Charge do Clayton (O Povo/CE)
Merval Pereira
A provável barração na Justiça eleitoral da candidatura presidencial do ex-presidente Lula devido à Lei da Ficha Limpa, caso venha a ser confirmada sua condenação no Tribunal Regional Federal-4, está alterando a corrida presidencial, na quantidade de potenciais candidatos, e no alinhamento ideológico.
Ciro Gomes, o candidato escolhido pelo PDT, já abriu mão de um acordo com o PT e, sobretudo, do apoio de Lula, a quem vem criticando cada vez com mais desembaraço. As acusações de Palocci a Lula, que deverão se transformar em uma delação premiada com mais detalhes e, sobretudo, provas, acabaram com as esperanças da esquerda de ter Lula como candidato.
HADDAD OU WAGNER – Já não é mais segredo que o PT, confirmada a inviabilidade de Lula, deve lançar o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jacques Wagner, como maneira de não virar um partido do segunda linha, apoiando candidato alheio do grupo da esquerda, cujo preferido já foi Ciro Gomes.
Mas o PT já não é uma aliança bem vista em parte da esquerda, e Lula a cada revelação perde a força de seu apoio, o que está levando Ciro Gomes a esconjurá-lo publicamente. Sem Lula na disputa, a corrida ficará aberta a todo tipo de candidato, enfraquecendo apenas um, o prefeito de São Paulo João Doria, que se organizou desde o início de seu projeto para ser conhecido pelo eleitorado como o antilula, embora ainda lhe reste uma identificação de gestor não-político, que tem boa acolhida em parte do público que busca o novo pelo novo.
O DEM já lhe ofereceu legenda, mas, como diria Johnny Alf, o inesperado pode fazer uma surpresa. Mesmo às voltas com uma segunda denúncia contra si, que deve ser derrubada novamente pela Câmara, o presidente Michel Temer voltou a aspirar uma improvável reeleição pelo PMDB caso a economia confirme a recuperação. Nada mais antigo, mas a força da economia não pode ser desconsiderada.
EXEMPLO DE LULA - Lula, aliás, quando se elegeu presidente pela primeira vez em 2002, ganhou muitos eleitores centristas, ou mesmo de direita, por ter assumido publicamente na Carta aos Brasileiros um compromisso de não radicalizar à esquerda na economia.
Mas boa parte desse eleitorado também o escolheu por ser um candidato diferente de todos os que já haviam estado na presidência da República. Não era um candidato novo, depois de disputar e perder três vezes a presidência, sendo duas para Fernando Henrique Cardoso no primeiro turno. Mas era o representante de uma novidade política, sobretudo no que se referia ao combate à corrupção. Deu no que deu.
Ao contrário, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, um político de antiga estirpe, pode ter a seu favor justamente sua experiência, e, sobretudo, o equilíbrio com que conduz sua atividade política. Com tanta radicalização, talvez o eleitorado encontre nesse equilíbrio a segurança de que o país reencontrará seu caminho sem grandes choques. Não ter sido denunciado pelo Procurador-Geral Rodrigo Janot pelas acusações da Odebrecht foi um passo importante para firmar sua candidatura.
MUITAS OPÇÕES – Assim como em 1989, na primeira eleição direta para presidente depois da ditadura militar, muitos candidatos, de várias tendências políticas, se apresentarão ao eleitor. Uns pela primeira vez na política, outros antigos políticos querendo representar a parte boa da política, como Marina Silva pela Rede, Álvaro Dias pelo Podemos, os ex-ministros do Supremo Joaquim Barbosa e Ayres Brito. Também podem aparecer no páreo o atual presidente do BNDES, o economista Paulo Rabello de Castro, que nunca teve cargo eletivo, e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, deputado federal eleito que nunca exerceu o mandato, pois renunciou para assumir a presidência do Banco Central no governo Lula.
Há ainda o deputado federal Jair Bolsonaro, que para alguns representa essa parte boa da política, mas para muitos é justamente o representante de uma atitude política regressiva, mesmo não havendo até agora nada que o comprometa em termos de corrupção.
O combate à corrupção, como se vê, por si só não pode ser a base de uma candidatura. Inclusive porque já tivemos exemplos de caçadores que acabaram cassados. O eleitorado estará confrontado em 2018 com uma diversidade de candidaturas que precisam apresentar muito mais do que uma vida pregressa sem deslizes éticos. Essa é uma condição essencial, mas não suficiente.
A única temeridade, sem trocadilhos, seriam as URNAS ELETRÔNICAS fraudáveis, pois penso que se o apedeuta participasse do pleito eleitoral do ano que vem, certamente ser-lhe-ia aplicada uma surra eleitoral, a exemplo da que o seu partido tomou nas eleições municipais do ano passado.
Atenção FFAA:
https://www.oantagonista.com/brasil/enquanto-voce-dormia-orcrim-fazia-planos/
Os 51 milhões do Geddel já estavam reservados para fraudar as eleições e eleger o jagunço.
nem li metade do texto ja achei um erro mortal…
“…boa acolhida em parte do público que busca o novo…”
Eis o problema, estamos num CIRCO onde há público….
Certo seria sermos um PAÍS onde há um povo…
Publico não precisa de identidade
O nosso Povo teve sua identidade alijada para ser manipulado assim
Respeitável (uma ova) Público!
Os Candidatos a Presidente do Brasil!!
Ligam os HMI’s e todos os holofotes e câmeras…
Mais CIRCO pra mim e pra voce…
JUCÁ ( o Caju da Odebrecht ), DO PMDB, É CLARO, E O CALA BOCA DE QUASE R$ 1 BILHÃO EM TODOS OS PARTIDOS, COOPTADOS PELO DITO CUJO. E vem mais por aí, sob a epígrafe de Bolsão Eleições. Esqueçam. Do mato partidário seco jamais sairá o coelho novo que necessitamos, exceto se um milagre acontecer porque os partido$ camaleônicos que ai estão, ilhados em seus mundinhos milionários, só na pilantragem, à direita, ao centro e à esquerda, mesquinhos que são, não irão abrir espaço para o Projeto Novo e Alternativo de Política e de Nação que, para melhorar o país, à evidência, em que estragar o pesqueiro delle$. Portanto, para mudarmos de verdade este país temos que apostar noutra via, alternativa que não dependa delle$ no congresso, e se elle$ não querem colaborar para que a mudança de verdade aconteça nas urnas, vai ter que ser fora das urnas mesmo, até porque não há mais o que fazer senão mudar ou mudar, de verdade, para melhor, ainda que contra a tendência maldita da maldita Lei de Murphy. Pena que o cala boca do fundo partidário astronômico, ou seja, o conto de vigário aplicado pelo Jucá ( o Caju da Odebrecht), de quase R$ 1 bilhão, na população, de fato calou a boca de todos os partidos que não farão nada que coloque em risco a perda de mais esse suntuoso privilégio, ao qual ainda estão loucos para acoplar tb o famigerado bolsão eleições, à moda a tudo para eles e o resto que se dane. E o fiofó do povo, como fica, dane-se ? Portanto, a meu ver, quem apoia e quer o sucesso da Lava Jato não pode apoiar, nem querer e muito menos votar no continuísmo da mesmice do $istema político podre, sob pena incoerência e contradição gritantes que não levam a lugar novo nenhum.
O EXTRATO DO ESTRATO
(Alusão às ditaduras militares latino-americanas)
Até há pouco tempo, QI-Quociente de Inteligência, era a Unidade que media o potencial do intelecto humano. Mas, recentemente, QI fora substituído pela TAR – Taxa de Assimilação e Raciocínio. Como referência, convencionou-se que um asno é dotado de dez TAR’s ou um decaTAR.
Ainda assim, dentro do gênero humano, existe uma categoria, cujos membros não passam de miliTAR, entre eles, há elementos que são rebaixados ao ponto de picoTAR. E os mais elevados chegar a diTAR. Outros se desesperam por não terem a capacidade de mediTAR.
Para que tenhamos uma prenoção desses ínfimos valores, é necessário que saibamos: o prefixo MILI – é igual à milésima parte. PICO – vale a trilionésima fração do inteiro. DI – equivale a duas vezes à unidade. MEDI – significa metade.
Inteligentes ou o que, aqueles que roubam, roubam e roubam ainda mais e, depois, é só delaTAR e, pra eles, tudo vai esTAR numa boa?
André, tu és criativo, cara! BR agora pra não chorar depois!
É muita galhofa deste ser repugnante…
Lula disse: “Prefiro a morte do que passar à história como mentiroso”. E lá vai mais uma mentira para a listinha…
https://ceticismopolitico.com/2017/09/17/lula-disse-prefiro-a-morte-do-que-passar-a-historia-como-mentiroso-e-la-vai-mais-uma-mentira-para-a-listinha/
Lula só foi o “novo” em 2002 porque só votou nele quem estava dormindo de toca, e o você Merval, que é velho de Globo, sabe muito bem disso.
Todos que não dormem de toca sabem que o malandro nasceu velho porque nunca apresentou nada, nada mesmo de novo, até mesmo a “carta aos brasileiros”, nada tinha de novidade pois mentir em processo eleitoral é mais antigo que andar para frente.
Portanto esse personagem não é referência para nada que consideramos sério.
A Globo, por debaixo dos panos, continuará a encher sua bola porque para ela que ganhou muito dinheiro no governo dele, ainda sonha em ganhar muito mais. Sonho não realizável por questões óbvias, ou estará preso ou vai ficar na lanterna, caso o processo não seja feito com urnas eletrônicas.
Não apresentemos mais desinformações ao sofrido povo brasileiro que sempre é enganado por esse tipo de matéria que subliminarmente quer colocar o malandro na corrida eleitoral, quando o mais correto seria noticiar a verdadeira intenção da sociedade brasileira em relação a ele que não é outra coisa vê-lo longe do Brasil.
Pelos crimes que estão sendo apurados e atribuídos a ele não é possível dar significado respeitoso ao eventual candidato, se não for por motivos inconfessáveis.
O nosso país não merece esse desrespeito, pois dar cartaz a quem não tem compromisso nem com a coisa pública, é vilipendiar o sonho alheio.