ter entrado para o Livro dos Recordes: é o único treinador que dirigiu 4 seleções estrangeiras e não classificou nenhuma. E mais: ganhou um só jogo, perdeu os outros 11 disputados. Bestial, pá.
Uruguai-México
Já classificados, o jogo só tinha interesse para os calculistas de plantão. O resultado poderia influir para a possível classificação da África do Sul.
No inicio, a AFS precisava de 6 gols e que o México perdesse o jogo. Quando o Uruguai fez 1 a 0 e a AFS 2, o saldo reduziu para 3. A França fez o seu gol, voltou o saldo para 4, faltando 13 minutos.
Há 20 anos o Uruguai não passava para a segunda fase. Não tem motivos para estar entusiasmado por ter ficado invicto. O Uruguai de hoje, longe da brilhantíssima “Celeste Olímpica”, de 1924, 1928 e 1930, a primeira Copa do Mundo.