Paula Soprana, Cristiano Martins e Nicholas Pretto
Folha
Quase metade das mortes de crianças e adolescentes palestinas registradas neste século em conflitos na Faixa de Gaza ocorreu nas duas últimas semanas, durante a guerra entre Israel e Hamas. Foram mortos ao menos 1.524 menores na região no atual confronto, ou 46,7% do total de 3.265 jovens vítimas desde o ano 2000.
O número óbitos de pessoas com menos de 18 anos em 15 dias de guerra é quase três vezes o total de menores mortos no ano com mais vítimas até então. Em 2014, 548 crianças e adolescentes foram vítimas de uma ofensiva de Israel para destruir foguetes e túneis em Gaza. A operação foi uma resposta à prisão de membros do Hamas por Israel na Cisjordânia depois do assassinato de três adolescentes israelenses.
Dados da ONU – A Folha cruzou dados de mortes de menores de 18 anos na Faixa de Gaza, registrados pela B’Tselem, organização israelense de direitos humanos, com as informações de mortes recentes divulgadas pela Ocha, agência das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, que considera estimativas do Ministério da Saúde de Gaza e faz esse mesmo recorte etário.
As duas organizações têm bases historicamente semelhantes e contabilizam vítimas consequentes do confronto bélico na região, mortas por explosões ou armas de fogo.
O boletim da ONU que inclui informações sobre menores, de quinta-feira (19), só traz atualização sobre crianças e jovens palestinos. Das mortes em Gaza, cerca de 40% das vítimas desde o dia 7 de outubro são menores de idade.
E OS ISRAELENSES? – Do lado de Israel, autoridades locais estimam que 20 dos 705 mortos que tiveram os nomes identificados sejam crianças. A maioria morreu na ofensiva do Hamas a Israel há 15 dias.
Ao todo, o confronto tirou a vida de aproximadamente 5.800 pessoas, sendo 1.400 israelenses, e 4.449 palestinos, de acordo com autoridades locais.
A proporção de mortes palestinas é historicamente maior do que a de israelenses no confronto entre as duas partes. De 2000 até o início da atual guerra, foram 145 crianças e adolescentes israelenses mortos, sendo 90 em Israel, 51 na Cisjordânia e 4 em Gaza, de acordo com a B’Tselem. No mesmo período, são 2.290 menores palestinos mortos, sendo 1.741 em Gaza, 537 na Cisjordânia e 12 em Israel.
PREOCUPAÇÃO DO BRASIL – A morte de crianças foi uma das preocupações expressas na resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Com 12 votos favoráveis de 15 possíveis, o texto só não passou porque recebeu veto dos Estados Unidos, que destacaram o direito de Israel se defender.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mencionar as mortes de menores na sexta, em pronunciamento por vídeo, quando também classificou o ataque de Hamas de terrorista pela primeira vez.
“Hoje quando o programa [Bolsa Família] completa 20 anos, fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel, mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e as matasse. Exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra, que só querem viver, brincar, que não tiveram direito de ser crianças”, disse no vídeo.
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A EXPLICAÇÃO É SIMPLES – Metade da população da Faixa de Gaza tem menos de 17 anos. Por isso há esse número enorme de crianças e adolescentes vitimados pelos bombardeios de Israel. É um banho de sangue, conforme afirmamos aqui na Tribuna. Não são os terroristas que estão sendo mortos, mas os palestinos, especialmente crianças e adolescentes, que não têm nada a ver com guerras de gente grande. (C.N.)
Faz parte da política “herodiana”(Gates & Soros & Má Companhia Ilimitada) de redução populacional mundial, via armas barulhentas(guerras, furacões e chuvas torrenciais) e silenciosas(vacinas e pestes).
PS. Vem mais, muito mais, até dizimar 66% da população mundial!
presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mencionar as mortes de menores na sexta, em pronunciamento por vídeo, quando também classificou o ataque de Hamas de terrorista pela primeira vez
O ladrão classificou o ataque e não o grupo amigo.
Acho que não assistimos o mesmo vídeo.
Coisas da imprensa
A batalha é terroristas do bem contra os judeus malvados.
Qual seria a estatística boa para o Hamas de Loola e da mídia freguesa, que morresse só os velhos e em número igual aos mortos de Israel?
Mídia canalha: Jornalista comente que no choque com a quadrilha só morreu um policial enquanto morreram nove bandidos assassinados.
Por falar em canalhice os acusadores das queimadas do Bolsonaro, o Nero amazônico, estão na muda e mudos com a fumaça que empesteia Manaus.
Macron, Greta e Di Caprio estão mais
na moita que joelho de freira.
A cara de pau dos pilantras nem treme.
“Psicopatas em desfile:
Líderes ocidentais cúmplices nos crimes de guerra e genocídio israelenses.”
SCF [*] https://www.resistir.info/palestina/editorial_scf_20out23.html
Em outro dia fui interpelado por atribuir ao livro sagrado o título de grande fábula em torno de um agrupamento humano.
Ora, é muito fácil cometer o assassinato de uma aldeia inteira e se defender dizendo que foram “ordens divinas”. Na mesma toada, o sujeito comete incesto e se diz que as filhas o embebedaram para terem relações com ele (Saramago afirmou que se o cara está tão bêbado que não reconhece as próprias filhas, então o “negócio” não sobe).
Um pouco depois, o sujeito traça a empregada e nasce seu primogênito. Anos depois, divinamente nasce o filho com a esposa. A divindade informa que as gerações de ambos (primogênito e “segundinho”, digamos) darão origem a dois grandes reinos.
Nos dias atuais, podemos afirmar que, sendo a divindade capaz de prever o futuro, saberia também o que aconteceria mais de dois milênios depois. Sabia e, mesmo assim, permitiu o nascimento dos dois geradores de “grandes reinos” (???).
Então quem são os dois culpados (pela ordem) do que acontece no Oriente Médio, em dias atuais ?
1) a divindade ( recuso-me a chamá-la de Deus), segundo os autores da fábula;
2)) a ONU.
Atacar o judaísmo e o cristianismo é fácil e permitido. Quero ver os brabos com a coragem de um Sir Ahmed Salman Rushdie, e chamar o Corão de Versos Satânicos.
Consta que alguns Aiatolás em visita a Moscou perguntaram ao Putin se poderiam construir uma suntuosa mesquita na Praça Vermelha, o mandatário russo aventou a hipótese se por reciprocidade poderia construir em Teerã uma vistosa catedral ortodoxa cristã.
Nada mais foi dito ou perguntado.