
Pezão gostou da ideia de consultar a população do Rio
Jorge Béja
Este não é propriamente um artigo. O objetivo é conhecer os comentários dos nossos prezados leitores. Sem consulta popular, a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o então Estado da Guanabara foi decidida pelo presidente Ernesto Geisel e posteriormente sancionada pela Lei Complementar nº 20 de 1º de julho de 1974 e implementada em 1º de março de 1975. Assim, a cidade do Rio de Janeiro, capital do país por quase cem anos e há quinze ocupando singular posição de estado-capital, deixou de ser o Estado da Guanabara, capital-estado portanto, para se transformar na capital do (novo) Estado do Rio de Janeiro.
Por causa da fusão, o Estado da Guanabara, por ter deixado de existir, perdeu sua arrecadação própria e os repasses federais foram remanejados para um novo e ampliado território. Nem a insatisfação de Francisco de Mello Franco, que foi o último secretário de planejamento do Estado da Guanabara evitou que a fusão ocorresse. Na época, disse ele “O Rio de Janeiro faz parte da história mundial. Como pode ser transformado em um município como outro qualquer?”.
SEM BENEFÍCIO – Considerando que a fusão não trouxe o menor benefício, nem para o antigo Estado do Rio, nem para o extinto Estado da Guanabara e ainda levando em conta o estado de penúria financeira em que se encontra atualmente o Estado do Rio de Janeiro, com área territorial de mais de 43 milhões de quilômetros quadrados e população acima de 16 milhões, em contraste com o município do Rio (antigo Estado da Guanabara) com área de 1 milhão e 200 mil quilômetros quadrados e população que chega perto de 6.5 milhões, enviei hoje mensagem para o e-mail privativo do governador Luiz Fernando de Souza.
No texto, escrevi: “Governador, vai aqui uma sugestão. Lance a proposta de um plebiscito para a desfusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o extinto Estado da Guanabara. O artigo 18, § 3º da Constituição Federal, permite. Mas depende de plebiscito e posterior aprovação por lei complementar do Congresso Nacional”.
RESPOSTA DE PEZÃO – Dez minutos depois Pezão me respondeu. Escreveu ele: “Muito boa sugestão, dr. Béja. Como pode uma cidade-estado que já foi capital do país e depois da fusão, sem compensação alguma, perde sua condição e cria-se um novo Estado a este incorporando todos os servidores e a magistratura de um antigo Estado pobre que passa a ganhar salários mais altos, sem que tenham prestado contribuição alguma?. Isso foi uma loucura. Vou seguir sua sugestão. Grato, Pezão”.
Como dito no início, este não é um artigo, mas uma espécie de plebiscito entre os tribunários, os leitores da Tribuna da Internet, para que comentem e digam o que acham desta sugestão endereçada a Pezão e desde logo aceita pelo governador, que é lançar um plebiscito em todo o Estado do Rio de Janeiro para consultar se a população deseja que seja feita a desfusão, isto é, que voltem a existir o Estado da Guanabara e o Estado do Rio de Janeiro.
Fica registrado que o blog da Tribuna da Internet é o primeiro a divulgar esta notícia de que o governador Pezão vai propor plebiscito para consultar se a população do Estado do Rio de Janeiro quer ou não a desfusão decretada por Ernesto Geisel em 1975, a fim de que a cidade do Rio de Janeiro volte a ser Estado da Guanabara e o Rio de Janeiro volte a ser o Estado que era antes da fusão. Esta notícia você leu primeiro aqui, na Tribuna da Internet.
Não duvido que Pezao, esse monumento à boçalidade seja até mesmo a favor de tese tão sideralmente infeliz .
Essa proposição parece apenas querer tirar o verdadeiro foco da natureza do problema. Os responsáveis por levar o Estado à situação de ruína devem ter adorado.
Por que só agora com o estado falido que está idéia toma corpo?
Dentro de 10 anos serão mais dois Estados quebrados e precisando de auxílio federal. Acho mais fácil mudarem as leis de corrupção, acabar com o foro privilegiado, descentralizar essas decisões do STF envolvendo políticos, acabar com a impunidade etc. Só isso fará com o que os políticos tenham mais medo antes de agirem em proveito próprio. Além disso, seria interessante acabar com Brasília e devolver a capital federal ao Rio. Com isso, ao menos os congressistas teriam que encarar a população, Lá em Brasilia eles estão blindados. A culpa da população hoje estar tão passiva e tão desconectada da política é por conta da impotência que todos nós sentimos em relação a distante Brasília. Na verdade, Brasília tinha que acabar!
Sr Lucas, é isso que deveria acontecer de fato.
Imagino o custo administrativo de tal sandice. O Brasil foi projetado por Juscelino e Ulisses Guimarães para ser inviável em poucas décadas, como estamos vivenciando hoje. A fusão no RJ, foi consequencia da construção de Brasília, o maior mal de todos os tempos. A separação de dois territórios falidos, em nada ajudaria a situação. A raiz da queda do Brasil foi a distância de Brasília e suas mordomias e desmandos, e a promulgação da constituição “cidadã” de 1988, um lixo que trata bandidos como anjos. Quanto a solução inevitável e amarga, todos conhecem, mas poucos tem coragem de falar …
Nem o Jaime Lerner como coordenador, com as bençãos do Presidente Ernesto Geisel, conseguiram tirar parido da criação da região metropolitana do Grande Rio. Só prejudicaram a cidade estado do Rio de Janeiro. O Governador Faria Lima, amigo do Presidente não conseguiu que o governo Federal cumprisse as promessas e tiraram da cidade toda a capacidade de investimento, perdemos tudo, os bancos, a maior bolsa de valores do pais na época (maior que a Bovespa). A idéia é ótima!
Nordestino e cearense que somos, propomos, uma vez que há muitas propostas inconstitucionais, que o Brasil passe de República Federativa, para uma Confederação: o NE soberano…ou então, que se doure a pílula…
Com essa turma de incompetentes e desonestos nada dá certo. O estado do Rio de Janeiro é riquíssimo. É o estado que mais recebe turistas no Brasil, é muito industrializado, rico em petróleo e pequeno. Mas deve ser o mais corrupto em todos os sentidos. Então precisa de administradores competentes e cadeia nos corruptos.
Como idéia pode até mesmo ser discutida e votada por plebiscito, embora não acredite que vá ser isso que resolverá os gravissimos problemas do Rio de Janeiro.Quanto à questão de Federação ou Confederação levantada acima pelo cearense, acredito que seria muito melhor nos tornarmos mais um Confederação. Assim absurdos como por exemplo o Supremo se definindo a respeito da proibição de vaquejadas, jamais deveriam ser discutidos em Brasilia, mas sim em capitais da cada estado mais interessado, tais como Fortaleza no Ceará, Teresina no Piauí e assim por diante. Aliás o SUPREMO tem mania de se meter aonde não deveria e deixa de se envolver ou se omite aonde seria muito mais necessária.
obrigado por sua lembrança a nossa vaquejada….
o judiciario e o legislativo do rj já são os mais caros do país
http://oglobo.globo.com/rio/rio-gasta-mais-com-legislativo-judiciario-do-que-sp-minas-20460755
E um genio sugere que se crie um novo estado e consequentemente um novo poder judiciario e um novo legislativo?
surreal
Como carioca, sempre defendi essa magnífica ideia. Não há menor identidade, sob qualquer aspecto, entre o Estado da Guanabara e o antigo Estado do Rio de Janeiro.
A fusão das arrecadações dilapidou o município carioca. Antes, toda a arrecadação do ICMS (que não tinha o S) era da Guanabara. Com a fusão, a cidade carioca recebe apenas cerca de um quarto do que aqui é arrecadado.
Quando Guanabara, os munícipes nem sabiam o que era IPTU. O Estado era rico, não precisava sacrificar os indivíduos com esse tributo.
Moreira Franco, quando governador, ainda teve o papel de piorar a situação da capital, ao pulverizar a partilha do ICMS contra os interesses da capital, supostamente a favor do interior. Foi vingança contra a perda das eleições na capital do candidato por ele apoiado.
Oxalá essa ideia fosse turbinada!
Dr. Martinelli, o governador Luiz Fernando de Souza (Pezão) acaba de me telefonar para dizer que leu seu comentário. E me pediu para que o prezado leitor discorresse mais sobre o assunto. É o que peço, por gentileza, em nome do governador.
Grato.
Prezado Oigres Martinelli,
Concordo plenamente.Assino embaixo.Parabéns pelo MAGNÍFICO COMENTÁRIO e escreva um artigo sobre isto.
Grande abraço,
Werneck
Isso é uma idéia para distrair a opinião pública do descalabro e incompetência das autoridades estaduais? Ou será que Pezão quer se mudar para Niterói e livrar dos problemas e protestos da velha Guanabara?
Num eventual plebiscito, a população de todo o atual estado do Rio teria de votar. No caso do plebiscito para dividir o pará em três estados, as propostas de secessão foram derrotadas pela oposição maciça da população de Belém. No caso do Rio de Janeiro, não faço idéia de como reagiriam os eleitores da antiga Capital Federal e os do interior.
proposta de plesbicito bizarra
porém em momento oportuno p/ desviar foco de nomes dos caciques do pmdb envolvidos em crime contra o patrimonio publico
obvio q o sr pezao deve ter adorado
santa ingenuidade propor este debate justamente no momento em que a lava jato chega ao rj
Essa é uma ótima ideia para acabar de quebrar o Rio de Janeiro.
Mais um governador, mais secretários de estado, mais uma Assembleia Legislativa, mais um Tribunal de Justiça, mais um Tribunal de Contas, milhares de cargos públicos a mais, mais gente para roubar, mais gente para gastar.
Já sei, a dívida pública fica com o Estado do RJ e o estado da Guanabara começa do zero. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro. Em Minas isso tem o nome de idéia de jerico.
Prezado leitor Adamo de Castro. No que diz respeito aos encargos, foi o que aconteceu quando o General Geisel decretou a fusão. Todos os encargos do antigo Estado do Rio de Janeiro passaram para o extinto Estado da Guanabara que os absorveu. Até o prédio do TJ do antigo ERJ foi desativado e todo o pessoal, incluindo os desembargadores, todos vieram para o TJ do antigo Estado da Guanabara, na Erasmo Braga. A Guanabara era um pequeno estado — correspondente hoje ao município do Rio —- e sem estrutura suficiente assumiu o antigo Estado do Rio de Janeiro, que deixou de existir. As perdas e os danos foram consideráveis e ainda persistem, naturalmente agravados com as más gestões dos últimos governos do novo Estado do Rio de Janeiro. Faria Lima foi o primeiro governador nomeado, seguindo-se Chagas Freitas, se não estou enganado….até os tempos mais recentes, Moreira Franco, Garotinho, Rosinha, Cabral, Pezão….
Grato por ter lido e comentado.
Esta certo. Manda soltar o cabralzinho porque ele não tem nada a ver com isso. 8 aninhos só não faz mal a ninguém. E o capiau que ganhou a ultima aleição e que já vinha de lá detrás 8anos, é tambem um injustiçado. Faz o seguinte: manda esse povo todo ir morar lá no piaui e parar de reclamar! tá resolvido o problema riocariocadejaneirofevereiromarço e eskindo lê, lê, e procure um corredor de hospital pra morrer, seu inoportuno povaréu….
Vai sobrar para o restante do país. No mínimo mais um bando de deputados e senadores na conta dos demais brasileiros. Não é a fusão a responsável pela derrocada do estado. E sem privilégios ao Rio. Os cariocas são exatamente iguais aos demais brasileiros em seus direitos e obrigações.
Doutor Beja, é justa sua observação. Entretanto não justifica a corrupção e o roubo que acometeu o Estado do Rio de Janeiro. Sua sugestão ao governador Pezão deve ir além. Explico: O Município do Rio de Janeiro que historicamente por muitos anos foi o Distrito Federal (capital do Brasil) devia permanecer como “Capital Cultural da Nação”. O Plebiscito faria duas perguntas aos brasileiros, naturalmente depois de um projeto de lei ser aprovado no Congresso. O senhor há de perguntar: Mas duas capitais Aquino? Eu respondo que sim. Mantinha-se a tradição tendo uma capital cultural e uma capital administrativa Brasília. O Brasil é muito grande.
Nos moldes da Holanda, Aquino? Haia e Amsterdam?. Por favor, desenvolva mais este seu raciocínio para o governador ler. Ele está acompanhando os comentários a cada meia hora.
Acho que concordo com sua opinião. O Rio de Janeiro foi Capital federal por aprox. 200 anos. Não é justo que a cidade seja tratada como uma cidade comum. Muito mais válida do que o retorno do Estado da Guanabara é a criação de um segundo Distrito Federal, fazendo da cidade do RJ uma espécie de segunda capital do Brasil, juntamente com Brasília. Não é uma ideia impossível, vários países do mundo têm mais de uma capital.
Pezão vamos criar mais um Estado: Mais dezenas de deputados inúteis, tribunal de contas, novas polícias, centenas de órgãos, mordomias, apaniguados e mais infinitas maracutaias. Excelente ideia, para os mesmos políticos corruptos e perdulários. Para nós contribuintes MAIS impostos e ineficiência!
Pezão é cria, discípulo, seguidor do ladravaz deste Estado do Rio de Janeiro, o agora encarcerado Cabral.
Pezão só é governador porque seu “patrão” o conduziu até lá.
Essa história de recriação do Estado da Guanabara pode ser mais uma cortina de fumaça!
Ou então outra ardilosa tentativa de jogar para os contribuintes do resto do Brasil um maior percentual da conta das roubalheiras disseminadas e generalizadas, que foram praticadas neste Estado nos últimos anos. Bem como das gestões administrativas temerárias, tão comumente praticadas por aqui.
É chegado o momento deste Estado crescer a amadurecer! E parar de tentar sempre explorar o restante do país, “pedindo penicos” constantemente.
O que eu disse vale também para esta cidade do Rio de Janeiro, tão maravilhosa em belezas naturais. Mas tão maltratada pelo seu próprio povo, e por seus políticos.
#prontofalei
Prezado Béja, essa proposição, em minha modestíssima opinião, me passa a impressão de uma tese eiva de um descarado preconceito contra a população que não habita a cidade do Rio de Janeiro. Esse pretenso plebiscito não encobrirá, em tempo algum, o descalabro que tem sido os (des)governos do PMDB no Estado do Rio de Janeiro, nem tão pouco resolverá os reais problemas do mesmo.
Penso que não só o Rio de Janeiro como também o Brasil necessitam de homens de caráter, que amem, de fato, esta terra e não olhem apenas para o seu próprio umbigo, homens que desejem a prosperidade de todos os seus cidadãos, não para que todos tornem-se ricaços, mas que tenham dignidade no deu viver, encontramos vários exemplos na história do país como por exemplo o Barão de Itararé (tremendamente injustiçado por inveja dos “poderosos” da época), Antônio Ermírio de Moraes e outros mais.
Além de uma intensa luta contra a corrupção e uma vigilância intensa aos gestores dos bens públicos, que os membros dos TCEs, TCMs e TCU não sejam cargos políticos, mas de carreira isentos de quqlquer interferência externa.
Ideia a meu ver estapafúrdia nesse momento.
Muito complicado se agarrar ao divórcio de duas unidades casadas na marra pelos militares.
No fundo e no raso, o maior problema não é a separação, Só irá complicar uma quadro já definido e que dura 25 anos, sem maiores arroubos entre ao casal.
O fato, definitivo para se pensar seriamente o problema, e possível solução, é encontrar os homens que poderiam comandar tal atuação.
Na minha modesta opinião. com o descalabro que vivemos, pipocando de todos os lados e rincões, não vemos oportunidade para tal empreitada.
O momento é de se pensar em passar pela crise e colocar na cadeia todos os personagens que se esforçaram para ver a casa cair… .
Querem pôr a culpa da bancarrota do RJ na fusão ocorrida do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro.
Lembrei imediatamente do samba, gravado pelo Roberto Ribeiro, que falava do marido dando um flagrante na esposa que o traía com outro no sofá. E, sem titubear, o marido resolveu tudo: vendendo o sofá!
Vamos ouvir o samba e rir um pouquinho:
https://www.youtube.com/watch?v=KIn3hH6TsXA
por falar nele quando é que o gato angorá será preso!!!!!?????
“Temer põe a mão no fogo por Moreira Franco (O Antagonista)
Brasil 17.11.16 19:30
Com a Lava Jato no encalço do PMDB e, sobretudo, com a prisão de Sérgio Cabral, Temer tratou de declarar apoio aos seus.
Por meio do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, o presidente afirmou que confia “plenamente” em Moreira Franco, o responsável pelo seu programa de privatizações e ex-governador do Rio nos anos 80.
Mas não é preciso ir tão longe para encontrar motivos para Temer se preocupar com seu secretário. Moreira foi delatado pela Odebrecht e pela OAS à Lava Jato.”
Uma correção Senhores o atual Estado do Rio de janeiro não pode ter área territorial de 43 milhões de quilômetros quadrados, uma vez que área territorial do Brasil é de 8,5 milhões de quilômetros quadrados: ou será que já Superfaturam a área do Rio de Janeiro
Dr. Béja, não seria menos gravoso se fosse segregado e criado o território da Guanabara? A CF permite e creio que não ensejaria todo o impacto financeiro aqui destacado. Não haveria novas assembleias legislativas nem tribunais de contas.
A proposta correta seria: Rio de Janeiro, capital, bem como outras, não deveria ter prefeito, camara de vereadores, vereadores e mais pendurucalhos de alcaides.
Ah, seu Beja, logo agora que eu estava contando com uma grande depreciação imobiliária no Rio. Já até avisei a minha mulher que vamos vender logo a casa de Bangu e o carro, e morar alguns meses na casa da minha tia para juntar um dinheirinho pra comprar um 3 quartos em Ipanema. É a última oportunidade de me tornar um almofadinha.
Cariocas, digam não ao Pezão! Agradeço do fundo do coração.
Sou a favor da desfusão, porque a mesma foi decretada pelo General Geisel, pois na época a ARENA, partido político do governo militar, jamais conseguiu eleger um número de deputados superior aos eleitos pelo MDB no Estado da Guanabara.
Nome para o plebiscito:
Pezão no traseiro do Rio de Janeiro.
Helena de Lima e a Banda da Polícia Militar do Estado da Guanabara – NOITE DOS MASCARADOS – 1967
luciano hortencio
https://www.youtube.com/watch?v=LCSDD4XwRtw
Dr. Béja, assino em baixo, como carioca, desde sempre, me senti lesado, meus agradecimentos, pela honrosa lembrança, que Pezão, leve ao renascimento a antiga Capital Federal. É uma questão de Justiça.
Que Deus o ilumine para a defesa da Srª Justiça.
Doutor Jorge Beja, posso dizer é que precisa como o senhor sabe, que um projeto de lei seja aprovado no Congresso Nacional. Tendo duas premissas: 1°) Considerando que o Rio de Janeiro desde o século XVII foi capital do Brasil até 1960. 2°) Que a fusão feita pelo general ditador Ernesto Geisel não foi consultada ao povo em “plebiscito” como estabelece a Constituição. Razão pela qual o povo do Rio de Janeiro pleiteia que o antigo Distrito Federal volte a ser a Capital Cultural da Nação ficando Brasília como Capital Administrativa. Consequentemente desligando-se do Estado do Rio que voltará a ter seu antigo nome. Observação: Seria necessário primeiro consultar o povo do Rio de Janeiro, para saber se concorda com a separação? Creio que um constitucionalista ou mesmo o senhor saberia o caminho correto que a lei exige.
Caríssimo dr. Béja,
Na condição de gaúcho, portanto sem maiores elementos para analisar esta questão de desfusão e retorno dos Estados da Guanabara e Rio, pergunto se através de plebiscito o povo pode decidir sobre este desmembramento que redundaria em mais um Estado para o País, se não haveria a necessidade de o Planalto concordar com a decisão que o plebiscito apontar.
Formulo esta questão porque existe no Sul um movimento que deseja a separação do Brasil, com Paraná, Santa Catarina e Rio Grande se unindo como se fossem uma nação, e se desligando do Brasil.
Evidente que são duas situações diferentes, mas se a decisão pertence ao povo, então ambas se tornam viáveis ou não?
Por outro lado, esta desfusão acarretaria outro Estado, que teria de ter os três poderes instalados. Não seria mais uma despesa imensa aos contribuintes?
Eleições, Assembleia, Câmara de Vereadores, Prefeito, Governador, Judiciário … ora, se o Rio está falido, como este desmembramento irá melhorar a situação atual?
Agradeço pelas respostas antecipadamente.
Um forte abraço.
Saúde e Paz!
Prezado Bendl,
não é de hoje que existe o movimento separatista da região sul do Brasil. Penso que pelo tamanho do país, a separação traria bons resultados para ambas as partes. Porém, norma pétrea da Constituição Federal proibe. Está logo no artigo 1º (“A República Federativa do Brasil, formada pela união indossolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal……”.).
E além da proibição constitucional, insusceptível de emenda, existe a Lei de Segurança Nacional, nº 7170, de 14 de Dezembro de 1983, que se acha em vigor. Também logo no seu artigo 1º institui como crime as ações que lesam ou expõem a perigo de lesão que visem a desconstituição da “integridade territorial e a soberania nacional”.
3º e 4º).
Já no que toca à criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios, bem como a incorporação, subdivisão ou desmembramentos de estados federados, tanto é constitucionalmente possível, conforme consta no artigo 1, §§ 3º e 4º da Carta Magna.
“conforme consta no artigo 18, §§ 3º e 4º da Carta Magna”. Eis a correção.
Caríssimo,
Muito obrigado pelas respostas, explicando a diferença entre esta questão que afeta o Rio e a separação de uma parte do Brasil em país independente.
Outro abraço.
Mais saúde e mais Paz!
Aproveito esta discussão muito interessante e pertinente para registrar algumas perguntas:
Noto que os governadores cujos estados estão praticamente falidos, de tentarem atribuir ao povo os custos de péssimas, corruptas e desonestas administrações, que atingiram este patamar caótico.
Justamente em razão desta “culpa”, o cidadão vem reclamando e veementemente com os pacotes formulados para extorquirem mais dinheiro do desesperado contribuinte, que trabalha cinco meses por ano apenas para pagar impostos!
No entanto, não percebo QUALQUER movimento dos parlamento e do Judiciário no sentido de colaborarem com a crise, seja eliminando penduricalhos ou despesas ou diminuindo a quantidade de assessores ou até mesmo verbas que correspondem às tais ilegais e imorais indenizações a título de “manutenção da função parlamentar”, um verdadeiro deboche!
Exatamente porque os níveis salariais de juízes e parlamentares estão absolutamente em confronto com a realidade brasileira e em comparação a um salário mínimo indigno, outro estado não contribuiria para aumentar mais ainda a crise atual no Rio de Janeiro?
De repente ressurge a ideia maluca de “retransformar” o município do Rio de Janeiro numa espécie de Cidade-Estado (Guanabara), como no passado.
Mas naquela época havia motivos: a Guanabara era algo como o atual Distrito Federal.
E hoje? Quais são os motivos? Querem assim avançar ainda mais no dinheiro dos contribuintes do resto do Brasil? Já não chega o montante que têm devorado nos últimos tempos?
Querem mais uma assembléia legislativa, com milhões em verbas e muitos empregos?
Querem mais um judiciário para consumir muio mais grana?
Já passa da hora do RJ parar de ficar culpando o passado e começar a trabalhar pra valer!
A mudança da capital para Brasília já completou décadas!
Dr. Martinelli, muito importante esta sua explicação. É do interesse do governador Luiz Fernando de Souza, que havia me pedido que a solicitasse do senhor. Somente hoje e agora (domingo, 16:40h) é que li sua exposição. Vou agora encaminhá-la para o e-mail do governador, em nome de quem muito agradeço.
Dr. Béja, sinto-me extremamente honrado em poder participar, ainda que minimamente, da construção de um novo (antigo) Estado da Guanabara e levado por suas mãos.
Tenho certeza que a população carioca, se devidamente esclarecida dos malefícios da atual situação e dos benefícios do retorno ao status quo ante, votaria pela desfusão.
Salvo engano – e aí poderíamos ter resistências, não tenho como avaliar -, a população do restante do Estado também teria o direito de participar do plebiscito. Será que o “primo pobre” ficaria satisfeito em deixar de mamar nas tetas do “primo rico”?
Caro Sr. Oigres Martinelli … sds!
…
No Estado SP temos os paulistanos da Capital SP … temos os interioranos de Campinas até MS … temos os caiçaras litorâneos … e são todos paulistas!!!
…
Se o senhor for às origens, constatará que a Capitania de São Vicente tinha sua parte norte e outra parte sul – e no meio havia a Capitania de Santo Amaro, né???
…
Éramos tão vicentinos quanto os paulistas!!!
Entendo, Sr. Lionço, embora não seja um expert do processo de colonização e ocupação do território paulista.
Vejo, sim, que a música sertaneja – não falo da autêntica, que é muito boa, brejeira, suave, agradável aos ouvidos -, refiro-me àquela que chamam de “sertanojo”, muito bombada pela Rede Globo (deve vender bem!) é apreciadíssima nesses rincões aos quais o senhor se refere.
Parece – penso eu – haver uma certa identidade entre o Oeste Paulista e a Região Centro-Oeste, talvez não somente na música, mas também em relação a outros hábitos culturais.
E cultura, na medida do possível, deve ser preservada, sem prejudicar os naturais avanços da sociedade.
E é exatamente aí é que está um dos problemas, de origem, da fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, ditada pelo governo militar em 1974 e implementada em 1975: NÃO HÁ IDENTIDADE CULTURAL ALGUMA ENTRE ESSES ESTADOS FUNDIDOS.
Por quase 200 anos fomos capital federal e unidades federativas díspares, embora vizinhas. O Rio – cidade – sempre foi um centro difusor de cultura, não somente para os vizinhos, mas para todos o Brasil.
Afinal, é de se admitir que entre 1500 e 1763, quando a capital federal era ainda em Salvador, a evolução se fez lentamente.
A partir da mudança da capital para o Rio, e com a chegada da família Real, ao Brasil, em 1808, 45 anos depois, com ênfase na então capital, o Rio de Janeiro desabrochou, tornando-se o centro do Brasil, não só politicamente, porque a capital, por decreto, era aqui. Mas como centro de expansão da cultura.
Até hoje, não é sem modéstia que devemos dizer, o Rio é mais conhecido que o Brasil, no exterior. Muitos estrangeiros, infelizmente, confundem o Brasil com outros países da América do Sul. Mas todos conhecem, pelo menos de ouvir falar, o Rio.
Não são somente as belezas naturais desta cidade, inconfundíveis, que nos marcam. São as diferenças culturais, históricas, sociológicas. Não temos distritos, temos regiões administrativas. Fomos capital do país no período mais rico e evolutivo desta república. A riqueza que produzimos, retratada pelo imposto que geramos, é pulverizada pelos outros 91 municípios, que recebem migalhas e não se movem para ter receita própria.
Nas mãos desses 91 municípios, o que recebem do Rio pode não ser tanto, mas para o Rio faz falta, muita falta.
Eles, os demais municípios fluminenses, precisam ser independentes. E, talvez, em sentido inverso, precisem fazer fusões. Não há sentido na existência de municípios com áreas menores que certos bairros cariocas. Municípios sem arrecadação própria.
Foi a fome exagerada de maus políticos locais que levou à emancipação desses municípios sem cidade.
Nova Iguaçu, por exemplo, ao longo dos anos, foi desconfigurada. Perdeu parte de seu parque industrial para Belford Roxo ou Queimados, os quais, nem por isso, evoluíram. Esses dois municípios, é triste dizer, são, atualmente, cidades-favelas. Sua aparência é a mesma dos bairros mais degradados do Rio.
Essa receita própria do Rio, desperdiçada, traria nossos bairros, a saúde pública, a educação etc. para um patamar mais elevado – desde, é lógico, que tivéssemos bons gestores.
Essa participação do ICMS que recebemos, embora reduzida em relação ao que deveria ser, é tão importante que a Prefeitura do Rio mantém um órgão próprio para acompanhamento da arrecadação e distribuição dessas receitas, inclusive do IPVA, que recebemos 50%.
Pense o que seria o Rio com 100% do ICMS aqui gerado, ao invés de cerca dos 25% que recebemos atualmente, sem falar em outras receitas próprias de unidades federativas estaduais.
Desfusão já!
Bom dia a todos, acho que antes de falarmos em desfusão temos de resolver a corrupção em todos os níveis, não adianta falar em desfusão pq se continuar como está daqui a 10 anos serão mais 2 estados falidos, querem separar então façam assim um lado Rio capital, cidades para compor o Estado, Caxias, Belfo Roxo, Queimados, Nova Iguaçu entre outros da Baixada, O outro Estado Niterói Capital, e as demais Cidades do lado de cá da ponte fica ai a sugestão não sei se seria bom tem de avaliar os prós e contras um abraço a todos!!!!
RESPEITE O POVO CARIOCA
A gestão não querer ser Carioca é um problema dela e dos ANTI CARIOCAS.
Em um breve resumo, devemos respeito ao Carioca e ao Povo indígena.
Até lá, respeite a lei. Respeite a Constituição. Respeite o Povo Carioca, Respeite o Carioca, até que se faça o PLEBISCITO CONFORME DETERMINOU A LEI COMPLEMENTAR Nº 20 DE 1974 DO REGIME DE EXCEÇÃO, ATÉ HOJE NÃO CUMPRIDA e que os políticos se omitem.
Nossa história Carioca é definida pelo navegador Américo Vespúcio e portugueses, que partem da europa em 1497 e chegam em 01 de janeiro de 1502 na baía de Guanabara “nome indígena, denominam de Rio de Janeiro e o gentilico Carioca em 1503, quando os portugues constroem uma casa de captação de àgua passam a ser denominados pelos índios de “Cariocas”
Rio de Janeiro pertence ao Carioca.
Atenciosamente
Carioca com C maiúsculo
Respeitem o Povo Carioca
Somos Cariocas
Carta Carioca.
O nome Rio de Janeiro pertence ao carioca desde a sua origem. Em 1497 é dada partida das caravelas da Europa que chegam na Terra Carioca em 01-01-1502. Em 1503 somos batizados pelos índios e maior população. Não confundir são sebastião com Rio de Janeiro que é o marco da construção da igreja com o nome do rei de Portugal para povoar e catequizar os índios ferozes do território, os quais boa parte estavam ao lado dos franceses. “Carioca é o primeiro gentílico no país e passamos a ser chamados por décadas e séculos no território nacional e no estado do rio de janeiro de Cariocas. Nossa história é definida pelo maior navegador, o italiano Américo Vespúcio, quando que sabedor das Terras Cariocas entrega os planos da viajem a conquistá-las a coroa portuguesa que entrega o comando a Gaspar Lemos. Precisamente chega à Baía de Guanabara ( enseada do mar ou rio e mar, hoje as enseadas do flamengo e botafogo). Em 1503 passamos a ser chamados de Cariocas, quando ao subir as montanhas, do então futuro bairros de Santa Teresa, Flamengo, Cosme Velho, pelo rio a ser denominado de Carioca, decorrente os portugueses construir uma benfeitoria ( uma casa de captação de água ) são chamados pelos índios de Cariocas ( cari + oca / casa branco). Assim, nasce o principal nome gentílico da história, fruto da maior população indígena e dessa forma o nome Rio de Janeiro passou a pertencer ao Carioca. A monarquia para abrigar a capital monárquica 1768 separou a província Carioca de forma equivocada, sem plebiscito. O Regime Militar reunificou as Terras Cariocas de forma inconstitucional através da lei complementar nº 20, de 1 de julho de 1974 a qual sequer foi cumprida. Assim, rasgando Cláusula Pétria da constituição de 1946, a qual voltou a ser inserida em 1988. Separadas ou não, o nome Rio de Janeiro pertence aos Cariocas. o outro nome pertence a uma derivação do latim, própria aos ditadores, imprópria e inimigo dos Cariocas. A voz do povo é Carioca. Os diversos nomes das cidades, bairros, municípios, distritos, rios, locais e praias são Cariocas, ex: Carioca; Guanabara, Ipanema, guaratiba, n. Iguaçu, Sepetiba, tijuca, Paranapuã, Campos dos Goytacazes; Itaperuna; Cambuci, Itaocara; Nova Iguaçu; Mangaratiba, Parati, Pirai, Ibicuí, B. de Itabapoana, Macaé; Mangaratiba; Italva; Tanguá;Japeri; Magé; Niterói; Itaguaí; Marica; etc… etc…… É inadmissível uma fusão de um estado de renda de 22%, deficitário inchado com dezenas de município com outro estado de renda de 78%, eficiente economicamente, de maior população que acabara de fazer um plebiscito em 1961 para não ter municípios. Além disso, sem plebiscito, temos um “estado ilegal”, e, não se pode imputar um nome gentílico a outra pessoa sem consultá-la. Assim, até que se faça o plebiscito completo o gentílico é o Carioca.
Carioca desde 1497.
Somos Cariocas.
Amigos cariocas,
à guisa de lembrança:
O Estado da Guanabara foi criado por lei
Santiago Dantas 3752/1960
Aprovada por plebiscito em 21 de abril de 1963
Quanto à fusão foi por decisão do Governo Geisel
em plena ditadura. O próprio governador Negrão
de Lima vaticinou a profunda decadência econômica e social que adviria da transformação
do Rio de Janeiro, capital do império, município-neutro, e Distrito Federal em capital do Estado Rio. Infelizmente a maioria dos que vivem no Rio desconhecem e ou desvalorizam nossa História. As consequências estamos sofrendo. Leitura obrigatória Saudades da Guanabara Profa Marly Silva da Motta Atenciosamente, Marcos