Daniel Gullino
O Globo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa nesta quinta-feira duas ações contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do ano passado. Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin são investigados por suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
As duas ações foram apresentadas pela coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) defendeu que os dois processos sejam rejeitados.
MENTIRAS PATROCINADAS – Em um dos casos, é questionado o fato da campanha de Lula ter patrocinado resultados em buscas no Google sobre termos negativos envolvendo o então candidato. Por exemplo, quando era pesquisado sobre “Lula condenação”, um anúncio exibia um texto afirmando que o petista foi “absolvido”.
Entretanto, a Procuradoria afirmou que o TSE já reconheceu a legalidade do impulsionamento realizado e não viu abuso.
No outro processo, a acusação é de que Lula teria utilizado uma entrevista coletiva, realizada no dia do primeiro turno, para se promover, no que seria “boca de urna”.
PEÇA DE PUBLICIDADE – A PGE considerou que a proibição de propaganda eleitoral no dia da eleição não abrange a concessão de entrevistas e alegou que não há “evidência de que os meios de comunicação tenham transformado a breve resposta do candidato investigado em desabrida peça de publicidade”.
Outras duas ações de investigação judicial eleitoral (aijes) contra a campanha de Lula ainda tramitam no TSE, sem previsão de serem julgadas. Esses processos envolvem suposto abuso em um ato de campanha, na atuação do deputado federal André Janones (Avante-MG).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Ações sem chance de aprovação. O TSE e o Supremo têm funcionado como tribunais políticos, desde a libertação de Lula. Para condenar e cassar o deputado Deltan Dallagnol, por exemplo, o TSE mudou a própria jurisprudência adotada seis meses atrás e criou algo inexistente no Direito Universal – a presunção de culpa. (C.N.)
Dias atrás ouvi na CPMI, bolsonaristas dizerem que ainda nem começaram, insinuando que vão infernizar o governo.
Quem assistiu a CPI do MST e a CPMI dos dia 8 de janeiro, viu o tipo de parlamentares que foram eleitos na onda bolsonarista.
No final da CPMI, Jandira Feghali fez um discurso desmascarando os bolsonaristas e o bolsonarismo, que deveria ir para os Anais do Congresso e ficar na história do Brasil, devido os argumentos incontestáveis contra o maior mal do Brasil depois da democratização.
O STF só se manifesta quando provocado.
Oposição que gosta de ser humilhada.
KKkkkkkkkkkkkk, acuse os outros daquilo que você mesmo faz.
O cara que mais usou a Jovem Pan e a Record pra propaganda política agora vem com essa.
Está bem engraçado acompanhar o desespero dessa oposição insignificante.