
Sinalização põe plano de tirar a Aliança do papel em risco
Rafael Moraes Moura
Estadão
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, sinalizou que não será possível adotar a curto prazo a coleta de assinaturas digitais para a criação de novos partidos, o que pode afetar os planos do presidente Jair Bolsonaro de tirar a Aliança pelo Brasil do papel. O prazo para que o partido seja registrado a tempo de concorrer nas eleições municipais do ano que vem é apertado e termina em março.
Na última terça-feira, dia 3, por 4 a 3, o TSE decidiu admitir a coleta de assinaturas digitais para a criação de partidos, desde que o tema seja previamente regulamentado pelo próprio TSE e que a Corte desenvolva uma ferramenta tecnológica para verificar a autenticidade das assinaturas. Não há previsão sobre quando isso vai ocorrer.
ENTRAVES – “Ainda que o partido político conte com recursos, a Justiça Eleitoral não dispõe nesse momento de recursos que permitam, ao menos em larga escala, o recebimento e a verificação da autenticidade de impressões digitais de eleitores em contexto de apoiamento a formação de partido político”, disse Rosa Weber na sessão de terça-feira.
Durante a sessão, Rosa Weber destacou que, embora haja uma lei que prevê a criação da Identificação Civil Nacional (ICN), que envolve o recebimento e a verificação das impressões digitais de brasileiros, “é igualmente certo que a operacionalidade da identificação civil nacional depende de recursos a ela especialmente destinados, o que até agora em momento algum aconteceu”.
FUNDO – A lei 13.44, sancionada pelo então presidente Michel Temer em maio de 2017, cria a ICN e prevê a implantação de um fundo, a ser gerido e administrado pelo TSE, “com a finalidade de constituir fonte de recursos para o desenvolvimento e a manutenção da ICN”.
“Não se tem um centavo para isso. O TSE vem avançando no âmbito do programa de identificação biométrica do eleitor, no desenvolvimento de soluções que no futuro permitam ao eleitor obter remotamente entre outros serviços a validação das e suas impressões digitais, mas em consideração ao planejamento atualmente executado pelo TSE é certo que tais soluções não estarão disponíveis para uso em larga escala antes das eleições de 2020”, ponderou Rosa.
RUMOS DO PROCESSO – Nesta quarta-feira, ao ser abordada sobre as declarações proferidas no julgamento sobre assinaturas digitais, Rosa respondeu: “Eu ouvi a minha equipe técnica toda antes do julgamento, né?” Um ministro do TSE que pediu para não ser identificado disse que caberá à presidente e à área técnica do tribunal ditar os rumos do processo agora. Um terceiro ministro afirmou que ainda “é cedo para conclusões”.
Segundo Karina Kufa, advogada de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil (novo partido a ser criado pelo presidente da República) vai provocar nos próximos dias o TSE para tratar da utilização da biometria na coleta de dados para fundar a nova sigla.
A ideia, segundo Karina, é que os próprios organizadores do Aliança coletem os dados dos apoiadores, e depois os encaminhem ao TSE, que poderia cruzar as informações com o banco de biometria do próprio tribunal.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme já dito nesta Tribuna algumas vezes, a nova legenda terá que fazer mágica e correr contra o tempo para encontrar uma solução viável em tão curto prazo. Além dos tramites exigidos, a falta de recursos que comprovem a veracidade dos dados fragiliza todo o processo. Bolsonaro diz que se nãotiver burocracia ele recolhe as 500 mil assinaturas em um mês, mas se for “no braço” a coisa vai desandar. Em tradução simultânea, grandes chances da receita do bolo não sair do papel e melar a festa. (Marcelo Copelli)
23:59 – “Aiinnnnn, eu quero voto de papel pra podê auditá a eleição e evitá fraudi !!!!!!!!!!!!!”
————————————————–
00:00 – “Aiiiinnnn, eu quero assinatura eletrônica pra podê criá o partido do meu Mito!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
(Escrito em MODO BORXONETE HISTÉRICA, VOLÚVEL, TERRAPLANISTA E FÃ DE ANGRA E METALLICA)
Nada que um dinheirinho roubado não resolva. A ver…
Falando em ver, Netflix deu de presente aos norte americanos um filme do Scorcese com De Niro, Pacino, Pesci, Keitel e muitos mais.
Uma das nuances de “The Irishman” mostra como Vegas foi erguida com dinheiro sujo…
E, no Brasil, o dinheiro sujo usa o sujeito marionete empossado pra mandar perguntar aos evengelicos se tudo bem montarem cassinos no Brasil…
Nada mais sujo que isso, dupla sujeira, cheiro podre do ralo podre de podre…..
Nada mais interessante que ver mudanças positivas como o Netflix dando de presente uma megaprodução de 3 horas com os melhores atores do genero,dirigidos por um mestre, para que assistam gratis nos seus lares durante o Thanksgiving!
Outro lado da história, dessa vez contada pelos mafiosos.
Pouco mudou???
Pelo menos, com toda certeza, em relação a cassinos, nada mudou, absolutamente.
O choro é livre.
Esta nascendo o 1º partido conservador.
O resto é 50 tons de vermelho.