Charge do Zé Dassilva (NSC Total)
Vicente Limongi Netto
Surpreendente notícia que deixou Vladimir Putin atordoado. Quatro pré-candidatos à Presidência da República – Sérgio Moro, João Dória, Simone Tebet e Felipe d’Ávila – divulgaram manifesto ao Brasil e ao mundo para repudiar a invasão da Ucrânia.
A humanidade agradece. Era a iniciativa que o povo ucraniano aguardava. As orações do mundo foram, enfim, ouvidas. A sonhada paz está perto. O Vaticano certamente mandou rezar missa em louvor da alma dos quatro novos mosqueteiros da paz, Tebet, Dória, Moro e d’Avila.
Era o que faltava para deixar Putin sem ação. Tenso e preocupado, o implacável tirano perdeu o sono. Não quis almoçar nem jantar. Suspendeu a vodka. Nessa linha, visivelmente transtornado, Putin recorreu às forças militares russas, para decidir o que fazer. Se prossegue com as invasões ou cede aos apelos do candente repúdio dos severos e indomáveis políticos brasileiros.
AINDA AZEVEDO – No comovente artigo “Universidade de Brasília; linda, necessária e sexagenária” (Correio – 02/03), dois professores eméritos da instituição, Isaac Roitman e Aldo Paviani, lembram e deploram as ocupações militares na UnB, épocas em que o reitor era José Carlos Azevedo.
A dupla de mestres não cita Azevedo. Porém, dão a entender que a universidade não cresceu durante as gestões dele. Nada mais injusto, risível e patético. Exaltar a UnB e deixar de exaltar o legado acadêmico das gestões de José Carlos Azevedo é o fim da picada. Triste ranço juvenil. É deixar-se levar pelo surrado e eterno ressentimento. A cultura, a inteligência e a integridade de Azevedo jamais serão maculadas.
MACIEL E CAMATA – Nesta linha, recordo trechos do discurso, no Senado, do então senador, acadêmico, professor, ex-deputado e ex-governador Marco Maciel, em 26 de março de 2010, lamentando a partida de Azevedo, com 78 anos de idade (agora, faria 90 anos):
“Ele era uma pessoa de temperamento forte e intelectualmente muito preparado em diferentes campos das diversas especialidades da Engenharia. De alguma forma, contribuiu para consolidar a Universidade de Brasília. Não é sem outro motivo que hoje a Universidade é respeitada como uma das melhores do país”.
Em aparte, por sua vez, o senador capixaba e ex-governador, Gerson Camata, acrescentou enfatizando as ações de Azevedo, como reitor: “Quem deu corpo, quem consolidou a Universidade de Brasília, foi ele. Agregou cursos, criou cursos de pós-graduação e se tornou, portanto, um benemérito dessa instituição de ensino superior”, concluiu.
DIZ PAULO KRAMER – Ainda sobre a atuação do reitor José Carlos Azevedo, o renomado professor e cientista político Paulo Kramer enviou a seguinte mensagem:
“Muito grato, amigo Limongi, por dar razão a quem tem! Uma conspiração de silêncio, há décadas, procura deletar a memória do melhor reitor de todos os tempos da nossa UnB, o capitão de mar-e-guerra e PhD em Física Nuclear pelo MIT José Carlos Azevedo.
Na sua gestão, ele conferiu à universidade um prestígio internacional que ela jamais conseguiu recuperar. Com o preciso apoio do então decano de Extensão, o professor Carlos Henrique Cardim, diplomata de carreira (embaixador aposentado) e meu colega de corpo docente (Instituto de Ciência Política), Azevedo trouxe para compartilhar sua sabedoria nomes do quilate de Henry Kissinger, Norberto Bobbio, o padre Theodore Hesburgh (presidente da Universidade Notre Dame, Estados Unidos), Friedrich Hayek, entre tantos outros.”
Esse ultimatum da Manuela D’Ávila é de assustar até o bando de Lampião.
Ela já foi vista numa igreja rezando com cara de papa hóstia e já tirou selfie de braços abertos diante da Estátua da Liberdade. Ela é um perigo!
Ela agora vai dar mais pedrada no Putin que em Bolsonaro.
Oh tempora, oh mores!
“Oh tempos!; Oh costumes!” Em seu discurso no Senado, nas célebres Catilinárias, Cícero bradou contra os vícios e a corrupção de seu tempo. Tempos deploráveis, quando conspirações governavam Roma. As maneiras dos homens mereciam ser desprezadas em voz alta, repudiando-se a corrupção.
O povo quer saber, se ela é comunistalha doente o que foi fazer na Matrix ,um Estado Opressor.??
Não é invasão, mas ocupação.
Invasão é o que fez o s EUA no Iraque.
Só neste século XXI a Ucrânia passou por duas “revoluções coloridas” 2004 e 2014.
O atual presidente ucraniano eleito é fruto dessa última (na verdade golpe da extrema direita) que colocou um abusado no poder que vendido ao ocidente mergulhou o país num conflito.
Antes, como humorista esteve no papel de presidente num seriado de TV e foi eleito por este, segundo a onda da antipolítica que se seguiu àquele golpe (coincidência, aqui tivemos isso elegendo também nossa figura exótica).
O dono da TV a qual estava vinculado é dono de empresa do setor de petróleo e de seu próprio grupo paramilitar.
Por falar de grupo paramilitar, a Guarda Nacional incorporou o Batalhão Azov (neonazista) e este atuou em regiões do interior da Ucrânia na perseguição de minorias – inclusive tem vídeos deles destruindo acampamentos ciganos.
Aqui um grupo falou de Ucranizar o Brasil.
Alguns haviam participado de movimentos que deu o último golpe na Ucrânia.
Esta semana o MBL disse que enviou integrantes à Ucrânia para se reuniyxom aquele governo de direita e fascista.
Buenas Sr° Montanha.
Ainda bem,ainda temos comentaristas com senso de razoabilidade..
Parabéns!!!
Comicidade exige talento; sarcasmo também.
Só digo mais uma coisa: Moro e Tebet não quiseram ser ouvidos por Putin – o manifesto que assinaram visou manifestar a posição política e humano dos dois candidatos em face da crueldade resultante da ação estúpida e desumano do louco Putin.
Brincar com coisa séria é feio – nos diziam nossos pais, mas parece que mesmo como adultos não aprendemos a lição. Fico por aqui com um sim por um não.
O Quarteto dos “Sem Voto” .
https://www.youtube.com/watch?v=7Lxqsu-7t1c
A Rússia não está mantendo tropas de ocupação em territórios conquistados, portanto não é uma guerra por expansionismo com anexações. A Rússia não quer ser cercada de inimigos por todos os lados e armados pela OTAN.
No final a Russia vai ficar com rublos valendo como o antigo cruzeiro e pária rejeitada pelo mundo inteiro. Mas vai continuar sendo, para os vermelhos, the Lighthouse of Alexandria.
Não perco meu tempo com canalhas e covardes que se escondem atrás de pseudônimos.