
Seis dos onze ministros já votaram para suspender os atos
Paulo Roberto Netto
Estadão
O Supremo Tribunal Federal formou maioria na tarde desta quarta-feira,dia 25, para manter as regras de proteção a mangues e restingas que foram derrubadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), colegiado presidido pelo ministro Ricardo Salles. As alterações propostas pelo colegiado abriam brecha para especulação imobiliária e estavam suspensas desde o último dia 29 de outubro por determinação da ministra Rosa Weber.
Agora, seis dos onze ministros já votaram para restaurar as medidas protetivas, derrubando o ato do Conama. Cármen Lúcia, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e o decano Marco Aurélio Mello votaram para acompanhar o voto de Rosa Weber. A ministra afirmou que as resoluções do Conama poderiam levar ao ‘agravamento da situação de inadimplência do Brasil para com suas obrigações constitucionais e convencionais de tutela do meio ambiente’.
RETROCESSO – “A supressão de marcos regulatórios ambientais, procedimento que não se confunde com a sua atualização, configura quadro normativo de aparente retrocesso no campo da proteção e defesa do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, afirmou Rosa, no voto que foi referendado pelos colegas.
Segundo a ministra, o Estado brasileiro tem o dever de ‘manter política pública eficiente de defesa e preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais’. “A atuação positiva do Estado decorre do direito posto, não havendo espaço, em tema de direito fundamental, para atuação discricionária e voluntarista da Administração, sob pena, inclusive, em determinados casos, de responsabilização pessoal do agente público responsável pelo ato”, apontou.
Em setembro, o Estadão mostrou que a revogação das regras de proteção determinadas pelo Conama abria espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão. A resolução foi aprovada em um momento em que o conselho é presido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e controlado majoritariamente por ministérios e membros do governo federal.
AÇÃO CONTRA SALLES – O esvaziamento do Conama, inclusive, foi uma das justificativas que levaram o Ministério Público Federal a ajuizar uma ação de improbidade administrativa contra Salles. O caso está pendente de julgamento na Justiça.
O julgamento foi realizado a partir de uma ação movida Partido Socialista Brasileiro (PSB) e está sendo conduzido no plenário virtual, plataforma na qual os ministros depositam os seus votos ao longo da semana. O prazo para o envio dos votos se encerra nesta sexta, dia 27.
Salles virou Tchutchuca. Bolsotrouxas piram! 🙂
Novamente o STF age de forma ilegal e política. Cabe ao Conama estabelecer ou desfazer suas resoluções, com base em que lei o STF agora define as resoluções do Conama? Além disso essas resoluções estavam redundantes em relação a legislação já vigente.
O autoritarismo do STF é descarado e ocorre sob o aplausos dos idiotas úteis e da mídia em geral. Mas como é contra o Bolsonaro pode. Depois quando perceberem que o monstro pode se voltar contra eles mesmos, será tarde demais.
“com base em que lei o STF agora define as resoluções do Conama”.
Leia a C.F. e terá sua resposta.
CANDIDATO DE FLÁVIO BOLSONARO PARA COMANDAR MP-RJ OFENDE MINISTROS DO STF E MULHERES NAS REDES SOCIAIS: ‘VAGABUNDA’
Procurador publicou emoticons de fezes ao compartilhar notícia sobre Gilmar Mendes e Celso de Mello
26/11/2020 – 07:00
https://epoca.globo.com/guilherme-amado/candidato-de-flavio-bolsonaro-para-comandar-mp-rj-ofende-ministros-do-stf-mulheres-nas-redes-sociais-vagabunda-24766066?versao=amp
O STF (supremo tribunal de facínoras), transformado em mero escritório de defesa do crime organizado, continua trabalhando contra o país e a favor da vagabundagem. Há de chegar a hora do povo brasileiro revogar incondicionalmente todas as regalias e privilégios desses crápulas.