
Charge do Chico, reprodução de O Globo
Daniela Lima
Folha
Ex-presidente da Câmara que detonou o processo de impeachment de Dilma Rousseff e réu no petrolão, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que se os colegas de plenário cassarem seu mandato nesta segunda-feira (12) estarão fortalecendo o discurso de que a queda da petista foi um golpe. ”Os defensores do PT querem a minha cabeça para ter o troféu. O discurso do golpe precisa da minha cassação. Isso é o que vai turbinar o PT para 2018″, afirma.
Cunha falou com a Folha na sexta-feira (9), a última entrevista antes da definição de seu futuro político. Na conversa, pede que deixem seu destino nas mãos do Supremo Tribunal Federal e reafirma que os deputados precisam “julgar sabendo que amanhã serão julgados”.
Não quis dizer como anda a relação com Michel Temer, mas fez análises pessimistas sobre o futuro do presidente. Diz que ele se tornou refém do PSDB e que poderá ser tragado pela mesma crise de representatividade que pôs fim ao mandato de Dilma. Conta que vai escrever um livro sobre o impeachment e, mais uma vez, rejeita discutir uma delação.
PESQUISAS – Cunha não acredita nas pesquisas que indicam mais de 300 deputados favoráveis à cassação dele. “É pressão de mídia, que fica em cima. Muitos dos que declararam [ser a favor da cassação do mandato] me procuraram e disseram que não é bem assim”, disse Cunha, acrescentando:
“Os defensores do governo corrupto do PT querem a minha cabeça para ter o troféu. O discurso do golpe precisa da minha cassação, vai dar munição para eles dizerem que o processo é tão deturpado que quem autorizou a abertura do impeachment foi cassado. Para eles, essa é uma luta de vida ou morte. Sou o principal inimigo deles, o algoz. Existe um espírito de vingança e eles querem consumar na votação. Não tenha dúvida: a minha cassação vai representar o fortalecimento do discurso do golpe”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A sessão da Câmara está interrompida no momento, à espera de quorum. O excelente colunista Lauro Jardim, de O Globo, publica hoje a seguinte nota:” A julgar pela impressão de parlamentares ainda fiéis que estiveram com Eduardo Cunha nos últimos dias, o notório deputado cairá atirando. E o primeiro alvo será Moreira Franco”. Diante disso, no Planalto o suspense é de matar o Hithcock, como dizia nosso amigo Miguel Gustavo. (C.N.)
O pescoço do Moreira ???
Redação G1
O advogado Marcelo Nobre diz que “este precedente de linchamento que se encontra hoje aqui servirá como precedente para vários outros”.
É melhor o Moreira virar síndico…
É melhor o Moreira ir vender sapatos, vai levar um pé.
Redação G1
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que uma denúncia contra o presidente do Senado está há mais de 3 anos esperando para ser apreciada, e que no caso dele demorou menos de 60 dias. Ele denuncia tratamento diferenciado.
“Era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam negócios…”
Sob a velha direção?
A Direção é Nova, mas a freguesia é velha, apesar de muito gente aqui ficar brava quando lê isso….
Quem tem Cunha tem medo…
http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/irmao-de-geddel-nao-registrou-presenca-na-sessao-que-pode-cassar-cunha/
Roberto, nunca perguntei com receio de parecer ignorante.
Quem são esses cinco amigos?
Desculpa perguntar. Virgílio diz sempre a mesma coisa que vc disse acima.
Ignorante, você, Ofélia?
De maneira alguma! Saiba que você nos dá lições aqui todos os dias.
Aqui vai a versão completa da linda parábola que um emissário de Eduardo Cunha narrou a São Michel Temer: “”O Eduardo me disse: ‘Era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam negócios…. então, um virou presidente, três viraram ministros e o último foi abandonado’… E que isso não vai ficar assim”,
Uma ameaça do Cunha, o ‘abandonado’. É isso.
Obrigada.
Também sempre quis perguntar quem são esses cinco amigos! Ficava inibida!
Agora que o amigo abandonado foi cassado, aguardemos para ver se a bela historinha de amizade terá desdobramentos……
A Agência de Risco Politico Eurasia está falando em premiada…..
http://mwdnws.blogspot.com.br/2016/09/cunha-pode-ser-risco-grande-para-temer.html
O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ministro das Relações Institucionais, Geddel Vieira Lima, não registrou presença na sessão que discute a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Geddel é um dos ministros mais próximos do presidente Michel Temer.
Há ainda deputados que estão no plenário, mas não registraram presença. O quorum, contudo, já é de 412 deputados, considerado seguro pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para proceder a votação.
O motivo para a cassação de Eduardo Cunha é um só: o impeachmento da Dilma. É o que a maioria fala. Não fosse, já teriam mexido com o Renan!
O Senador RC aliou-se ao Planalto, logo que o nome dele saiu, enquanto o Cunha atacou o Planalto, ai o Janot foi em cima dele.
E tem quem acreditou na palavra do. enganot hoje.
Tchau Cunha….