
Santana diz que foi operação normal, tudo dentro da lei
Natuza Nery e Mario Cesar Carvalho
Folha
Principal estrela do marketing político brasileiro, o jornalista João Santana virou alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura a suspeita de que duas empresas dele trouxeram de Angola para o Brasil US$ 16 milhões em 2012 numa operação de lavagem de dinheiro para beneficiar o Partido dos Trabalhadores.
O valor equivale a cerca de R$ 33 milhões, de acordo com o câmbio da época. Naquele ano, Santana, 62, trabalhou em duas campanhas vitoriosas, a do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
Uma das suspeitas dos policiais é que os recursos de Angola tenham sido pagos ao marqueteiro por empreiteiras brasileiras que atuam no país africano. Segundo essa hipótese, seria uma forma indireta de o PT quitar débitos que tinha com o marqueteiro.
CAMPANHA DE HADDAD
Santana ganhou R$ 36 milhões pela campanha de Haddad, em valores corrigidos pela inflação, mas ele só recebeu a maior parte do dinheiro depois da eleição.
A campanha acabou com uma dívida de R$ 20 milhões com a empresa de Santana. O débito foi transferido para a direção nacional do PT, que negociou um parcelamento da dívida com o marqueteiro: o valor foi pago em 20 parcelas mensais de R$ 1 milhão.
Santana nega que tenha praticado irregularidade e diz que a suspeita de operação de lavagem de dinheiro para o PT não tem sentido. “Trata-se de uma operação legal e totalmente transparente”, disse à Folha.
Ele elegeu o ex-presidente Lula em 2006 e Dilma Rousseff nas últimas duas disputas presidenciais.
HADDAD JÁ FOI OUVIDO
A assessoria de imprensa do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), confirma que ele prestou esclarecimentos à Polícia Federal na última quarta (29) e que os valores pagos à Pólis, empresa do marqueteiro João Santana, por seu comitê financeiro foram compatíveis com outras campanhas à época.
A equipe do prefeito diz que os serviços prestados foram executados, medidos e devidamente pagos pela campanha, conforme determina a lei eleitoral. A empresa de João Santana atuou no primeiro e no segundo turno da eleição para a prefeitura paulistana.
A nota afirma que, “pelo noticiário da imprensa, a Pólis fez cinco campanhas em quatro países, em 2012”, sendo “impossível ter conhecimento da movimentação da empresa no exterior”.
Esse é o camimho a ser seguido, o da grana.
Já foi pensado os “perdões” de dívidas para com o Brasil referentes aos financiamentos concedidos pelo BNDES a determinados países, cujas obras foram realizadas (ou não) pelo BNDES ?
Já foi pensado quanto o Brasil paga e recebe de juros por essas obras ?
Pelo visto, a casa está caindo.
Já passou da hora, deste rasputin brasileiro, cair nas malhas da PF.
O Duda Mendonca tambem recebeu no exterior…..Internacional socialista ???? …kkkkkk
ROUBAR no legislativo
ROUBAR no executivo
ROUBAR no judiciario
Não sei por que ainda não cassaram licença deste partido. A cada dia mais uma novidade aparece. Se forem a fundo nas ações do BNDES e das empresas brasileiras que tem projetos no exterior em especial na América Latina e África, muito mais vai ser descoberto sobre este partido de ladrões e corruptos.