Deltan Dallagnol
Gazeta do Povo
O descrédito do Poder Judiciário continuará a aumentar e a crescer ano após ano, a não ser que reformas profundas sejam feitas no Supremo e em nosso sistema de Justiça. A cada dia surge um exemplo. Vejam o caso de um desembargador do Tribunal Regional Federal do Trabalho da 8ª Região, que cassou a palavra de um advogado enquanto ele utilizava a tribuna para defender o seu cliente, dizendo:
“Agora não vai se manifestar. Antes a democracia daqui do que a do Hamas, mas, se quiser, a gente adota a do Hamas também”, disse o desembargador.
ADVOGADA GRÁVIDA – Esse mesmo magistrado já havia viralizado poucos dias antes com uma outra polêmica: ele negou um pedido de adiamento de audiência que uma advogada fez em razão de ela estar entrando em trabalho de parto. O desembargador respondeu grosseiramente: “Gravidez não é doença. Adquire-se por gosto”.
Em ambos os casos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou a abertura de reclamações disciplinares para apurar as condutas do magistrado.
Mas não parece suficiente, porque não é. Continuaremos a assistir casos e mais casos de abuso judicial enquanto o maior abuso judicial de todos estiver acontecendo: aquele em curso atualmente no Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário.
UM MAL MAIOR – Casos como a grosseria do desembargador são apenas sintomas de um mal maior, que vem de cima, e que tem irradiado Supremo abaixo para toda a hierarquia do Poder Judiciário como uma enchente que devasta a terra após a abertura de uma barragem. No Brasil, o mau exemplo sempre veio de cima: abusos, arbitrariedades, corrupção e ilegalidades. Se os ministros do STF podem, por que os demais juízes não?
O descrédito do Poder Judiciário continuará a aumentar e a crescer ano após ano a não ser que reformas profundas sejam feitas no STF e em nosso sistema de Justiça.
Não basta o Judiciário brasileiro ser o mais caro do mundo (custando 1,5% do PIB quando na OCDE a média é 0,5%) e ser um dos mais inefetivos (a Justiça Criminal brasileira é a oitava mais inefetiva segundo o World Justice Project).
PERDA DE PRESTÍGIO – Nos últimos meses, temos visto exemplos de perseguição e punição de adversários políticos do governo, de agentes que lutaram contra a corrupção, incomodando poderosos, e até mesmo – pasmem! – das vítimas dos crimes.
Não é à toa que o Poder Judiciário é a instituição que mais perde prestígio, confiança e credibilidade perante a população. Num dos levantamentos mais recentes, a pesquisa A Cara da Democracia, publicada em setembro deste ano pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), observa-se que 36% dos brasileiros não confiam nem um pouco no STF, percentual que no levantamento anterior, de um ano atrás, era de 32%.
Se somarmos os 20% que confiam mais ou menos no STF, assim como os 15% que confiam pouco, os números indicam que pelo menos 67% dos brasileiros não conseguem ter plena confiança no Supremo, o que é um vexame para a Corte – uma verdadeira medalha de descrédito.
AVALIAÇÃO NEGATIVA – A avaliação da Justiça Eleitoral, representada pelo TSE, braço eleitoral do Supremo, não é diferente: 31% não confiam nem um pouco na Justiça Eleitoral, enquanto que 14% confiam pouco e 30% confiam mais ou menos.
O descrédito do Poder Judiciário continuará a aumentar e a crescer ano após ano a não ser que reformas profundas sejam feitas no STF e em nosso sistema de Justiça, tanto pela própria Corte quanto pelo Congresso Nacional, que parece ter acordado, recentemente, para a escalada inaceitável dos arbítrios e desequilíbrio entre Poderes.
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
Habitam neste MONTE OLIMPO, que é o judiciário brasileiro, falsos Deuses e Santos do Pau Oco. Onde a arrogância fere o cidadão, e a corrupção alastra-se numa metástase que asfixia toda a nação com seus 200 milhões de pagadores de impostos. Uma lástima.
Diga-me quem souber: POR QUE UM ADVOGADO QUE GANHA centenas de milhares de reais a cada mês, aceita assumir uma cadeira na alta corte ganhando salario de 50 mil?
O prestígio do Poder Judiciário está mais sujo que pau de galinheiro. k k k k
Quem nesse país acredita na dona Justiça Brasileira?
Asco, nojo dessa raça!!
Será que já tiveram prestígio?
Nem li o texto, é o agito tentando desacreditar o judiciário porque sabe o que pode vir contra ele e Moro.
É poder demais e nenhuma responsabilidade.
São dezenas de milhões de “processos” parados, sem prazo, lotados de erros, inúteis.
Se qualquer gaiato pleitear terrenos na Lua, em Marte, questionar o sexo dos anjos, pedir ao juiz que seu cachorro fale, questionar a Lei da Gravidade, qualquer outra loucura, o Judiciário brasileiro aceita e gera processos caríssimos e inúteis.
Deveria haver um mínimo filtro, respeito às Leis, aos contratos, à racionalidade.
O Judiciário brasileiro se tornou uma fantasia, uma piada pronta, caríssima e perdulária em um país pobre e com alta carga tributária e que apenas serve para enriquecer seus próprios membros.
Ninguém sabe de onde vieram esses “juízes” e “promotores” da omissão seletiva.
Por que não alterar a forma de provimento desses agentes políticos vitalícios, blindados, irresponsáveis, corporativistas e sem votos?
É poder demais e o CNJ e as Corregedorias apenas protegem e perpetuam as relações de abuso e de poder.
Não há controle, na prática, à atuação ilícita e danosa dos membros do Judiciário.
LORIAGA LEÃO chama Sérgio Moro, Dallagnol e Ciro Gomes às falas e as responsabilidades desafiando-os a provarem que são diferentes disso tudo que aí esta há 133 anos. Tudo a ver, se fôssemos todos e todas altruístas, empáticos, o nosso país seria o mais justo do mundo, a maravilha número 1 do Planeta Terra. Moro é contra o aumento da carga tributária, que, na prática, é o que vai acontecer com o tal de “Arcabouço” (o novo apelido da loucura pelo aumento sempre crescente da arrecadação para custear a loucura do aumento sempre crescente da gastança e da comilança do sistema mais furado do que queijo suíço) mas não abre mão do engordamento dos famigerados fundões partidário e eleitoral, emenda$ parlamentares e cia, abastecidos pela dita-cuja cesta de tributos, pra lá de extorsivos, operando assim tipo Lula, contra a Constituição em 88 e o real em 94, mas sobrevive na política face ao escudo de proteção de ambos. Moro e Dallagnol, se não fossem conservadores do sistema apodrecido, tipo Ciro Gomes, falam, falam, mas, no frigir dos ovos, são todos conservadores do dito-cujo sistema apodrecido, fariam um grande favor ao Paraná e ao Brasil se bancassem aí em Curitiba um Debate Nacional, comigo e eles no comando, sobre o que fazer pelo Brasil, doravante, de modo a torná-lo melhor para todos e todas, face ao fracasso retumbante da república do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com os seus golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais que aí estão há 133 anos, prestes a completar 134 anos, não obstante o prazo de validade vencido, há muito tempo, transpirando decadência terminal por todos os poros, com “máfias” infiltradas e dominando quase tudo, como denunciado e confessado, corajosamente, pelo Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. https://www.gazetadopovo.com.br/parana/reforma-tributaria-estados-receberao-ate-14-vezes-mais-recursos-que-o-parana-alerta-moro/?utm_source=facebook&utm_medium=midia-social&utm_campaign=gazeta-do-povo&fbclid=IwAR147xAipUuVotBx-UYTFlnLse649hImQ_0MDFbq9o6elCPB7ASbDURtmaw
O NOME DO ALIMENTO DO CÂNCER POLÍTICO NACIONAL É CENTRÃO E NÃO STF. Ao atacar o STF, Dallagnol desce ao baixo nível do bolsonarismo cujo delírio era ter um STF para chamá-lo de seu, ou STF nenhum, operando assim na contramão da evolução democrática da nação. Aliás, cá entre nós, não é o STF que reside banda podre do sistema, embora, às vezes, até mereça críticas contundentes, e até não está isento de ter por lá um ou outro elemento da dita-cuja. Não podemos esquecer que foi o STF quem peitou a patota do famigerado “Mensalão”, “Petrolão” e cia, valendo lembrar que a Lava Jato pegou o bonde anticorrupção andando, perdeu o controle, botou os pés pelas mãos, rendeu-se ao estrelismo e alguns dos seus membros arvoraram-se até em líderes revolucionários sem ter sequer um projeto de revolução, esquecendo-se que é Deus que aponta a Estrela que tem que brilhar e não os oportunistas de ocasião, de modo que de nada adianta atacar o STF, isoladamente, em prol do pior da política e da problemática nacional, muito menos sem apresentar o remédio certo da ora certa no lugar certo para resolver o conjunto da obra, como propõe a Revolução Pacífica do Leão com o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, a Estrela que, há 30 anos, Deus escolher para brilhar no Brasil, mas que, infelizmente, tem sido impedida de fazê-lo pelos operadores do sistema apodrecido que querem ser ele$ as estrelas, não obstante de araques.