
Bolsonaro e Collor, reunidos esta semana em Alagoas
Vicente Limongi Netto
“Collor é um homem que luta pelos interesses do Brasil e também, em especial do seu Estado”. Palavras carinhosas, verdadeiras e justas do presidente Bolsonaro, inaugurando obra em Alagoas (Correio Brasiliense- 6/11), dirigidas ao ex-chefe da nação e senador. Ninguém, em sã consciência, pode negar iniciativas e leis de Collor, no curto tempo como presidente, que tiraram o Brasil das amarras do atraso. Medidas que permanecem úteis e servindo ao povo brasileiro.
O texto informa, que Bolsonaro, como deputado federal, votou pelo impeachment de Collor. A atividade política é dinâmica. Não é estática, como poste. Não se faz política com defuntos. Somente parvos não mudam de atitudes. Tantos outros parlamentares fizeram o mesmo. Hoje, tornaram-se aliados políticos do senador. Têm respeito e apreço por ele. Convencidos que naquela época participaram de uma torpe orquestração política.
ATOS E ATITUDES – Por fim, a notícia recorda que, ainda como deputado, Bolsonaro chamou Collor de “mentiroso”. A política é feita de atos e atitudes semelhantes a nuvens. Vão e volta, diria Magalhães Pinto. Para melhor servir a coletividade, o adversário de ontem pode tornar-se o aliado de hoje. E, quem sabe, de toda a vida.
Ainda a propósito dos elogios de Bolsonaro a Collor, registre-se que a matéria nasceu no estadão. Apenas o rapazola do O Globo, Daniel Gullino, resolveu botar intriga no tema, dizendo que Collor é réu na lava jato. Vou desenhar para Gullino: réu não significa que o acusado seja culpado ou venha a ser, de algum delito. Primeiro é preciso julgar, para depois condenar, diriam os versos de Ataulfo Alves.
Mania sórdida da imprensa, que o repórter do Globo vai questão de endossar e colocar na testa como troféu. Coitadinho.
Quatro notícias do Correio Braziliense de 5/11, extraídas de diversas colunas: 1) vida bela e natal feliz para o ex-deputado distrital Raimundo Ribeiro, com emprego garantido, por 5 anos, mostrando que quem tem padrinho não morre pagão, na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF( Adasa); 2) O inefável médium João de Deus teve alta depois de 12 dias internado, provando que vaso ruim não quebra; 3) Um singelo, doce e amoroso retrato colorido da deputada Bia Kicis (PSL-DF) com Bolsonaro, deixou agitados, informa a parlamentar, outros membros do governo também interessados em posar para o artista Marco Angeli, ao lado do fotogênico chefe da nação; 4) por fim, aqui na capital cachorros grandes e assustadores continuam flanando sem a necessária focinheira, como manda a lei. Assim fica difícil evitar a conhecida tragédia anunciada.
Maravilha de matéria; os corruptos/hipócritas/hediondos batem palmas; a viúva continua sendo saqueada e sacaneada; e o jornalista V. Limongi ironiza.
Pois se é sua verdade; ou voltou de outro planeta ou irá liberar outro artigo falando das intrigas das “rachadinhas”.
PS: Não sei se é o caso mas, “quem tem; tem medo”.
Obrigado, José Pereira.
Nunca votaria no Collor, mas que o impeachment foi golpe, isso foi. E ele em 2016 se vingou em Dilma!
No caso dos elogios rasgados de Bolsonaro temos que separar o que é ser político do que é ser hipócrita. JB só o elogiou para agradar os locais que ainda não acordaram para o pesadelo que foi o governo Collor, basta conhecer os resultados nefastos do confisco.
Não concordo com sua defesa deste farsante. Sugiro o livro do Pedro Color: A TRAJETÓRIA DE UM FARSANTE. Quanto a ser réu no Supremo…
Quando eu era um assíduo frequentador de um botequim -belos tempos- gostava muito de um LIMÃO com GIM
Até hoje, nunca foram exibidas provas contundente e robustas, que justificassem as cassações de Collor e Dilma.
No caso de Fernando Collor de Melo, tudo começou e terminou, no simples fato do PC Farias ser o seu coordenador de campanha. E daí?
Contudo, seria bom se fizessem um levantamento de quantos poupadores morreram, após terem as suas poupanças bloqueadas. No órgãos federal, onde eu trabalhava, à época, dois colegas sucumbiram de infarto!
É isso aí PauloIII; pena que o brasileiro não tenha a “ânsia” de tudo contabilizar, escriturar e transformar em estatística como os Irmãos do Norte, pois veríamos quantos se suicidaram por causa daquela callamidade.
Conheço um que tinha acabado de vender uma casa para comprar um caminhão para ‘cair na estrada’.
E se o “tosco” conseguir “torrar” $ além do teto para sua (?) reeleição, veremos o brasileiro viver novamente um período de trevas muito pior do que no passado.