Sílvio Ribas
Gazeta do Povo
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja reiniciar-se em agosto com reforma ministerial para incorporar o Centrão, lançamento de um programa de investimentos federais em infraestrutura (Novo PAC) e ações voltadas a angariar popularidade.
Mesmo sendo decisão exclusiva do Banco Central (BC), o provável corte na taxa básica de juros no próximo dia 2 também será associado a esse desejo de nova fase, seguida de ainda mais frentes de gastos da máquina pública que já sinalizam para um déficit fiscal de R$ 150 bilhões em 2023, além de muitas viagens de Lula ao exterior.
PRAGMATISMO – Após sofrer duras derrotas no Congresso e ver reformas econômicas serem moldadas e conduzidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e pelos aliados do deputado, o Planalto precisou ceder em favor do pragmatismo e de uma relação menos instável com o Legislativo, enquanto tenta mostrar-se no controle.
Analistas ouvidos pela Gazeta do Povo atestam, contudo, que Lula está construindo um modelo de governança que combina coalisão partidária com autonomia cada vez mais limitada. E o tal semipresidencialismo defendido por Lira pode se efetivar de forma silenciosa.
No arranjo acolhido por Lula, partidos de campo oposto ao dele, como PP e Republicanos, ocuparão sem constrangimento importantes espaços de poder na máquina de governo, embora resguardados pelos rótulos de “independentes” e “oposição responsável”.
DEPENDE DA ECONOMIA – As nomeações são uma exclusividade do presidente, mas as condições dadas para elas serão ditadas pelas legendas entrantes na coalisão. Para analistas de mercado, esse acordo eleva a previsibilidade política e o presidencialismo de governante esquerdista condicionado pelo humor de líderes de centro-direita terá o seu sucesso definido pelos indicadores da economia.
Os partidos que apoiaram ativamente a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) vão trocar cargos por apoio ao governo sem foco programático, com negociação concentrada em votos na Câmara. Lula assegura que preservará postos do PT e aliados de esquerda na Esplanada, mas conversas dos articuladores do Planalto com o Centrão indicam que tudo é negociável.
O PP indicou o líder na Câmara, André Fufuca (PP-MA), para assumir o lugar do ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias. A ministra do Esporte, Ana Moser, por sua vez, deverá sair para acomodar o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Os aliados de Lira ainda querem Gilberto Occhi, ex-presidente da Caixa, de volta ao comando do banco, e o cargo de titular do Ministério do Desenvolvimento, hoje com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
LIRA NO COMANDO – João Henrique Hummel Vieira, diretor da Action Relações Governamentais, enfatiza que as negociações entre o Executivo e o Legislativo têm o domínio de Arthur Lira. Ele explicou que, apesar da aprovação histórica da reforma tributária e de outras festejadas entregas do presidente da Câmara pouco antes do recesso parlamentar, a votação do arcabouço fiscal foi deixada para depois, mesmo sendo necessária ser aprovada até 31 de agosto.
O mesmo suspense em torno de datas-limites envolve a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Esse cenário coloca “uma espada sobre a cabeça do governo”, uma vez que pairam questões sobre contrapartidas exigidas. Há discussões em torno de ministérios, cargos, pagamento de emendas parlamentares de 2022 e de empenho das emendas deste ano, mas o descumprimento de acordos pode gerar turbulências.
SEMIPRESIDENCIALISMO – Em paralelo, o orçamento impositivo e a dificuldade do Executivo em intervir no Orçamento sem consultar o Congresso “abrem oportunidades para fortalecer a consolidação do semipresidencialismo”. “É natural surgir a questão de quem ganhará ou perderá no segundo semestre e se será possível encontrar equação que satisfaça a todos”, resumiu.
Eduardo Galvão, professor de relações institucionais do Ibmec-DF, acredita que Lula está apenas remodelando o modelo de coalisão, que já vinha passando por mudanças ao longo dos últimos anos, com avanços do Legislativo sobre o Executivo. Sob a liderança de Arthur Lira, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), atribuições típicas do chefe de governo acabaram sendo transferidas ao Legislativo, como distribuição de emendas parlamentares, gestão do orçamento e alocação de cargos conforme a base governista.
“Com Lula, tenta-se resgatar o papel do presidente da República como gestor da coalisão e da distribuição de cargos, além de buscar gestão compartilhada das verbas. A estratégia o permitiu acumular capital político para conduzir o próprio governo. Para tanto, criou mais ministérios, visando ampliar o espectro de negociação e reconquistar prerrogativas dentro do contexto da expansão de poderes do Legislativo”, explicou Galvão.
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
Sr. Newton.
Este é só um pequeno exemplo do que acontece nas ruas deste Páis tão desigual, pobre , miserável e “roubado todos os dias pelas Quadrilhas de dentro e fora dos Palácios Janjianos…
Pai vende lanches e marmitas nas ruas para ajudar filha a estudar
Homem transita pela região da zona sul para arrecadar dinheiro que paga mensalidades de faculdade
https://www.terra.com.br/noticias/educacao/pai-vende-lanches-e-marmitas-nas-ruas-para-ajudar-filha-a-estudar,7366012d6ce6acb1c7953be2eb7a6e65bmnwe5di.html
Uai. Eu era muito idiota.
Pensava que iríamos pro paraíso com essa turma. Mas é um projeto egoísta e fonte do seu enriquecimento
Um único exemplo da totalidade de excluídos, mostra um quadro geral da realidade real e não a virtual.
https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/07/27/mae-de-menino-que-viralizou-ao-pedir-gas-de-cozinha-e-despejada-nao-tenho-para-onde-ir.ghtml
A grande questão. Embora a corrupção atualmente esteja legalizada.
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/deltan-dallagnol/e-preciso-discutir-como-impedir-que-mensalao-e-petrolao-se-repitam/
Os prazeres da burguesia é o maior encanto do tal socialismo refinado
https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2023/07/lula-e-janja-tem-tres-chefs-para-fazer-refeicoes-no-alvorada-saiba-por-que.ghtml
É a nova Barbie girl.
Entrou de sola no capitalismo selvagem.
Vamos cair na real.
https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2023/07/lula-e-janja-tem-tres-chefs-para-fazer-refeicoes-no-alvorada-saiba-por-que.ghtml
Mandei acima o video errado.
Vamos cair na real?
A pauta de costume de um lado do lulobolsonarista é a exploração eleitoreira da Indústria da Miseria e Exclusão, do outro está na Idade Média.
https://www.tiktok.com/@reflexao.motivacao/video/7202008987104021766
Um exemplo.
https://www.google.com/search?client=ms-android-samsung-ss&sxsrf=AB5stBihu-rdh6ckFnCARL0Q5AM7GeQo2A:1690490889068&q=helio+bicudo+bolsa+fam%C3%ADlia+dirceu&tbm=vid&source=lnms&sa=X&ved=2ahUKEwjcgsGn4a-AAxVulJUCHelXCz4Q0pQJegQIChAB&biw=360&bih=674&dpr=2#fpstate=ive&vld=cid:8101acde,vid:dNs4D1HN3kk
Jamais houve na história da humanidade uma república tão demoníaca, uma corja tão imunda de mafiosos, com uma inflação tão incomensurável de vigaristas, patifes, canalhas, corruptos e facínoras!
Loola é um cara centralizador assim como todo bolchevique de índole.
Está mais para a artimanha de capturar porcos selvagens com diz a fábula. Começa-se com comida farta e uma pequena cerca, comida farta e mais a cerca que vai crescendo, até… Fechar a cerca.