Flávio José Bortolotto
O Papa Francisco declarou que o Capitalismo gera muita produção, resultando até em excesso de consumismo, devido à má distribuição da grande renda gerada. Uns se dão ao luxo de jogar comida fora, enquanto outros passam fome por não terem emprego.
E hoje não há emprego para todo mundo, especialmente na Europa, entre os jovens. O Papa sabe que as Leis de Produção do Capitalismo são imutáveis como as Leis da Natureza, já demonstradas em todos os Manuais de Economia Política, desde o grande Adam Smith (1776).
Mas o Papa sabe que a distribuição do Produto gerado é feita pelo Homem, e pode ser qualquer uma. No entanto, deve ser aquela que a Sociedade considera ”a mais justa” Por isso, os católicos exigem pleno emprego e salários com participação nos altos lucros obtidos. Corretíssimo.
O Papa não tocou no assunto, mas explicar que a Produtividade (Produção por Hora Trabalhada) venha crescendo, nos últimos 20 anos, à base de aproximadamente 3% ao ano, enquanto a Média Salarial, também, nesses últimos 20 anos continua totalmente estagnada, em termos de poder de compra, para quem consegue emprego.
O Papa Francisco está certo em pedir uma boa regulação para o Capitalismo de Mercado. Quem o critica desconhece (ou tenta desconhecer) a realidade.
1º : Antes sobrar do que faltar.
Em Cuba com seu anti-capitalismo, não sobra nada. Nem lixão deve ter naquele paraíso infernal. Falta tudo.
2º : Nada é perfeito e não vai ser o capitalismo que o será. Assim, todos devemos fazer críticas às suas falhas, desde que não se crie excesso de regulamentos que acabam por inibir a produção.
3º A China que já viveu o outro lado e há pouco até anunciou que a iniciativa privada poderá também ser dona de suas estatais. Já viram que estatais não produzem tanto quanto a empresa privada. Aqui mesmo a Vale, a telefonia e a EMBRAER foi assim.
Para finalizar, o “capetalismo”, como dizem os inocentes úteis que acreditam em Papai Noel, é bem menos pior do que outro sistema.
Ou seja, ruim com o capitalismo, pior sem ele.
A China sabe disso.
Esse papa disse que deve-se jogar criminosos no mar. Isto, vindo de sua boca-santa soa um pouco estranho. Não é mesmo?
Certamente em razão de a Igreja Católica ser muito flexível com relação aos pecadores, os banqueiros são muito religiosos, frequentam as missas, devem se confessar, mas guardam para si os lucros exorbitantes obtidos da transação em dinheiro com os necessitados, cultivando um egoísmo imperdoável porque poderiam resolver as mazelas dos povos do mundo inteiro, se quisessem.
O Papa sabe como ninguém desses cinismos e hipocrisias que falsos beatos demonstram, tendo pleno conhecimento de fortunas guardadas a sete chaves e que jamais serão destinadas às melhorias de vida de empregados e dos que precisam de atenção.
Francisco tem pleno conhecimento que o sistema capitalista é regido por homens que somente visam o dinheiro, que o cifrão é o Deus que cultuam, morrem e matam por ele, e que tem sido assim desde os primórdios, e que religião e fé não conseguiram substituir esta ganância, esta obsessão pelo vil metal.
O problema não é o dinheiro mas, o homem, e o que ele faz com a moeda.
O ponto nevrálgico a ser tratado e combatido reside no ser humano, na sua ânsia pelo poder, de ser mais que o outro, de subjugar pessoas à sua vontade, de ver o próximo se humilhar perante seus pés, de sentir-se deus!
A maior tarefa de Francisco será mudar o coração dos homens que têm dinheiro, e não alterar o sistema capitalista porque este impossível de ser modificado sem que haja boa vontade dos donos do capital, simples.
Francisco deverá exercer com maestria a sua função de introduzir nesses corações que sentem amor pelo dinheiro um pouco de consideração pelos que nada têm, que precisam amenizar os problemas da raça humana, e que não levam consigo as fortunas quando morrem, pois a bagagem é apenas constituída de obras feitas ao ser humano e não para si mesmo e, certamente, Deus não soma os tesouros acumulados, mas a caridade distribuída e a felicidade que tais gestos ocasionaram aos que tanto clamavam por ajuda.
O Papa tem a seu favor ser originário de um País que conheceu o apogeu e a decadência, e com ele como testemunha!
Sabe como é a fome, a miséria, e conviveu com argentinos que foram perseguidos e mortos durante a mais violenta ditadura militar do cone sul, além de ter constatado a irresponsabilidade dos militares quando se empenharam em declarar guerra ao Reino Unido, uma busca incessante para compensar os males que haviam feito ao próprio País e que seria através da recuperação das Malvinas.
Francisco conheceu a injustiça econômica e moral; social e política.
Ele sabe para quem está dirigindo este recado, e se o deixarem livre para desempenhar seus objetivos. Francisco terá uma trajetória de grandes embates com o poder econômico mundial, mas estará fortemente alicerçado na determinação do povo em ouvi-lo, obedecê-lo, seguir-lhe os conselhos, em prol de um mundo mais justo e equânime.
E, se quiser virar santo em vida, então que refaça a administração da Igreja e também colabore com as riquezas do Vaticano oferecendo-as aos países africanos, em princípio, depois os asiáticos, até chegar às Américas e suas ilhas belíssimas caribenhas, principalmente Haiti e Cuba, demonstrando ao mundo e às pessoas que o catolicismo ignora as barreiras políticas, preocupa-se com as pessoas, quer o bem de todos, indistintamente.
Por enquanto, apontar os erros já ajuda, mas resolverá a questão se partir da Igreja a iniciativa de diminuir a pobreza e seus males em consequência, logo em seguida.
Excelente comentário do Francisco Bendl,. Não demora muito vão dizer que o Papa é comunista.
Existe uma mentalidade de que se você é contra o capitalismo selvagem, então você é comunista.
Nem uma coisa nem outra, devemos ser a favor dos nossos semelhantes. Que sentimento e
consciência tem um indivíduo que vive bem e fecha os olhos para milhões de brasileiros, principalmente
crianças (vítimas inocentes) que passam fome, morrem por doenças proveniente de subnutrição, são
prostituídas e submetidas a trabalhos escravo, o que eu não entendo, é que o país tem super safra de
grãos e tem muitos brasileiros que não têm o que comer, principalmente no interior.
Prezado Nélio Jacob,
Obrigado.
Penso que religião deva ser sinônimo de caridade muito antes de pedir a seus fiéis que exercitem este sentimento.
Afinal das contas, meu amigo, “o mandar se executa mas, o exemplo, arrasta”.
Um abraço, Nélio, e teu texto é vigoroso neste sentido.
Senhores,
Não sou especialista em capitalismo ou comunismo, mas creio que quem tem a obrigação de distribuir renda é o governo, e a melhor maneira de fazer isso é aplicar bem os recursos arrecadados.
Não seriam os países com menor desigualdade social aqueles que também tem o menor número de bandidos no Estado e, consequentemente, o melhor aproveitamento dos impostos arrecadados?
A braços.
Franciscos iluminados falam e escrevem … com a invenção da TV, Chicos que já mal ouviam e liam, hoje também nem mais procuram uma curimba! (Nada a ver com o nosso Bendl, Francisco)
Rápido e rasteiro! Com o advento da Línguista Moderna, embora acanhadas manifestações oralizadas entremuros universitários ou em debates com fórum e rigores científicos, alguns filólogos, etimólogos, semiólogos e mesmo gramáticos normativos e dicionaristas a mil e uma tonalidades, (ao menos além-mar), passaram a adotar forte resistência quando das “bolhas gramáticais” produzidas pelos segmentos de informação, formatação de opinião/consumo e entretenimento de massas. Prosaico exemplo, o uso abusivo de palavras tais “comunismo e capitalismo”, em nada acrescenta aos debates ou fornece percepção quanto a natureza/formação de um Estado-Nação e sistemas de produção, estruturação política e social. Vá lá, pelo custo e reduzido espaço de exposição nos segmentos midiáticos impressos, sonorizados ou peladão, não sobra espaço para esclarecer-se que a demonização ou apologias de algumas palavras, demanda dias de vadiagem por praças gregas e romanas, quiçás, tempos anteriores ao deslocamento do ser humano aos galhos das árvores e teias de aranhas. Contudo, – Lampião e Maria Bonita que me guarde!-, as nomenclaturas referidas acima, a partir da segunda década do século XX (sobremaneira e eficientemente entre almofadinhas, gazeteiros e cabos-eleitorais), viraram bolhas venenosas, moda desde centros de doutoramentos, quartéis, delegacias de polícia, banquetas de jardim de infância e tema de sermão do padre no missal aos domingos e feriados.
Sucupyra, corrija, vez Linguista, adote Linguística.
Assinado, seu Guardador de Fundilhos
Meu caro Francisco Vieira, de Brasília,
Tens toda a razão em se tratando de países que possuem alto nível educacional, que contempla a sua população com conhecimentos e discernimentos a respeito do que é bom e ruim à sociedade.
Desta forma, as eleições apresentam candidatos sérios, honestos, que sabem antecipadamente as suas responsabilidades não para com seus eleitores, mas também com o povo em geral.
Esta é a diferença para as nações “emergentes”, cujos parlamentares consideram seus diplomas como prêmio por suas campanhas e devem compensar os gastos, além de entenderem que é a grande chance para enriquecer e deixar bem a família e apaniguados.
Ora, como os padres – e estamos abordando o Papa, razão pela qual trata-se do catolicismo – são pessoas que estudaram, que possuem faculdade, a maioria exerce o Magistério, conhecem a população de suas paróquias e de seus segredos, evidentemente, recai sobra a Igreja a função de alertar os mais ricos quanto à desigualdade aviltante e humilhante, situações que ofendem a Deus e vão de encontro aos ensinamentos de Cristo, em consequência.
O Papa sabe que não pode alterar os rumos do capitalismo pela sua dimensão mundial, mas reconhece que através da caridade e motivando os fiéis católicos ricos para tal fim, ele pode iniciar uma campanha que obrigue o abastado a pensar um pouco no necessitado, no bem que aquele dinheiro depositado poderia fazer pela população, apelando exatamente pela palavra que é sinônimo, repito, de religião, a doação, a oferta.
O nosso problema nacional é flagrantemente político, de verbas arrecadadas aos borbotões e mal versadas, mal distribuídas, mal aplicadas porque o parlamentar quer utilizar-se delas à sua reeleição, e a distribui para locais onde vislumbra a possibilidade da reeleição, e não porque ela esteja precisando de auxílio monetário.
Desta forma, bilhões de reais são desviados de seus destinos para atender interesses eleitoreiros, de partidos desonestos, de gente que não pensa na população e País, mas em si mesma e cúmplices.
Certamente que a causa desses ilícitos reside na Educação do povo que, ignorante e alheio às tramas do jogo político, acredita no demagogo, vota nele, mas continua morando mal, sem transporte digno, sua rua tem esgoto a céu aberto, sem calçamento, sua casa não tem aprovação da prefeitura, a luz vem dos milhares de “gatos” existentes e a sua vida permanece sempre à mercê desses aproveitadores da desgraça alheia, nada diferente da indústria da seca do nordeste, que elege maus representantes e que se locupletam rapidamente, enquanto que nossos irmãos nordestinos seguem com a sua via crucis a cada ano pela falta d’água, poucos poços artesianos e projetos que possibilitassem que a plantação não ficasse apenas dependente da chuva, que é inconstante.
Pois é nesse espaço que entra a Igreja, no seu trabalho de conscientizar os ricos em ajudar os que precisam, os que são carentes, os esquecidos e explorados por governos que vão e vem e nada resolvem!
Bom, meu Francisco, esta é a minha opinião, e aceito pareceres contrários, lógico.
Um abraço, xará.
Eu costumo usar o termo CAPETALISMO e não acredito em papai noel. Só meu filho de 6 anos! Rsrs
Qual a fonte da sua afirmação de que o papa disse “que se deve jogar criminosos no mar”?
P.S: senhor Francisco, eu deixei um textinho para o senhor naquele artido do Newton que fala que este jornal é laico.
Prezada Mônica,
Apesar de haver vários Francisco na Tribuna, procurei o tema que apontavas haver um “textinho” para mim.
Constatei que, em relação ao capitalismo e ao Papa, temos pontos em comum.
Alegro-me com esta identidade de pensamentos nossos em sua grande parte, haja vista tratar-se de uma mulher que sempre terá consigo diferenças de interpretações com os homens, pois vocês abrangem mais detalhes, pormenores, analisam melhor a situação do que nós.
E a tua presença neste blog é salutar, pois este confronto que haverá sempre conosco precisa da opinião feminina porque a Humanidade não é exclusiva da mulher ou do homem, mas de ambos.
E assuntos postados que abordam a existência de um e de outro, necessitam fundamentalmente deste confronto, desta exposição de idéias tanto da mulher como do homem porque diz respeito à vida de cada um, e necessitamos encontrar um denominador para certos problemas e impasses que dificultam vivermos melhor.
Obrigado, Mônica.
Particularmente, a INTENÇÃO do papa Francisco, o primeiro por quem me “apaixono” em anos, é boa. Mas a do Vaticano, NÃO. Ele sempre procura podar até as palavras do papa, imagine suas ações.
Mônica, prezada, o papa falou isso há poucas semanas. Deu em todos os canais de TV.
Ele é mais biruta.
Não creia no próximo.
Eu não creio ……nem na minha mente.
A mente mente.
“Ele é mais um biruta” .
Era o que eu deveria escrever aí em cima.
Pois é Mauro. Eu não vi. Vou procurar a notícia. Mas se eu não acreditasse o mínimo que seja em ser humano, não teria filho.
Mônica , ter filhos não é crença. É uma determinante do corpo.
Milhões de anos.
O corpo fala por si.
A verdade se manifesta por seus sentidos.
Já, a mente, que apareceu muito depois nos humanos, mente.
Com ela ficamos obcecados pelo ideal e ele nos tira do sério.
Com a mente perdemos o paraíso.
Acredite se quiser.
Mauro Julio Vieira, sem mofa, grande contribuição de sua cabeça, para uma tese de Doutoramento em Humanidades, bem além das produções disponabilizadas pelos autores do Humanismo Clássico, Moderno e Contemporâneo Ocidental!
-“É uma determinante do corpo. Milhões de anos. O corpo fala por si. A verdade se manifesta por seus sentidos. Já, a mente, que apareceu muito depois nos humanos, mente. Com ela ficamos obcecados pelo ideal e ele nos tira do sério. Com a mente perdemos o paraíso.”
Sigo no aguardo de novas contribuições!
Obrigado Sucupira.
É que , depois das artes plásticas, que foi uma chatice no fazer para vender, eu resolvi observar e constatar a realidade e estudar um pouco da História.
Virei filósofo de esquina. Cético.
De vez em quando acerto uma. Se é que acerto.
Obrigado, de novo.
Cá comigo: eu poderia caprichar mais na escrita. Mesmo assim as minhas mal traçadas dão pro gasto. Também quem mandou ser preguiçoso e só ter lido 2 livros.
Mas, melhor escrita, mais sucesso.
Eh, vou pensar nisso.
Taí, quer saber?….vou dormir com essa.
boa noite
Não é a primeira vez que um Papa tece críticas ao capitalismo. Nenhuma novidade, nesse ponto ha inteira convergência com os comunistas, assim como também não seria nenhuma novidade o Papa criticar o Socialismo, nesse ponto, inteira convergência com os capitalistas. Faltou apontar a terceira via, óbvio, esta não existe.
Obrigado Bortollotto, você sempre mostrou seriedade no que discorre.
Abraços.
Prezado Sr. ANTONIO CLÁUDIO, é bem como o senhor diz, não é a primeira vez que um Papa critica o Capitalismo e mais ainda o Socialismo, porque este tem o mau costume de EXPROPRIAR a Propriedade alheia, inclusive a da Igreja.
Mas a TERCEIRA VIA já existe, e é fruto de todas as críticas de Papas, e Todos os outros. Basta ver que o Capitalismo de hoje é bem mais Humano do que o do Séc XVIII/XIX , e seria muito melhor ainda, se a velha URSS existisse hoje e estivesse em Expansão.
Humildemente acho que o Papa acabou de arrumar uma briga dos diabos, COM O PRÓPRIO.
Prezado Sr. DAVID, concordo, sempre que algum Líder critica uma INJUSTIÇA, escolhendo assim o caminho mais árduo e difícil, tem a “antipatia” dos criticados.
Mauro, a mulher não tem filho por que o corpo quer, mas por que ELA quer. Este pensamento patriarcal foi construído sacanamente para aprisionar as mulheres em uma pseudo pureza física, da santidade da maternidade. Pobre da mulher que ainda alimenta este pensamento machista! E pior que ela nem tem culpa! É o que chamamos de condicionamento mental. Esta sua ideia de maternidade não faz mais o menor sentido para muitas de nós mulheres. Eu tenho uma amiga que não gosta da ideia de ser mãe e prefere os animais aos humanos.
“Sra. MÔNICA, vai por mim, CAPETALISMO = CAPITALISMO MAL REGULADO. Mas o CAPITALISMO BEM REGULADO (SCANDINÁVIA, SUÍÇA, ALEMANHA, CANADÁ, Etc, ) é o melhor que o Dinheiro consegue comprar. Solução perfeita não tem, o melhor que podemos é REGULAR BEM, como pede o Papa.
Abração a todos.”
E é no que acredito.
Falando genericamente, por que já percebi que há muitos comentaristas aqui com a mente fechada para outras ideias: eu fico muito chateada quando vem um homem querer conhecer mais do MEU corpo, do que eu, tudo por que a ciência diz. Diz o que ? Cara -pálida? Sobre nossos sentimentos? Sobre a nossa vontade de sermos nós por nós mesmas e não por que a grande mídia, a sociedade e a Igreja diz?
Esse ‘papa’ é um bom marqueteiro.
Prezado Bortolotto,
Certamente não me fiz entender.
Tentarei corrigir quando escrevi que a Igreja deveria dar o exemplo e se desvencilhar um pouco de suas riquezas:
Evidentemente que não há como o Papa dar cem ou duzentos dólares para cada pessoa necessitada mesmo que vendesse um centena de igrejas espalhadas pelo mundo. Não foi assim que imaginei doar parte do patrimônio imensurável do Vaticano.
A minha idéia é no sentido de a Igreja colaborar na construção de hospitais, escolas, creches, alimentar os famintos, adquirir remédios para os doentes, aparelhar os hospitais, contribuir para amenizar o sofrimento dos que precisam e que os países e governos viram as costas para esses males, principalmente o sistema financeiro que seguidamente ocasiona rombos por má administração e correm para cobrir tais desvios.
O papa deseja que esta Regulação mais atinja o coração dos homens que o mecanismo que rege a economia e impostos, sabendo que dificilmente conseguirá modificar a engrenagem existente há décadas que move as finanças de cada Nação e suas formas de aplicação.
Ora, meu caro Bortolotto, haja vista a Igreja também exercer e utilizar dos meios conhecidos para se manter e sustentar a sua estrutura e milhares de padres e seminários e abadias, o que a notabiliza e diferencia dos bancos é seu extraordinário patrimônio, incomparável com qualquer banco internacional ou poderosa multinacional.
Eu só citaria a título de exemplo, as igrejas existentes na Espanha, as catedrais, cujos valores são incalculáveis e também em quantidades espalhadas naquele país, pois são verdadeiros tesouros, relíquias, que tais construções centenárias e fantásticas contam a História da Península Ibérica, além do período mais dantesco da Igreja que foi a Inquisição.
Pois a venda de alguns desses templos maravilhosos, certamente contribuiria para ajudar nas carências que mencionei acima, e que não seria sinônimo de se dar o peixe, mas, pelo menos, possibilitar que tenham caniço e isca para pescar.
Um abraço, meu caro Bortolotto.
Prezado Sr. FRANCISCO BENDL, agora sou eu que peço desculpas por não ter me expressado bem. Concordo com o senhor que a ICAR, através do Papa, Cúria e Clero devem dar exemplo de CARIDADE. O papa tem chamado atenção para o fato, dando exemplo: vivendo modestamente, usando automóveis populares, carregando a sua própria mala (que não contém os Códigos da Bomba Atômica), rebaixando a simples Padre o senhor Arcebispo de Lymburg (Alemanha) por ter “esbanjado” +- US$ 40 Milhões em reformas no Palácio Episcopal, recomendando que os Conventos/Seminários desocupados se transformem em Casas de acolhimento de Necessitados em vez de luxuosos Hotéis, etc. Agora entre “O dire, e il fare, ché il mare”.
De qualquer forma, o Papa Francisco tem feito mais do que os anteriores nessa questão. Abraços.
Prezado Sr. LEANDRO ALMEIDA, e quanto mais Marquetear o Evangelho (Boa Notícia) de Nosso Senhor JESUS CRISTO, melhor. Abraços.
Senhor Nélio Jacob: o senhor interpretou muito bem a ideia que eu quis passar de capetalismo.
Infelizmente desde que nasci sempre ouvia criticas sobre o capitalismo,porém nesse longo período que vivo, tenho visto que quem esta fora do capitalismo esta doido pra entrar nele.hoje pela própria desigualdade no mundo o mesmo se tornou selvagem.
Prezado Sr. LUIZ FERNANDO FREIRE JUNIOR, a meu ver, a maioria dos Críticos do Capitalismo, como o Papa Francisco que recentemente disse ” que o Capitalismo tem um MAL DE RAÍZ “, que significa MÁ DISTRIBUIÇÃO da Riqueza gerada, se refere a DISTRIBUIÇÃO, não a PRODUÇÃO. E para que a DISTRIBUIÇÃO seja mais Justa, nada melhor do que uma ex-URSS em expansão, ameaçando sempre a EXPROPRIAR o Patrimônio dos Plutocratas. Foi uma pena que a URSS implodiu. É muito ruim para o próprio Capitalismo. Abraços.
Corrigindo: MAL DE RAIZ. ( sem acento).
Quem falou em tirar a liberdade de escolha dos humanos hoje, em dispor de seu corpo do jeito que bem entender?
Prezado Sr. MAURO JÚLIO VIEIRA, as Religiões orientam e limitam naturalmente nossas escolhas e em dispor de nossos corpos do jeito que bem entendermos. Por exemplo,a Religião Hebraica proíbe um Homem de se vestir como mulher e vice-versa, etc. É nesse sentido que a Sra. MÔNICA fala. A Igreja Católica orienta a se comer peixe toda a sexta-feira, em especial na sexta-feira santa. Os Muçulmanos, no mês sagrado do Ramadan só podem fazer uma refeição completa após o por do sol, etc. Todas tem a sua Disciplina que interferem em nossa Liberdade de Escolha e em dispor do nosso Corpo.
Prezado senhor Bortolotto
Na verdade eu me referia especificamente às mulheres: os homens quase sempre dominaram o mundo. O senhor Mauro escreveu que eu tive um filho pela questão biológica. Eu disse que eu o tive por que o quis. Assim é com muitas mulheres hoje em dia. Quando optam por não desejarem ser mães, são mal vistas, como se ser mãe fosse obrigação, como se fosse A realização da vida de uma mulher. Eu digo que NÃO. Eu sou mãe, mas esta foi uma das minhas realizações, já que era uma vontade, mas não A. Ainda me faltam muitas experiências. Assim como eu, muitas pensam e sentem isso é contra esta idealizição da maternidade que muitas de nós lutamos.
Caro francisco Bortolotto, não tenho nada contra religião, a não ser as duas que querem dominar o planeta totalitariamente, a marxista-leninista e a islâmica.
Sempre falo aqui do advento da mente.
Para mim qualquer produto da mente é fantasioso. Mentira.
Verdade mesmo só o corpo captura.
Enfim, sempre deixei claro que nas minhas constatações que religião ou ideologia são a mesma coisa. Produtos da mente têm como fim escravizar o próximo.
Depois da mente
o ideal
A farsa
Etc e tal
Desculpe Flávio José Bortolotto, chamei -o de Francisco.
Obrigado Sucupira.
É que , depois das artes plásticas, que foi uma chatice no fazer para vender, eu resolvi observar e constatar a realidade e estudar um pouco da História.
Virei filósofo de esquina. Cético.
De vez em quando acerto uma. Se é que acerto.
Obrigado, de novo.
RETIFICAÇÃO: Assim como eu, muitas pensam e sentem isso e é contra esta idealização da maternidade que muitas de nós lutamos.
Para mim, Mônica, a biologia trata de fatos concretos. Do palpável. Nisso creio. Sentimentalismo é coisa de cada um. É viver as histórias criadas pela mente e se emocionar. Sentir a mente. Maior respeito a todos fazerem ou serem o que quiser.
O senhor fala de sentimentalismo babaca. Eu falo de FATOS. Aliás, a Ciência ATÉ há pouco tempo, tratava a homosexualiDADE de homosseXUALISMO ou como doença. Sou feminista meu caro e falo sobre FATOS: o de a mulher NÃO querer um filho e NÃO de o corpo por mera questão biológica engravidar sem que a mulher tenha vontade: para isso temos métodos contraceptivos e se ainda assim não der certo, encontrando-se possibilidades, aborta-se mesmo correndo riscos.
Tomara que este país, laico de direito, torne-se de FATO e uma mulher possa abortar até a 12ª semana de gravidez quando o embrião ainda não tem sistema nervoso formado. Aí sim a mulher poderá se dizer DONA do seu corpo, sem que o estado e a religião cerceiem seu direito mais.
Mônica eu não falei de sentimentalismo babaca.
Apenas defini o que é sentimentalismo . Um dado concreto.
E depois, ainda escrevi que respeito as pessoas serem do jeito que quiser.
Calma, Mônica.
Ps. Não tô nem aí pro que a mulher quer fazer ou não. Aborto ou ter filho. Isso nem me interessa.
Só tenho interesse em mim. Respeito os outros e outras.Ponto.
Que bom que o senhor respeita, senhor Mauro! Se todos fossem assim, não haveria tanto preconceito no mundo. E desculpe se pareci alterada, na verdade, não gosto de sentimentalismo, por isso falei “babaca”. Nada pessoal. Na verdade, quem costuma falar assim é o meu marido a respeito do sentimentalismo. Interessante que acabei concordando com ele.
Pois é… esse tal de Einstein era um idiota mesmo.
Voltando ao capitalismo, um de seus motores, ou talvez o principal, é a competição. Por isso, num regime de liberdades como nos EUA o progresso teve lugar garantido. Já, no outro extremo onde se praticou o anti-capitalismo como na URSS, o atraso e a miséria imperou. Não havia liberdade para a competição, cujo prêmio seria a realização de sonhos individuais.
Onde a URSS teve algum sucesso foi na área espacial e armamentista, justamente porque teve que competir com seu rival , os EUA.