
Com o governo em transe, Bolsonaro coloca o pé no freio
Valdo Cruz
g1 Brasília
O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu adiar para depois das eleições a proposta que prevê mudanças na Lei das Estatais. As alterações são defendidas por ministros e aliados do governo no Congresso Nacional.
A avaliação é que fazer alterações no tema agora pode gerar desgastes ao presidente e não ter o poder de mudar o cenário de alta no preço dos combustíveis.
MAIS PODER – Ao blog, um interlocutor de Bolsonaro disse que o governo está decidido a alterar a lei e dar ao Palácio do Planalto maior poder para nomear e demitir presidentes de estatais, além de ter participação direta em temas como reajuste de preços da Petrobras.
Só que, neste momento da pré-campanha, avaliam, a mudança seria levantada contra o próprio presidente, que na campanha de 2018 defendeu acabar com a interferência política nas estatais.
Agora, para diminuir os efeitos negativos da alta dos combustíveis, principalmente o diesel, o governo prefere bancar uma bolsa caminhoneiros, de R$ 400, e aumentar o valor do vale-gás, para famílias de baixa renda.
EM PAUTA – A ideia é incluir as medidas na proposta de emenda à Constituição que permitirá à União bancar a perda de receita de estados que zerarem o ICMS sobre diesel e gás de cozinha. O custo calculado é de R$ 29 bilhões.
A PEC deve ser votada na próxima semana no Senado, e o governo espera que também passe pela Câmara dos Deputados. Com isso, o governo espera reduzir o preço dos combustíveis e adotar uma medida para ajudar os caminhoneiros e famílias de baixa renda.
Em outra frente, o governo espera que, se o nome de Caio Mário Paes de Andrade for aprovado para a presidência da Petrobras, a empresa não faça mais reajustes de preços até as eleições, retirando outro fator de pressão sobre a inflação, que está desgastando a imagem do presidente da República. O nome de Caio Paes de Andrade será analisado pelo Comitê de Pessoas na próxima sexta-feira (24), e a expectativa do governo é que seja aprovado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em plena campanha eleitoral para sucessão, o que se vê é um governo em transe, como diria Glauber Rocha, que faz uma falta danada no Brasil de hoje. (C.N.)
O executivo tem o poder. O presidente tem o poder sobre as estatais.
Esse é o correto.
São apenas 3Poderes (pela constituição) Executivo, Legislativo e o Judiciário.
Todo os demais órgãos precisam se subordinar.
TCU, PGR, MPF, PF, FFAA, ETC…
Já pensaram se cada um fizesse o que quer?
O Bozo desperdiçou uma chance de ouro ao não se juntar e fortalecer o BRICS!
Como todo capacho lambe bolas do Titio Sam, foi correndo pedir socorro ao “comunista” Biden.
A cadeia te espera Bozo otário!